Deus e o diabo e o encantamento do inferno.
Deus e o diabo, a hermenêutica do inferno.
Para você amar a Deus, antes tem que amar o diabo, prometer a sua alma ao diabo, oferecer a ele o paraíso prometido por Deus.
Deste modo, o verdadeiro céu é o inferno, muito cuidado Deus, ele não é tão bom, assim sendo, o inferno não é apenas o inferno.
Portanto, amar o diabo é perfeitamente correto, como ser ateu não ofende a Deus.
Se você dedicar toda a sua fé apenas em Deus, na prática você cultuando o diabo, metáfora de difícil compreensão, sem ajuda do diabo você não chega ao céu.
Deus e o diabo são grandes amigos, troncam entre eles, as almas dos seus admiradores.
Portanto, quanto mais fé você tiver em Deus mais próximo você está do inferno, Deus sabe que você precisar amar ao diabo, assim sendo, permite a você dedicar parte da sua vida ao diabo.
O ideal é você não amar o diabo, entretanto, se você não amar o diabo, não poderá ter fé em Deus, necessário ter sabedoria para compreender tal hermenêutica.
Quanto a mim sou um privilegiado, não preciso gostar do diabo, assim sendo, sou livre, todavia, para recusar o diabo tive que perder a fé em Deus, entretanto, não foi difícil entender que a fé é tão somente um representação ideológica.
Como não acredito no diabo, tudo bem comigo, todavia, sei que ele existe e está perto de você, grudado em ti, determinado a sua cognição, você deseja acreditar em Deus, entretanto, o diabo não deixa, então você força a sua mente.
Com efeito, você começa a cultuar Deus, porém, na prática o culto que a vossa pessoa pratica é louvação ao inferno, adoração ao demonônio, no entanto, sua imaginação presa a Deus, tudo que você está contemplando é seu caminho ao demoônio.
Deste modo, você reza para o diabo, pensando estar rezando para Deus, o diabo sabe quem é você, como é alienado transforma-se a alma metafisicada no próprio inferno.
Assim sendo, a vossa pessoa leva o diabo para outras pessoas, pensando que está levando Deus, é desta forma, a construção do seu paraiso.
Edjar Dias de Vasconcelos.