O que foi o Concílio de Trento.
Uma reação eclesiástica contra o protestantismo europeu, o Concílio teve início no ano 1445 na cidade de Trento Itália.
Terminou no 1563, apresentando um conjunto de medidas, com a finalidade de garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica.
Portanto, Trento determinou diversos aspectos da fé católica entre esses pontos ficou esclarecido, que a salvação da alma, não atendia a predestinação, como imaginavam os protestantes, a riqueza como garantia da salvação.
Portanto, a ressurreição era da alma e não do corpo, afirmação da Teologia agostiniana, hoje sabemos que não existe alma, apenas a cognição que foi confundida ideologicamente como se fosse a alma.
Para a alma ser salva dependia da fé e da caridade, não bastava apenas ter fé, doutrina protestante, entretanto, qual era fonte da fé, a bíblia sagrada, todavia, a interpretação hermenêutica da bíblia, tarefa exclusivamente dos padres.
O papa foi confirmado como sucessor de Pedro, sendo que Jesus Cristo confiou aos papas construção da Igreja.
Ficou também determinado que na celebração da missa na eucaristia, estava presente o próprio corpo de Cristo, sendo o vinho o sangue.
Foi elaborado um grande catecismo com os pontos fundamentais da doutrina católica.
Trento determinou a criação de seminários objetivando a formação dos futuros padres, a manutenção do celibato sacerdotal.
No ano 1231 a Igreja católica tinha criado os tribunais da Inquisição, com o avanço do protestantismo, a Inquisição foi reativada, sendo que a mesma elaborou uma lista de livros proibidos a leitura, quem não obedecesse poderia ser condenado a fogueira.
Com efeito, o Index librorum prohibitorum, a primeira relação dos livros proibidos em 1564.
Em síntese os principais aspectos do Concílio de Trento.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, Antigo Testamento, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.