Apolo e Daphne

Quando sentimos amor ... o  imaginário  de  quase todos, ainda, está preso aos séculos passados. No amor romântico expresso em prosa e verso... romântico!
No casamento tradicional se inscrevem os  papéis sexuais, compromissos, expectativas e cobranças. Qual o significado de tudo isso? A quem serviu? Quanto equívoco cometemos em nome  dessa  for
ma institucionalizada de amar.
Por outro lado, nos  tempos  mais  recentes, a  mu
dança de olhar e entendimento  muito  se  deve  à cultura francesa , literatura, cinema, outras mídias, divulgando o amor erótico.
Ao movimento das mulheres, em  todo  o  mundo, reivindicando direitos iguais, inclusive ao prazer, à escolha dos parceiros. A separação do prazer e do sexo, da procriação.
À revolução sexual que deu a cada um a possibi
bilidade de novas escolhas.


Bem, esta canção é um ícone, do século passado, mas da parte que se insurgia e ousava. O novo, a provocação que não devemos jamais abandonar. Novas formas de sentir, de amar são e serão sem
pre possíveis é só não se acomodar... Dispam-se, agitem, suas almas e seus corpos vão agradecer.

Descubram o ritmo, hipnotizem, capturem e sejam capturados, mas... com delicadeza. Elegância, es
tilo. Isso vale à pena. Ah! se vale.

Requinte: nem tão depressa, nem tão lento...
Esta canção diz tudo que uma mulher espera 
do  seu amado, para se sentir capturada.
Paixão e sensibilidade. Sussurros. Gritos,
alguns... só por puro prazer; outros motivos,
por favor, do lado de fora e bem longe!

Façam esse dever de casa, já! e admirem 
a voz, interpretação da bela
Juliette Greco.
 


escribalice
Enviado por escribalice em 05/06/2010
Reeditado em 05/06/2010
Código do texto: T2300514
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.