34º Capítulo- A gravidez de Elizabeth.
No mesmo dia em que seus pais chegam de viagem Bete passa mal de enjoos novamente. Já fazia um mês que ela e George se entregaram ao amor, e umas duas semanas depois Bete começa a sentir uns sintomas diferentes. Um dia em que esteve novamente com George, um encontro muito rápido disse a ele:
-George estou sentindo uns enjoos e não consigo saber o que é. Me sinto diferente e percebo que não sou mais a mesma. George, sem entender ainda o que havia acontecido responde:
-Bete, você precisa descansar mais um pouco. Nestes últimos dias que Dona Sara viajou você tem se esforçado muito para tomar conta da casa. Percebo que sempre está um pouco irritada e sonolenta. Precisa descansar.
-Está bem meu querido George.Vou descansar. Eles se despedem e Bete vai para o seu quarto. Passaram-se mais duas semanas e Bete não sentia nada bem. Logo que sua mãe chegou, decidiu conversar com ela.Dona Sara foi ver filha no quarto, aquele dia , mais tarde para conversarem
Encontrei Bete um pouco preocupada e perguntou o que aconteceu com ela. Dona Sara já estava se recuperando com os medicamentos que estava tomando desde que estava em Denver. Mas queria saber o que sua por que sua filha estava tão indisposta. Bete abraça a mãe e começa a chorar. Depois diz um pouco constrangida:
-Mamãe, eu e o George nos pertencemos um ao outro. Já fez um mês que nos amamos. E depois disso, umas duas semanas depois comecei a sentir umas tonturas, enjoos, e não entendo o que pode ser.Já fez um mês e o meu costume ainda não veio.
Dona Sara abriu um largo sorriso e abraço a filha.
-Elizabeth, você está esperando um filho. Tudo que sente são sintomas de bebê.
Bete ficou aturdida: Um filho de George? Mas como ? Ela sentiu-se desolada. Seu pai a mataria.Ou mataria George. E agora?O que faria?
-Mamãe? E como o meu pai reagirá? Indagou Bete.
-Por enquanto descanse, filha. Acharemos uma solução. Mandarei servir um chá com torradas para você. Mas precisa descansar. Amanhã conversaremos novamente. E por enquanto guardaremos sigilo. A mãe abraçou a filha e foi repousar , estava ainda um pouco cansada também da viagem.Ao chegar ao quarto o Senhor Jacob pergunta: - O que essa menina tem que tanto passa mal? Dona Sara sente o ar faltar nos pulmões. Senta-se na beira da cama e responde. –É só um mal estar. Enxaqueca. Logo estará bem. O Senhor Jacob vira para o canto e logo adormece. Dona Sara ainda pensa em tudo que ela e Bete conversaram Está preocupada sim. Mas não pode falar ainda com o seu esposo. E sua filha não podia passar por aborrecimentos. Afinal, estava no início de uma gravidez. E ela queria um neto. Ansiava por isso. Por sua vez, George Alvin estava preocupado também. O que Bete poderia ter a não ser um mal estar passageiro. Aqueles enjoos, tontura, ...o rapaz martelava sua mente. Então um pensamento tomou conta de sua mente. –Será? Será que Bete estava grávida ? Um sorriso de felicidade passou no canto de seus lábios. Tanto tempo que ele queria ser pai. Sua primeira esposa não pode ter filhos, infelizmente morrera tão jovem. Mas ele apaixonara-se por Elizabeth, E se sua amada estivesse grávida mesmo , ele lutaria por ela e seu filho...ou filha. Aí recordou-se de quando vinha de Fort City e já imaginava nos filhos que teria com Beth. E se fosse uma menina, de olhos azuis, intensos como os da mãe, já sabia até o nome: Consagração. Mas ele conversaria com Bete sobre a possibilidade dela estar esperando um filho deles e ao falar do nome explicaria o motivo que já escolhera o nome.
Autora: Margareth Rafael