A ESPOSA
Não é raro esposas ajudarem escritores nos seus trabalhos literários;algumas organizam as obras,digitam textos e até corrigem textos e provas . No caso da Colette e da protagonista deste filme ,Joan, ,numa magistral interpretação de Glenn Close,a história foi bem diferente.Elas eram as escritoras e eles,os maridos,apossavam-se descaradamente dos trabalhos delas e ,nominavam as obras e ganhavam prêmios e famas.Esta é a história deste filme,"A Esposa",cujo marido ganhou o prêmio Nobel de Literatura graças á obra dela,a eterna escritora escondida ,que além de todo o trabalho literário ,cuidava da casa ,do marido,até apanhando seu casaco e monitorando seus medicamentos.
Não,ela não era uma "ghost-writer",pessoas que escrevem histórias para outras pessoas a pedido delas.Ela era a dona da história que aparecia com o nome dele,e,para ele vinham os louros,o dinheiro e a fama.Enfim,Mr. Joe Castleman,( Jonathan Pryce) construiu um castelo de cartas ,fingindo - se de escritor,mas,sendo ,apenas ,uma fraude.
E,aquilo que já se murmurava (o que não falta no mundo da literatura são murmúrios e burburinhos) veio á tona graças ao maior prêmio literário recebido pelo escritor.O que salta aos olhos do espectador é perceber que não apenas o talento foi roubado,mas,também a essência de um ser humano como a Joan,embora algumas vezes isto tenha se repetido ,não como ficção como no livro da Meg Wolitzer, de onde se originou o filme,mas,na vida real ,como na história da Colette,cuja história verdadeira também foi contada pelo cinema e está em cartaz entre nós.
Desconfiados estavam o filho do Joe que assistia a mãe sempre escrevendo trancada num escritório tendo seu pai ao lado e o escritor frustrado Nathaniel Bone, (Christian Slater) porque queria a todo custo escrever a biografia do Joe e lhe dava uma marcação cerrada.Porque será que um homem cheio de vaidades como o Joe se recuse a ser biografado,por isso,o Bone começou a pesquisar sobre a vida dele e seu trabalho.
Houve uma altercação durante o voo e,como sempre,a abnegada esposa veio por panos quentes.
Nosso pensamento ao assistir o filme é tentar desvendar o mistério .Porque uma mulher bela,inteligente,carismática ,consente em servir a um homem mulherengo,sem tato,frívolo e vaidoso como um pavão,mas,sem nenhum talento literário.Na verdade ,acompanhamos a história através do olhar e da fisionomia de Glenn Close.O marido lhe roubou o prêmio Nobel,mas,creio que ninguém lhe roubará o Oscar de melhor atriz.
Esse mistério é o tema do magnífico filme que me tocou,me emocionou e quase me fez tropeçar nas escadarias do Fasano ,onde entrei com minha filha para espairecer um pouco.
Recomendo a todos que amam cinema e literatura.
Não é raro esposas ajudarem escritores nos seus trabalhos literários;algumas organizam as obras,digitam textos e até corrigem textos e provas . No caso da Colette e da protagonista deste filme ,Joan, ,numa magistral interpretação de Glenn Close,a história foi bem diferente.Elas eram as escritoras e eles,os maridos,apossavam-se descaradamente dos trabalhos delas e ,nominavam as obras e ganhavam prêmios e famas.Esta é a história deste filme,"A Esposa",cujo marido ganhou o prêmio Nobel de Literatura graças á obra dela,a eterna escritora escondida ,que além de todo o trabalho literário ,cuidava da casa ,do marido,até apanhando seu casaco e monitorando seus medicamentos.
Não,ela não era uma "ghost-writer",pessoas que escrevem histórias para outras pessoas a pedido delas.Ela era a dona da história que aparecia com o nome dele,e,para ele vinham os louros,o dinheiro e a fama.Enfim,Mr. Joe Castleman,( Jonathan Pryce) construiu um castelo de cartas ,fingindo - se de escritor,mas,sendo ,apenas ,uma fraude.
E,aquilo que já se murmurava (o que não falta no mundo da literatura são murmúrios e burburinhos) veio á tona graças ao maior prêmio literário recebido pelo escritor.O que salta aos olhos do espectador é perceber que não apenas o talento foi roubado,mas,também a essência de um ser humano como a Joan,embora algumas vezes isto tenha se repetido ,não como ficção como no livro da Meg Wolitzer, de onde se originou o filme,mas,na vida real ,como na história da Colette,cuja história verdadeira também foi contada pelo cinema e está em cartaz entre nós.
Desconfiados estavam o filho do Joe que assistia a mãe sempre escrevendo trancada num escritório tendo seu pai ao lado e o escritor frustrado Nathaniel Bone, (Christian Slater) porque queria a todo custo escrever a biografia do Joe e lhe dava uma marcação cerrada.Porque será que um homem cheio de vaidades como o Joe se recuse a ser biografado,por isso,o Bone começou a pesquisar sobre a vida dele e seu trabalho.
Houve uma altercação durante o voo e,como sempre,a abnegada esposa veio por panos quentes.
Nosso pensamento ao assistir o filme é tentar desvendar o mistério .Porque uma mulher bela,inteligente,carismática ,consente em servir a um homem mulherengo,sem tato,frívolo e vaidoso como um pavão,mas,sem nenhum talento literário.Na verdade ,acompanhamos a história através do olhar e da fisionomia de Glenn Close.O marido lhe roubou o prêmio Nobel,mas,creio que ninguém lhe roubará o Oscar de melhor atriz.
Esse mistério é o tema do magnífico filme que me tocou,me emocionou e quase me fez tropeçar nas escadarias do Fasano ,onde entrei com minha filha para espairecer um pouco.
Recomendo a todos que amam cinema e literatura.