Dando Amor e Água para Elefantes
É raro um filme me emocionar tanto como este filme me emocionou, a poucos dias atrás fui no circo com minha família e fiquei apaixonado por toda aquela sensação de espetáculo que o circo tem. Fui pra casa e fiquei dias com as cenas da apresentação na cabeça, parece que quando você esta vendo a apresentação no picadeiro tudo para. Este filme tem muito desta força do circo, essa paixão ou se preferirem encanto do circo.
O filme fala de um jovem estudante a ponto de se formar em veterinária, que perde os pais fica sozinho e acaba parando numa trupe de circo, ele fica escondido algum tempo em um dos vagões dos trens do circo ate ser descoberto e quando vai ser colocado pra fora ele fala que é veterinário e que pode ajudar com os animais do circo e acaba sendo contratado.
O primeiro animal que ele vai examinar é atração maior do circo um cavalo que faz um número com uma linda jovem e esposa do dono do circo. Ele descobre que o animal esta muito doente e precisa ser sacrificado. Sem a principal atração o circo passa por momentos de crise, ate que o dono arruma um velho elefante para que sua jovem esposa faça o número com ele. Mas ninguém consegue fazer o elefante obedecer e o dono contrariando sua esposa e o veterinário começa a agredir o animal, chegando a tirar sangue.
O grande lance do filme é o final, o circo pega fogo e numa cena espetacular o dono do circo tenta matar o veterinário, mas ele é assassinado pelo elefante que se vinga das torturas e ajuda o seu amigo veterinário.
Essa é a grande lição do filme você colhe o que planta, como já dizia o trecho de uma velha canção “vou plantar e colher”. O filme mostra muito bem isto. Em uma cena só, o dono do circo é morto pelo animal que ele sempre maltratou e o veterinário é salvo pelo mesmo animal que ele deu amor. Cuidado com o que você planta pôs é isso que você vai colher um dia. Vamos plantar amor nas nossas atitudes, no nosso falar enfim no nosso viver diário. Oferecer amor e um copo de água faz muita diferença no seu caminho pode crer nisso.