Thor

Mais um dos quadrinhos transportado para o telão

E como já de costume, cada vez com mais perfeição

Duro mesmo é o personagem transmitir simpatia

Grosso, arrogante, com o público não há sintonia

Mas é proposital, todo o enredo parte daí

Filho desobediente, fez besteira perto dalí

E em função disso, é punido com expulsão

E vai parar na Terra com a força de um trovão

Sem poderes, sai em busca do famoso martelo

Só o terá quem for digno, justo, correto, sincero

E o objeto vira atração, tal qual espada de Excalibur

Da qual ninguém possui domínio, exceto o rei Arthur

Mas é claro que o nosso herói dá a volta por cima

E nos faz, agora, torcer por ele, entrar no clima

Principalmente quando longe de seu planeta Asgard

Com um humor sutil, ótimo, que logo você perceberá

Sem paixão, lógico, o filme ficaria incompleto

Nathalie Portman, bem coadjuvante, no ponto certo

A ponte do Arco-íris quebrada, tal qual seu coração

Certamente, ponto de partida para uma continuação

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