Credibilidade... Onde?
No dia a dia, demonstramos euforia e indiferença aos “avanços” comunicativos em frações de segundos. Desta forma, através de informações resumidas, pensamos estar completamente bem informados de acordo com determinado meio de comunicação que transmite uma notícia que nem sempre é fiel aos fatos.
Isso ocorre por confundirmos – talvez por preguiça, desinteresse ou “falta de tempo” – credibilidade com a velocidade em que a notícia é dada ou até mesmo a tradição e forte divulgação de algum meio de comunicação. Esse pensamento surge, muitas vezes, como verdade absoluta por confiarmos em determinada empresa de comunicação que divulga a notícia, principalmente pelo fato de não verificarmos como essa é transmitida ou, ainda, de não buscarmos o diálogo interno e externo sobre o assunto. Geralmente, contentamo-nos com o que um telejornal “importante” diz, por exemplo, e colocamos um ponto final antes que qualquer senso crítico se aflore sobre o assunto referido.
Partindo dessa situação, nos sentimos dependentes de uma parcela da mídia que se acha dona da verdade por ter os “fatos” nas mãos (pois informação e conhecimento são importantes ferramentas de poder), mas nem sempre os propaga de forma imparcial, interferindo em opiniões de forma generalizada ao serem transmitidos. O papel fundamental da mídia seria informar para que o espectador pensasse e formasse uma opinião sobre os fatos e a sociedade e não induzir opiniões.