NOSSO ADEUS A LIZ TAYLOR
Ontem recebemos a notícia internacional que nos informava do falecimento, aos setenta e nove anos, da consagrada atriz do cinema Elizabeth Taylor, um dos ícones internacionais das telas da década de cinquenta, considerada a década de ouro do cinema norte- americano.
Dona duma beleza ímpar, encantava pelos olhos de azuis fortes emoldurados por negras sobrancelhas na delicada tez intensamente alva.
Foi precocemente descoberta aos dez anos de idade já a revelar grande talento para as artes cênicas -cinematográficas.
Consagrada pelos grandes filmes da época, dentre eles os mais reverenciados da década de sessenta, "Cleópatra" e "Quem tem medo de Virgínia Woolf", depois dos quais Liz passou a ser a atriz mais bem paga do mundo.
Consta que atuou desde mil novecentos e quarenta e dois até dois mil e um, tendo recebido o Óscar da academia de cinema , por duas vezes, como melhor atriz principal.
Dona dum coração facilmente combalido por várias paixões casou-se oito vezes, inclusive DUAS VEZES com o ator britânico Richard Burton, deixando, dentre os tantos enlaces, filhos e netos.
Nos anos oitenta enveredou pela atividade filantrópica de luta contra a AIDS, após o desaparecimento de Rock Hudson.
Atualmente vinha com a saúde debilitada por insufuciência cardíaca e por dor crônica que a levou à cadeira de rodas, constando relatos de ter sido submetida a uma cirugia neurológica para retirada de tumor cerebral.
O mundo do estrelato perde uma grande referência da história do cinema, porém Liz Taylor, indubitavelmente, nos deixa magnânimo registro de sua apaixonante atuação artística.
Há estrelas que não se apagam nunca, dignas das perenes e holísticas constelações.
Nota de humor cautelar:
O cardiologista de Liz Taylor deveria tê-la alertado de que coração algum deste mundo resiste a OITO casamentos, muito menos a um deles em DOSE DUPLA. É marido demais para um único e tão frágil coração feminino...