80 anos de Superman (publicado originalmente em 13/10/2018)
Jerry Siegel (1914-1996) e Joe Shuster (1914-1992) se conheceram em Cleveland. Ficaram amigos e os fanzines de ficção científica 'O Guarda Avançado da Civilização Futura' começaram a ser publicados no ano de 1933.
Em sua terceira edição veio o conto 'O Reino de Superman', escrito por Siegel e ilustrado por Shuster. A trama era protagonizada por um ser humano possuidor de superpoderes por meio de uma rocha extraterrestre.
Em junho de 38, a dupla introduziu o Super Homem na primeira edição da revista Action Comics. A publicação marca a era de ouro das histórias em quadrinhos nos EUA. Estas 8 décadas serviram para aprimorar a parábola de Jesus Cristo: Deus envia o seu único filho à Terra e ele precisa lidar com os problemas do planeta para se virar.
Por isso inventa uma identidade falsa, a do repórter Clark Kent. Que engenhosidade é este personagem. Povoa as mentes dos aficionados por HQ por poder voar? Ou é o mistério envolto pela paixão platônica por Lois Lane que magnetiza seus fãs?
A pergunta-chave é: qual a razão de, até hoje, 2018, crianças, adolescentes, adultos ainda se encantarem por ele? Na horrível refilmagem de 2006, o artigo que dá o tão sonhado Pulitzer a Lane tem o título de 'Porque o mundo não precisa mais do Superman'.
Lembro que na época, neste espaço, logo após ver a obra, rebati com o texto 'Porque o mundo precisa do Superman'. Tenho um fascínio pela figura, posso confessar. Mas não tanto pelos quadrinhos, e sim pelos 4 longas-metragens rodados entre 1978 e 1987.
Se somar tudo, devo ter assistido ao quarteto umas 200 vezes, por baixo. No trailer do 1º filme, há só a imagem das nuvens e o céu, com a afirmação: você vai finalmente acreditar que o homem pode voar. O mês de dezembro de 2018 marcará os 40 anos de lançamento.