RENASCIMENTO

RENASCIMENTO

Renascimento ou renascença é palavra de origem francesa renaissance, que está associada ao ato ou efeito de renascer. Vida nova. Movimento artístico e científico dos sécs. XV e XVI, que pretendia ser um retorno à Antiguidade Clássica. Estilo que se caracteriza pelos abundantes ornatos dourados, largo emprego de arcos e florões, etc. Pertencente à, ou próprio da época ou do estilo da Renascença. O crescimento do comércio no Antigo Continente, a Europa se deu nos séculos XIII, XIV e XV, acabando por imprimir às cidades uma situação de vida mais dinâmica, porém agitada. A cultura já se anunciava e o desenvolvimento criava raízes desde os idos da Baixa Idade Média, e com o avançar do tempo foi ainda mais impulsionada com a nova vida ou vida nova nas cidades.

O renascimento trouxe um legado especial para os humanos que viveram naquela época, principalmente no Renascimento Cultural, mas queriam relutar afirmando que a cultura da época não era mais nada do que uma continuação da expansão cultural da Baixa Idade Média, por esse motivo eles batizar com o nome de Renascimento. Os seres humanos que estiveram presentes na época cultural supracitada queriam dizer que a cultura clássica Greco-romana havia falecido durante a Idade Média e logicamente renascida nos séculos XV e XVI. Foram esses mesmos homens que espalharam a ideia de que a Idade Média havia sido uma espécie de Idade das Trevas, uma forma de supervalorizar o período em que viviam. Muitos fatores contribuíram para o surgimento do Renascimento e o alavancamento cultural. Os homens passaram a usar com mais clareza as potências cerebrais humanas. Sem essa evolução mental jamais teriam alcançado o avanço cultural e consequentemente, o Renascimento.

Esse grande período para a humanidade também recebeu o nome de renascentismo e todos eles são sinonímias usadas para identificar o período da História do Velho Continente aproximadamente entre fins do século XIII e início do século XVII, mas não se tem uma cronologia certa, nem um contrassenso foi estabelecido para os estudiosos se oporem a essas datas. O final da Idade Média foi marcado pelas transformações em diversas áreas da vida humana, com isso estavas se iniciando o período da Idade Moderna, que apesar dessas transformações serem evidentes na cultura, economia, política, sociedade e na religião. Na ocasião houve a transição do período feudal (feudalismo) para o capitalismo, significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente usado para a descrição dos efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.

A Itália havia mantido vivas, as tradições da cultura Greco-romana, durante a Idade Média, como também a vida urbana nunca chegou a desaparecer por completo nesse período. Genova, Florença e Veneza mantiveram durante a Idade Média uma grande atividade comercial com o Oriente, comportando-se de maneira com uma vida independente permitindo a seus habitantes desfrutarem em pleno feudalismo, da liberdades desconhecidas em outros cantos da Europa. O Feudalismo, porém nunca chegou a se implantar totalmente na Itália gerando assim a classe que se chamaria de burguesa urbana, devido às atividades comerciais e artesanais bastante dinâmica e ativa. Tornou-se o centro dessa atividade quando nasceu uma nova forma de pensar, de se manifestar artisticamente.

As condições matéria ficaram garantidas para o desenvolvimento artístico tanto pelos burgueses, como pelos banqueiros que financiavam os empreendimentos dos reis e da burguesia. Antonio Pedro Tóta e Pedro Ivo de Assis Bastos contam com mais detalhes todas as nuanças que assinalaram esse período de muita importância para a humanidade. Segundo se vê na Wikipédia o "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendeu surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".

O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo.

Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações. A história mundial em todos os seus detalhes é muito rica e devemos estudá-la com o devido respeito e cuidado para não cometermos deslizes e mancharmos com viés errado e pernicioso. Senhor releva-nos se muitos de nós trazemos saudade e cansaço, assombro e aflição, quando nos envolves em torrentes de alegria. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT – DA AOUVIR/CE E DA AVSPE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 24/08/2010
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