Teoria da conspiração? (publicado originalmente em 2/9/2023)
Depois de semanas de lockdwon, na pandemia, notei algo errado. Pessoas estavam, digamos, obedientes demais. Lembro da tese que elaborei: se a Organização Mundial da Saúde dissesse que para evitar a covid seria preciso andar de 4, como cães, estaria tudo bem, sem questionamentos. O tamanho do pavor facilitou a aplicação, com imagens de túmulos veiculadas pela imprensa e declarações amedrontadoras de ‘cientistas’ do calibre de Anthony Fauci, de posturas despóticas. O documentário ‘The Great Awakening: O Grande Despertar’ (2023, íntegra no youtube) complementa ‘O Que é uma Mulher?’, tema desta coluna semana passada.
Porém, é mais relevante por escancarar a governança global a que estamos sujeitos com mais força desde 2020, quando eclodiu a oportunidade do controle populacional. Dirigido por Mikki Willis, tem como espinha dorsal uma palestra dada nos anos 1960 pelo escritor George Edward Griffin sobre o, já naquela época, avanço do comunismo na sociedade americana. Com base na exclusão da liberdade, objetivo 1º de qualquer opressão, o filme analisa métodos dos governos tirânicos, como o chinês, por meio de depoimentos de refugiados, religiosos, cientistas, educadores, psicólogos, escritores.
Willis inicia a obra se desculpando: até 2016 amava Bernie Sanders, ultrasocialista, eterno aspirante a candidato a presidente dos EUA pelo Partido Democrata. Daí em diante, a fita mostra atitudes grotescamente tomadas, por exemplo, por Justin Trudeau (como se parece com Fidel Castro jovem...), primeiro-ministro do Canadá, as nefastas ideias do ‘Grande Reset’ do Fórum Econômico Mundial, cujo presidente, Klaus Schwab, é fanático, as barbaridades da China de Mao (atentem-se ao Sistema de Crédito Social e sua imitação do século 21, o ESG) etc.
Teoria da Conspiração? Desta vez não. Olhe em volta, saiba a diferença entre individualismo e coletivismo, se recorde de que andar na rua em 2020 era crime hediondo – sem máscara, merecia pena de morte. Estamos no meio das guerras política, econômica, cultural e, acima destas, espiritual. Duração: 101 minutos. Cotação: excelente.