Aborto, uma forma eficiente de reduzir os “delinqüentes”
No livro Freakonomics, “O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta”, Steven Levit, PhD pelo MIT, em parceria com o jornalista Stephen J. Dubner defende que a “Legalização do aborto” foi o responsável pela redução das taxas de criminalidade na Califórnia.
O aborto é uma questão de foro pessoal, que só interessa a quem optar por fazê-lo. Quando o aborto puder ser feito com segurança, não morrerão tantas mulheres.
Pelas condições precárias de vida a que estariam sujeitos durante a sua criação, os filhos indesejados, não amados ou criados apenas por mães debiloides, têm maiores probabilidades de vir a se tornarem DELINQÜENTES.
Em 1973, a Califórnia decidiu que o aborto seria permitido sem restrições, e outra Cidade, mesmo legislando sobre a biologia das mulheres, determinou que o aborto fosse proibido em todas as circunstâncias.
17 anos depois, na Cidade onde o aborto foi PROIBIDO a população assim como a criminalidade AUMENTOU cerca de 30%.
Já na cidade onde o aborto foi PERMITIDO, a população aumentou, mas a criminalidade DIMINUIU 45%, e também diminuíram as “crianças de rua”, os delinqüentes infantis, os filhos rejeitados, etc.
Como a maioria dos delinqüentes, dos desajustados e das “crianças de rua” são filhos rejeitados ou filhos criados apenas por mães despreparadas, ao descriminalizar o aborto e fornecer os meios necessários para que as gestantes escolhessem se desejava ou não ter filho, só as que estavam dispostas a se sacrificar pelos filhos, e a “investir” na sua prole pariram, e isso fez com que milhares de futuros delinqüentes nem chegasse a nascer...
Tanto a laqueadura como a vasectomia são meios eficientes de solucionar o problema dos que não deseja procriar, ou não irão oferecer aos filhos uma vida que valha a pena...
O que não pode é os fanáticos impor as suas crenças sobre a biologia das mulheres. Como a legalização do aborto não obrigará que quem não deseje abortar tenha que fazê-lo.
Viva a sua vida e deixe a dos outros em paz, pois nenhum estranho tem o direito de legislar sobre a vida ou a biologia das mulheres alheias, que não acreditam em Leis absurdas.