Trabalho com diversão
Disc Jockey ou DJ’s. Assim, são conhecidos os profissionais que atuam em festas e eventos comandando o ritmo para a “galera” dançar. Esses profissionais, que misturam músicas e sons, surgiram na década de 50 e eram pouco conhecidos no setor da música. Na década de 70 começaram a ganhar espaços e entraram de vez no cenário da vida noturna. Hoje, eles deixaram de ser os simples tocadores de música e se transformaram em modificadores das mesmas com suas mixagens. Praticamente em todo evento há um Dj. Seja sendo a atração principal, como nas festas raves, tocando em intervalos de shows, animando festas de aniversários e casamentos, eles estão lá fazendo o que eles mais sabem: colocar a “galera” literalmente para dançar.
Quando se fala em Dj, logo vem as festas de músicas eletrônicas, mas o leque desses profissionais é bem amplo, conforme Com conta o Dj Renato Serafine, que trabalha há 6 anos nessa área. No início da carreira, Serafine apenas tocava Dance, porém com a necessidade do mercado ele ampliou seu leque de músicas e hoje trabalha com todos os ritmos. Segundo ele, cada evento tem um público diferenciado e que exige uma adaptação na questão musical. Quando monta um evento, seja ele casamento, festa de empresa ou aniversário, o Dj tem que traçar o perfil do cliente para não errar nas escolhas das músicas, conhecimento que se adquire com o tempo de carreira.
Há uma grande interação do público com esse profissional, pois o feed-back é automático, além de ter uma grande troca de energia. Seus finais de semana geralmente são agitados. Seu trabalho começa na montagem do som e do jogo de luz e nos testes para ver se tudo está ok. Nada pode dar errado, pois o som é responsável pelo sucesso ou fracasso do evento. Além de atuar como Dj, Serafine trabalha com instalação de antenas e com mecatrônica. Os preços de um evento varia de R$ 350,00 a R$ 1. 500,00. Tudo depende do que o cliente escolher. O pacote básico conta com um jogo de luz, fumaça, microfone com fio e o trabalho do Dj.
Já Bruno Stange, que trabalha desde 2008 como Dj , toca somente músicas eletrônicas. Ele começou aos 9 anos a tocar piano e atuou em algumas bandas depois de fazer aula de violão e guitarra. Mas o eletrônico lhe chamou mais a atenção, por depender somente dele para que o seu trabalho fluísse. Tocou em festas como Mahatma Lounge, Planeta Café, Sho Underground, Vibe Club, E-love, Mansão Chanpagnat. O Dj trabalha em média uma hora, mas pode variar dependendo do evento e do cachê. O retorno financeiro, segundo Stange, é complicado, pois para ele infelizmente no Brasil a arte e cultura não são valorizadas. “Mas dá para conseguir um dinheirinho e tudo depende do evento e da seriedade do contratante”, afirma. Para Bruno Stange, a interação do público é muito intensa, bem diferente de tocar em uma banda.