45 anos sem Bruce Lee (publicado originalmente em 21/7/2018)
O dia 20 de julho costuma ser sempre lembrado pelos fãs de artes marciais e da sétima arte também. A data faz referência à morte do ator, diretor e professor de artes marciais Bruce Lee. Em 1973, somente aos 32 anos, o cineasta deixou a legião de admiradores e chocou o planeta com o seu desaparecimento estranho e misterioso, a dizer o mínimo.
Nascido no Estado de São Francisco (EUA), no famoso bairro de Chinatown, como Lee Jun-fan, aos 3 anos foi para Hong Kong com a sua família. Conseguiu a dupla nacionalidade. Aos 18, voltou aos EUA e começou a ensinar a luta que tornou-o famoso.
Não tardaram os convites para que participasse de produções cinematográficas. Bruce Lee elevou o nível das obras e o patamar subiu outros tantos degraus no fim dos anos 1960, início dos 1970, quando ele estourou nas bilheterias com filmes como ‘O Dragão Chinês’ (1971), ‘A Fúria do Dragão’, ‘O Voo do Dragão’ (ambos de 1972) e ‘Operação Dragão’ (1973).
Antes, havia atuado em séries de TV– ‘Besouro Verde’ e ‘Batman’ – entre 1966 e 67. Quando criança, esteve nos sets e gravou alguns longas-metragens, esquecidos pela poeira do tempo. E isto segui na adolescência. Os movimentos ultrarrápidos, ágeis, inspiraram atores e atrizes de origem oriental a imitá-lo. Dois meses antes de morrer, desmaiou durante uma filmagem.
Era um edema cerebral. Aparentemente curado, analisava um roteiro a uma nova fita quando sentiu a forte dor de cabeça em 20 de julho. Foi descansar em seu quarto e de lá não mais saiu. O diagnóstico foi o choque anafilático, uma reação alérgica intensa ao remédio que havia tomado.
Uma coincidência trágica marcou o seu primeiro filho, Brandon. Também ator, morreu em 1993, aos 28 anos, devido ao disparo de revólver numa cena. Era para ser festim. Havia uma bala de verdade.