DIVERTIDA MENTE

Avô coruja, guardo todas as tardes das sextas feiras para passear com minha neta.

Chamamos de “sexta legal”.

Vamos ao shopping, ao cinema, ao parque de diversões, à lanchonete e conversamos muito: criança tem diálogo inteligente!.

Foi assim que passei a ser fã do “Bob Esponja, o Calça Quadrada”.

Uma delicia!

Na última sexta fomos assistir ao filme “Divertida mente”, desenho da Pixar, o mesmo estúdio de “Toy Story”, “Procurando Nemo”, “Monstros S.A.”, etc.

Escrevo para dizer que, se você não assistiu "Divertida mente"... então vá!

Não estava preparado para assistir ao filme; considerei mais um tolo desenho animado, entre tantos.

A surpresa, (entre muitas que você terá ao ver o filme), é que o roteiro é ótimo, brilhante, e faltam adjetivos melhores.

Resumindo ao máximo, para não estragar a surpresa, o filme conta a história do que se passa na cabeça/cérebro da uma pequena menina, já no fim da infância.

O filme consegue dar “símbolos” concretos (e divertidíssimo) a todos os conceitos abstratos da psicologia que explicam a formação do nosso caráter.

Ali estão a raiva, o medo, a alegria, a tristeza e outras emoções, tentando dar sentido a vida de uma menina que vai entrar na puberdade e depois tornar-se-á adulta.

E como são importantes “a alegria” e “a tristeza”.

Compreender essa importância, (que é o objeto maior do filme), ajudará a nos compreendermos melhor, até, acredite, superar “depressões”.

Dito assim, parece complicado.

Mas não é, e é ai que mora o brilhantismo.

Depois de ver o filme fui procurar a ler a critica:

“O filme foi aplaudido de pé no festival de Cannes...”;

“Não é o melhor desenho animado de 2015, é simplesmente o melhor filme de 2015...”.

E outros elogios derramados por críticos de renome.

Assino embaixo; ou "em baixo", para deixar mais um adjetivo.

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Obrigado pela leitura.

Sajob - julho / 2015