PROMETHEUS E OS ASTRONAUTAS DO PASSADO DE DÄNNIKEN
PROMETHEUS E OS ASTRONAUTAS DO PASSADO DE DÄNNIKEN
Sempre fui muito fã da literatura de Eric Von Däniken, em especial de “Eram os Deuses Astronautas”. O filme Prometheus materializou tudo isso, e para mim pareceu uma continuação das séries de filmes Alien e Predador, que tanto admiro pela qualidade sonora. O nome faz referência ao titã ou gigante Prometeu, que teria roubado o fogo do céu e entregado aos homens, sendo por isso expulso de Olimpo e condenado a ficar acorrentado em rochas e tendo fígado bicado por um abutre. De certo modo o filme começa muito misterioso, já ao mostrar um desses gigantes e um disco voador, prendendo a atenção do cinéfilo.
Prometheus é um filme que em grande parte se passa dentro de uma nave. Lembra em muito Pandorum nesse aspecto, e mesmo os filmes Alien, onde há sempre um robô atrapalhando as finalidades humanas. Aqui também o “siborgue” fica fascinado com um vírus alienígena, e mesmo com os “engenheiros”, gigantes que teriam o mesmo DNA nosso e que teriam nos criado. O filme faz a referência arqueológica e coisas que já vêm provadas pelos teóricos dos astronautas do passado, o que parece ter começado com Däniken e se difundido. A arca de Noé, a estrela que guiou os três reis magos, colunas de fogo, fumaça, rodas de Ezequiel, e muitas passagens da Bíblia e de outros livros sagrados forma assim segundo esses teóricos, meros contatos com extraterrestres, que vêm mantendo contato e nos adestrando há algum tempo, sem ter contato porém constante.
O filme se passa em torno 2090, e assim uma nave vai até uma lua que é tida por favorável a vida. Cientistas vão para lá e após acordar do sono congelado, e assim exploram uma caverna (que na verdade é uma nave alienígena), e assim enfrentam uma ventania de 200 km/h, tendo de retornar a nave. Porém um deles já contrai o vírus e assim acabam os momentos românticos do filme, que acalmavam o enredo. Mas há novamente aquele canhão dos filmes Alien e Predador, que forma baseados em descobertas arqueológicas, que representavam naves e astronautas. Talvez uma outra resposta para esses astronautas entre os homens primitivos tenha sido uma viagem no tempo, ou mesmo seres de dentro de nosso planeta, e não de outros planetas.
Por fim um ser alienígena é encontrado e nada amistoso, a esperança acaba e a luta entre seres continua, entre o gigante e os filhos dos deuses, os humanos. Uma nave tem de se chocar contra a outra e isso porque a Terra estava para ser destruída. Tudo acaba dando certo, apesar de aparecerem outros monstros daquela lua e assim as bestas se devoraram. Restou que a cientista procurou o planeta de origem desses “engenheiros” criadores da humanidade, e assim o filme acaba no mistério. Parece que essa é a metanarrativa de nosso tempo, e o raelismo já teria tomado a vanguarda em tal espiritualidade. E as revelações são muito convincentes, uma vez que de acordo com nossa mentalidade tecnológica, distante da visão medieval milagreira que ainda temos nas religiões tradicionais. Fato é que o filme é um dos melhores do estilo, senão o melhor, uma vez que somou tudo da mitologia Alien e Predador, e faz refletir muito nas crenças humanas, em suas angústias e esperança. Vai muito além da ficção científica com naves. Bom conferir.