POR QUEM OS SINOS DOBRAM?
Procurando no google poesias vi este artigo que amei, adorei o filme, gosto muito de Hemingway e achei bem interessante.. Até porque muitos pensam que a famosa frase: "Por quem os sinos dobram" falada no filme baseado no romance de Hemingway é da autoria do Hemingway...Aqui tem a resposta correta para essa frase e seu autor.
Vai no original em inglês, e a tradução logo abaixo. O filme interpretado por Ingrid Bergman e Gary Cooper nos papéis principais.
vale conferir...
John Donne, poeta inglês do século XVI, em seu famoso texto “Meditações XVII”, escreveu um belíssimo trecho, mais tarde usado pelo escritor norte-americano Ernest Hemingway em seu romance “Por quem os sinos dobram”, citação esta transcrita aqui em inglês, abaixo traduzida, que sempre me encantou:
“No man is na island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main. If a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if promontory were, as well as if a manor of thy friend’s or of thine own were. Any man’s death diminishes me, because I am involved in mankind; and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee”.
“Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”.
A razão de meu encanto pela citação acima não é apenas sua beleza poética, é seu sentido mais profundo: John Donne já sugeria que nenhum homem poderia existir sozinho. Ele afirma que nós somos todos interligados, e que a perda de um ser humano é também a nossa perda. Nesse mesmo sentido, a morte de uma pessoa é a nossa própria morte, ou seja, cada vez que os sinos dobram, a humanidade perde algo precioso: uma vida, e, com ela, toda uma história. O som dos sinos é um lembrete de nossa própria mortalidade, de nossa própria fragilidade.
Textos da Internet.