O Segredo de Broback Mountain.
O Segredo de Broback Mountain .
Vi um filme recentemente (todos viram há algum tempo, eu vi recentemente porque nasci de dez meses)que se chama “ O Segredo de Broback Mountain”.
Passa-se no interior dos Estados Unidos, onde a miseria impera, e impera forte e radical, sem saída.
Quando eu fui pra esse País, voltei dizendo que aquilo era mais comunista que a Rússia, tirante uma avenida de Manhattan e o Central Park, do lado onde morou John Lennon, e no apartamento dele, porque dentro do Central não se podia entrar a pé e passear porque as pessoas eram roubadas e assassinadas. Por lá eu só andei de charrete ( coisa que pouco depois a Lady Di, quando foi lá, quis andar também...rsrsrs). É o que eles podem oferecer: charretes, cavalos, do tempo das diligencias...
Ar quente ( aquecimento central ) é só pra gringo (nós) ver...Tenho uma conhecida, cujo marido hoje é adido cultural dos Estados Unidos e antes era lá professor universitário, com mestrado, doutorado, etc. dava aulas de Literatura Brasileira. Não tinha como professor universitário ar quente, pois o dinheiro não dava pra pagar.
Na tal da Manhattan , eu fiquei intrigada com o tanto de sirenes de bombeiros e ambulancias que gritavam nas ruas naquele inverno.Parei numa banca e vi uma das manchetes: casal morre queimado em apartamento. Perguntei às pessoas o que acontecia:. Me explicaram: como não têm dinheiro para pagar o aquecimento, fazem fogueiras dentro dos apartamentos.
Os índios norte-americanos pelo menos, usavam a fogueira para reunir-se em volta dela e contar historias, mandar mensagens e desenvolver suas comunidades, seus laços, sua espiritualidade.
Nada como um dia depois do outro. Temos que prestar muita atenção no que nos diz a historia. Quem são os verdadeiros derrotados por lá: os índios ou o homem branco civilizado? Os índios foram brutalmente dizimados, mas hoje está claro que perderam apenas uma batalha, não perderam a guerra...
Uma sociedade, que, como mostra o filme “ O Segredo de Broback Mountain”, imola seus filhos à sodomia, destruindo-os com culpas pois não tinham outra saída: ou se entregavam fazendo amor com as cabras, por um pouco de calor, ou se entregavam um homem ao outro, violentando sua natureza, de maneira tal que os dois ficam psicológica e emocionalmente tão afetados que um morre e o outro enlouquece.
Se a coisa parasse por aí, diríamos: fazer o que.
Mas não. Esse é o modelo que foi imposto ao mundo, tanto o ocidental quanto o oriental. Vide as paradas gays que hoje se multiplicam.
O que originalmente é uma violentação da natureza, um caso de necessidade extrema, de total falta de opção, até questão de sobrevivencia na mais dolorosa miséria e pobreza, passou para o mundo como modelo a ser seguido: o homossexualismo.