Esteticamente falando, pode-se afirmar que Daniel Lewis é um dos homens mais belos do planeta – a revista inglesa Empire o elegeu um dos cinquenta homens mais bonitos do mundo no ano de 1990 – quanto as suas origens sabe-se ter nascido em Londres, filho de família influente; sua mãe - filha de judeus e atriz conceituada, de nome Jill Balcon; seu pai um poeta laureado britânico, de nome Cecil Day-Lewis; sua irmã mais velha, de nome Tamasin Day-Lewis, uma conceituada cineasta, documentalista e chefe de TV.
O seu pai, não denotava interesse pelos filhos, faleceu quando Daniel tinha 15 anos de idade. Day-Lewis, não sentiu a sua perda, e diante do fato, lamentou a própria falta de emoção e disse: – Gostaria de ter sido mais íntimo de meu pai.
Daniel cursou escolas públicas e deixou os estudos aos 13 anos de idade; apaixonou-se pelas artes dramáticas, conseguiu um papel no drama Domingo Maldito - John Schlesinger-, com empenho e dedicação buscou mais que apreender, pois, o que se aprende pode ser perdido, porém, o que se apreende, segue conosco – as minúcias do ofício.
O seu zelo profissional, e seriedade o fez, e o faz de fato, um dos homens mais belos do planeta. Após o seu primeiro papel, só voltou às telas dez anos após, quando se considerou amadurecido, e apto para expor o seu talento e técnicas. A representação, a dramaturgia, corria-lhe nas veias, porém, ele quis mais que isso, buscou si encontrar, para que pudesse representar e, assumir os seus personagens. A fama da família, certamente, lhe abriria às portas - ele foi além, buscou ser porta e ter a sua própria chave.
Atuou em filmes para a TV, conseguiu papéis irrelevantes no cinema, o seu coração ansiava por um papel marcante, impactante, que lhe permitisse colocar à mostra a sua versatilidade, e potencial interpretativo - um desafio, antes de tudo, para si. Enfim, aconteceu!
A sua chance de ouro surgiu com a proposta de atuação, no filme "Minha Adorável Lavandaria " que, viria impactar, a indústria cinematográfica americana. O filme em questão relata a paixão entre um inglês e um árabe – administradores de uma lavandaria. Por este, e outro filme lançado simultaneamente, de título: Uma janela para o amor, onde Daniel atua um personagem distinto, face ao primeiro, Day-Lewis recebeu o prêmio da Associação de Críticos de New York, de o melhor ator secundário do ano.
A partir daí, sucederam-se os convites para papéis marcantes.
Um dos mais impressionantes papéis de Day-Lewis, aconteceu no filme O meu Pé Esquerdo, show de interpretação, onde Lewis se negou, a sair da cadeira de rodas, onde vivia o seu personagem, mesmo nos intervalos cinematográficos - queria absorver mais e mais, das limitações de seu personagem – Christy Brown – um quadriplégico filho de uma família pobre, irlandesa. O personagem considerado, por todos, como que inútil teve em sua mãe, a Ms. Brown, o único apoio e reconhecimento, de ele ser um ser inteligente.
O único órgão funcional do corpo desse personagem, o seu pé esquerdo, que não o impediu de se tornar escritor e pintor.
Indiscutivelmente, esse filme, nos traz uma maravilhosa lição de vida, de superação tão bela, e grandiosa, quanto a de Daniel Day-Lewis buscando, sempre apreender, e se aperfeiçoar, visando dá o seu melhor – respeito para consigo, e para com o público.
A ele, os nossos aplausos!
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EstherRogessi.Escritora UBE,Mat.3963. Imagens Web. Fonte de pequisa: Sapo Saber, 13/02/11.