Empurrar a história (publicada originalmente em 7/10/2023)
Exemplos pululam na onda recente de estúdios cinematográficos de ou incluírem mensagem antes da exibição de determinados longas-metragens, com textos de “representações culturais desatualizadas”, ou fazerem remakes ou live-actions com a história alterada, beirando o ridículo, com o objetivo de se adaptar aos ‘novos padrões’. É a ‘Patrulha do Politicamente Correto’ (PPC), bandeira esquerdista-progressista, com a baboseira da ‘igualdade de gênero, etnia, sexualidade’.
Encontrei reportagens: ‘Disney coleciona títulos racistas e machistas’ (UOL, 2019). Chega a ser inacreditável, de tão patética. Clássicos como ‘O Nascimento de uma Nação’ (1915), ‘Os Três Porquinhos’ (1933), ‘... E o Vento levou’ (1939), ‘Fantasia’ (1940), ‘Dumbo’ (1941), ‘Você já foi à Bahia?’ (1945), ‘A Canção do Sul’ (1946), ‘Peter Pan’ (1953), ‘Alladin’ (1992), ‘Pocahontas’ (1995), ‘Toy Story 2’ (1999) e ‘A Princesa e o Sapo’ (2009) foram considerados maléficos, por motivos estúpidos. A PPC é longeva. Em 1995, a Folha de SP cutucava pelo oposto: achava exagero modificações nos scripts. Do mesmo jeito, esta gente quer nos fazer crer que falar ‘denegrir’, ‘esclarecer’, ‘a coisa tá preta’, ‘humor negro’, ‘lista negra’, ‘criado-mudo’, ‘judiar’ e até a pobre roupa ‘tomara-que-caia’ é pejorativo, machista, racista.
Em 2024 estreará ‘Branca de Neve’ com atores reais. A protagonista é morena (apesar de ser branca como a neve), a Rainha Má dá de mil a zero no quesito beleza, não há anões (substituídos por ‘criaturas mágicas’ para ‘evitar estereótipos’), e Branca não é salva pelo príncipe no final, pois é ‘mulher empoderada’. Haja paciência.
Elucidar é simples: a geração nascida nos anos 90-2000. Ao pensar que tem ‘a chave do poder’, com seus cabelos multicoloridos, pensamentos moldados pelos professores universitários, estes formados pelo gramscismo, querem ‘empurrar a história’: atirar no lixo a tradição, os valores, a família, transformando o planeta num ambiente tóxico, rancoroso, tal qual pregava a ‘Escola de Frankfurt’. Leiam o livro ‘Os Ungidos’, de Thomas Sowell, sobre as pessoas que creem estar acima das demais.