O ESPETACULAR HOMEM ARANHA - 2012

O ESPETACULAR HOMEM ARANHA

A respeito do “Espetacular Homem Aranha”, o filme... é espetacular!

Sinceramente, eu não acreditei na proposta, e até me decidi a não assisti-lo. Uma história que começasse de novo, do zero, achava muito, por tão pouco tempo; nem me esqueci ainda do anterior e da linda mocinha, que digo, assim, com todas as letras: me apaixonei. Uma nova Gwen Stacy e um novo Peter Park, me cheiravam como demais. Desculpa, vá, mas achei demais.

Entretanto acabei de assistir o Espetacular Homem Aranha, e é um espetáculo. Primeiro o filme não é idiota. O maior pecado de um monte de filmes é achar que quem assiste é idiota e fazem filmes idiotas, para gente idiota. Creio que essa mudança ocorreu depois do primeiro filme da Trilogia recente do Batman – soturno, negro, dark, um herói traumatizado, aliás, um dos meus preferidos. Um outro é o Red Richards, outro Superman e mais uma levinha...

O Peter/Aranha é o Andrew Garfield, nessa nova trama. A Gwen é a Emma Stone. Iniciando o filme e vendo os dois juntos, eu pensei claramente que tinha desandado o bolo. Imagine um bolão bonito, colorido, cheio de badulaques em riba, mas murcho e massudo. O que faz um bolo desandar? A estrutura, a massa, o fermento, necessitam de uma certa leveza, como na simplicidade de girar a colher, sempre no mesmo sentido de maneira uniforme. Movimentos bruscos, desordenados, ou descontinuados, ora lento ou rápido, pode fazer com que a estrutura seja abalada. E o cara, apesar de bonito e colorido, podendo até ser vestido com glacê na cor preferida, pode desandar. Aliás, eu fui na casa de uma conhecida arrumar o seu computador certo dia e a mãe dela me aparece com um bolo, meio doce, meio salgado de cenoura, que não me esqueço mais. A receita além dos ingris de sempre, leva sal. ...mas vamo voltar ao Aranha.

Outra coisa que observei e gostei no filme – eu não tinha dito que tinha gostado ainda, né? – foi que a Gwen é bonita, sensual, sem exagero, e não anda pelada. É isso mesmo! Não que eu tenha nada contra mulher pelada. Não me entenda mal, mas é que ela é o que é, sem apelação e a gente acaba gostando dela, mesmo com suas saias até o joelho – e que joelho, diga-se de passagem, só da pra ver isso também. Vamos nos contentar, não é nenhuma Gabriela, oi, acorda!

Agora vamos falar a verdade, o Aranha/Peter, com aquele cabelinho é uma coisinha de louco, né? O cara é magrelo, feio que dói. De novo - eu não me animei nem com os trailers, já tinha decidido não assistir esse filme nem morto. Ai, ta o filme legendado, em DVDRIP, num site TORRENT, 400 e trá-lá-lá megas e tal. Enfim, era muito mamão com açúcar.

Configurei o meu UTORRENT 1.8 (os outros não funcionam tão rápido) para não serem pegos pelo tal Shapping, que é o que atravanca o download, e que as empresas fazem, mas morrem de pés juntos dizendo que não, que é um meio de barrar os seus downloads, fazendo com que a conexão fique lenta. Morrem dizendo que não, mas quando vi, o aranha, pra baixar, 400 e pouquinhos megas por alguns sites direto, estava dando até quatro horas, em alguns, isso lá pelas 10 horas da manhã de um dia desses. Configuradinho o UTORRENT, o que antes estava dando até 14 horas pra baixar um filme de 1 mega, baixou o Aranha nuns 15 minutos, isso as 10 horas de um dia desses na semana. Configurado o UTORRENT, baixado devidamente o Aranha, agora tinha que assisti-lo.

E admirei-me com a trama, com os atores, com o enredo, com a trama, com os diálogos, com o enredo, com os momentos de quebra pau, com a trama, com os atores e até com um dos melhores momentos do filme - o segundo melhor, já digo já qual achei o melhor – quando a Gwen chora na porta do Peter Park, num dialogo mais ou menos: “Onde você esteve? Eles deram salvas de tiros. Dois professores meus foram. O Flash foi. Todos estavam lá, menos você.” Isso a mocinha derramando lágrimas e tal. Cenão.

A minha cena preferida foi a do Aranha voando entre os prédios. Só quem era fã de carteirinha dos desenhos, como eu, entendeu que alguns pulos foram cópias exatas dos desenhos. Mano, muito massa! Maluco! Sem falar que esse Aranha tinha aqueles artefatos no braço que soltavam as teias. Com botão no meio da mão e tudo.

Aos poucos o filme foi ganhando força e quando vemos estamos literalmente amarrados com ele até os dentes. Ai você não larga mais. E ai surge o vilão. O cara ainda não tinha aparecido, só veio lá pro meio do filme. O lagarto. Aliás, muito bem feito. A história é bem amarrada e numa primeira, assistida não há furos.

O diretor Marc Webb acertou geral. A coragem do cara é fenomenal, pois fazer um Aranha depois da trilogia do Sam Raimi, só sendo meio doido. O outro Aranha pra mim era definitivo. Mas essse filme cheio de efeitos especiais de primeira, um Lagarto sensacional e os vôos e pulos do Aranha, são uma atração à parte. O diretor tinha feito “500 dias com ela” e ninguém em sã consciência acharia que ele faria um filmaço blockbuster como esse. Esse Aranha tem cara de cinemão.

Outro ponto a favor, é que na trama, na história dessa história, tudo é meio plausível. Não é como a Supergirl, quando, no iniciozinho, a nave dela cai num lago e ela arrebenta a cúpula da nave, voando e já vestida como Super. Eu parei de assitir o filme ali mesmo. Nem sei que fim o trem levou. Não to nem ai, rebeldiei de vez.

O Aranha em si, como personagem é fantástico. Numa cena espetacular, enquanto espera encontrar com o Lagarto, dentro de um esgoto, o cara está deitado numa imensa teia, jogando no celular. Observe, as falas e o enredo, são muito bem trabalhados. O roteiro foi de James Vanderbilt (“Zodíaco”) e revisado por Alvin Sargent (do segundo e terceiro “Homem-Aranha”).

Temos ainda Martin Sheen e Sally Field, como os tios do Peter. Gostei do Rhys Ifans, que fez o Lagarto. O cara é meio o Médico e o Monstro, bom isso.

O começo, meio, já vi isso, engana muito, o filme é bom. Aliás, tem cenas que são espetaculares. O Aranha, a certa altura não consegue subir direito no prédio, onde o Lagarto estava aprontando outra das suas, pois tinha levado um tiro, na perna, a tensão da cena, as gritarias, o pau quebrando, veio, o negócio é bão.

Enfim, brincadeiras à parte, esse

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Paulo Sergio Lários

pslarios
Enviado por pslarios em 26/10/2012
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