O Planeta dos Macacos.
Um romance do francês "Pierre Boulle", o mesmo que escreveu " A Ponte sobre o rio Kwai", e ambos geraram filmes famosos, e bota famosos nisso !
Trata-se de um antigo questionamento sobre a raça humana, o que nos faz diferentes dos demais animais, além da razão da qual somos providos, e a forma como usamos o arbítrio. Fala da herança genética, da evolução da raça, da liberdade ,e da liderança de uns sobre os outros.
Claro que o homem não vem do macaco, e Darwin nunca disse isso com essa intenção , tolo são os que o traduzem desta forma, pois o naturalista inglês se referia a "Teoria evolutiva", que hoje se estuda muito em 'Seleção Natural das Espécies", e com esta base sólida, o escritor francês apoiou-se para escrever o seu romance .
O homem não sabe mandar, ponto , sem vírgula alguma, nunca soube e nunca saberá, pode ser um doutor, formado em Harvard, que continuará não sabendo mais do que um camponês analfabeto, e isso é fato. A ciência não explica tudo, continuará havendo muitos mistérios entre o Céu e a Terra, e nisso "Shakespeare" estava certo.
O "Planeta dos Macacos", nos faz imaginar como sendo "bichos" no zoológico, num habitat, abertos a curiosa visitação pública, como fazemos com os animais, e nisso o autor monta seu argumento, o da superioridade humana, sempre apto a tomar as rédeas de tudo, o único animal que mata por prazer seu próprio semelhante. Fala de amor , e é o que mais odeia, fala em verdades mas pratica a mentira, gera discórdia, busca a superioridade sobre os seus iguais e oprime seus semelhantes...enfim, coloca a raça humana em xeque, inapta a cuidar do Planeta, e por isso no "futuro", quando já destruímos tudo, a Terra passa então às mãos dos macacos, cujos valores são mais puros e escondem a história dos seus antepassados a sete chaves, pois foram eles os que tiveram o contato com os humanos.
Confesso que só gosto do primeiro filme que fizeram, aquele com " Charlton Heston", que pegou a essência do autor, que na época ainda era vivo, depois ...sabe como é "Hollywood" ...sempre acaba confundindo arte com diversão, aí tudo vira pipoca na matinê de domingo.