Sobre “falar mal” de mulheres
Disseram que ando a “falar mal” das mulheres.
Devo esclarecer que não andei e não ando por aí a fazer isso. “Falar mal” é injuriar, dar falso testemunho ou referendar o que não existe; fantasiar negativa e destrutivamente sobre a vida de outros.
Em meus muitos dizeres, há às vezes tão somente críticas a certas formas de pensamentos e ações de (certas) mulheres, embora quase exclusivamente tenhamos dirigido muitas críticas àqueles a quem um tanto exageradamente conferimos status de “Homens”, graças aos seus mal-feitos ao redor do mundo no percurso da História.
Não posso dizer que nada tenho contra certos aspectos da cultura feminina em seus revolucionários intentos de pretender buscar reconhecimentos, “igualdades”, ao usufruto de certos direitos que, reconhecem muitas, são exclusivamente masculinos. Entretanto, mesmo com processos de inclusão em moda, ainda não podemos aceitar incluir participações de mulheres ao comprimento de certos deveres reconhecidamente da ossada e da musculatura do corpo masculino. Até onde sei, não admitimos mulheres soldados em missões de guerra, ou em outros muitos trabalhos considerados os mais arriscados e perigosos do mundo – embora em certos países do Oriente, entre outros, tanto as mulheres como suas crianças tenham já pegado em armas.
Na visão das mulheres acerca do ideal masculino, seu melhor representante não é o machão, propenso a comportamentos violentos a provar sua virilidade, embora mesmo novas mulheres, um tanto por questões atávicas, ao que parecem, ainda estejam naturalmente sujeitas a se sentirem mais atraídas por cafajestes do que por tímidos “bons moços”.
Entre aqueles, contudo, pode haver uns tantos disfarçados “feministas”, ou os chamados “neo-machistas” que, na verdade, procuram fazer “tudo” o que fazem as mulheres somente para mostrá-las que são capazes de fazer qualquer coisa melhor que elas.
Por causa de minhas eventuais críticas ao universo de valores femininos é que alguns pejorativamente consideram que gosto mais da companhia dos “homens” do que delas. E, de fato, muitas vezes prefiro a companhia dos amigos. Além de naturalmente sentir entre eles maiores identificações, mesmo quando bonitos, não sentirei qualquer desejo de beijar-lhes a boca ou de “possuí-los para sempre”. Os “homens” não são meus objetos de desejos sexuais e não me despertam paixões.
Quanto às mulheres, apesar de suas reivindicações a respeitos, são muitas as que, a despeito do valioso culto de aprimoramento do caráter, ainda se limitam a ter orgulho das curvas, volumes, entrâncias e reentrâncias de seus belos corpos-objetos – e mais quando os tem invejados por outras mulheres ainda como "os melhores patrimônios que possuem a caça de bons partidos”.
E tem razão muitas quando dizem a procurar tornarem-se mais bonitas, não para agradar aos “homens”, mas para irritar outras mulheres – já que, aos poucos, elas nos fazem sentir próximos da extinção, quer pelas variadas formas de relacionamentos homossexuais na atualidade, quer pelo desinteresse que, justamente, muitas mulheres andam a nutrir por esse projeto milenarmente irrealizado chamado "Homem".