Qual é o seu Q.C? Ou o seu Q.R? Ou o seu Q.I.E?? E o Q.I.C do seu país??
Apenas testes de Q.I??
Porque os testes tradicionais de inteligência ou de Q.I não são abrangentes quanto à todas as facetas da inteligência humana, particularmente as "qualitativas": racionalidade, criatividade e inteligência emocional, eu estou propondo com esse texto ampliar sua capacidade de estimativa de potencial cognitivo justamente pela introdução dos testes faltantes. Então, também teríamos, além do quociente de inteligência, os quocientes de criatividade ou Q.C, de racionalidade ou Q.R e o de inteligência emocional ou Q.I.E. Ainda proponho por um quociente de inteligência coletiva ou Q.I.C, que se refere ao nível intelectual ou da cultura de uma cidade, região, estado ou país, não apenas com base em resultados de testes de QI tradicionais e de outros testes de inteligência de suas populações, mas também pelos seus níveis social, econômico/ecológico, cultural e/ou filosófico (intelectual e moral). E até acho bem pertinente compara-los metaforicamente com o funcionamento de um organismo, se uma sociedade tende a funcionar exatamente desse jeito. Pois os resultados mais esperados até poderiam surpreender muita gente, já que existem, atualmente, muitos países de "primeiro mundo" que têm adotado políticas francamente insanas, tal como às de incentivo ao multiculturalismo ou imigração em massa sem controle ou razão que realmente as justifique. Já em relação aos demais testes propostos, eu também tenho uns aconselhamentos: quanto aos testes de Q.C ou quociente de criatividade, adotar os que têm sido criados para avaliá-la, como o de pensamento divergente, mais uma análise pessoal de realização criativa, isto é, se a pessoa que está sendo analisada já apresenta algum trabalho desta natureza, e de buscar avaliá-la de maneira objetiva; quanto ao Q.R ou quociente de racionalidade, a minha sugestão difere da que estou fazendo para o Q.C, porque não aconselho adotar os testes de racionalidade que têm sido feitos, se não acredito que seja a melhor maneira de avaliar o nível de racionalidade, de avaliá-la por meio de perguntas sobre situações hipotéticas e específicas, e sim que sejam criados "testes" que analisem o nível racional de um sistema de crenças individual, por ser mais abrangente, na minha opinião, se podemos saber mais sobre o quão racional ou sensata uma pessoa está por suas crenças, pelo quão embasadas ou baseadas em evidências, fatos, ponderação... (eu fiz um texto demonstrando como poderia ser esse teste: "Teste de racionalidade") ; e, por fim, em relação ao Q.I.E ou quociente de inteligência emocional, sugiro pela adoção dos testes que têm sido criados para analisá-la, mas também sugiro o uso de outros métodos, se parece existir uma mitologia em torno desse tipo de inteligência, se o ideal não seria construir testes que realmente analisem essa capacidade, primariamente de reconhecer emoções próprias e dos outros, mas também, controle emocional, nível de empatia..., até para não confundi-la com nível de ajustamento social ou com tipo de personalidade, o primeiro dependente de fatores que não estão sob pleno controle do indivíduo, incluindo o segundo fator, se a inteligência emocional não é um tipo de personalidade, mas também de como a abordamos. Ainda acrescentaria um teste ou uma avaliação do autoconhecimento, que considero uma das capacidades mais importantes que podemos apresentar e desenvolver, por ser muito influente em como compreendemos e usamos nossas capacidades.
Como aconteceria essa expansão??
Os novos testes poderiam ser avaliados tal como são avaliados os testes tradicionais de Q.I, e em conjunto aos mesmos, pelo estabelecimento de médias de desempenho que seriam somadas e divididas com o número de testes para encontrar a média final. Poderia ser assim ou, então, pelo desempenho de cada novo teste, seria adicionado pontos à média dos testes de QI tradicionais. Por exemplo, pontuações altas em Q.C, Q.R e Q.I.E acrescentariam até 20-30 pontos. Ou pontuações baixas tirariam até 20-30 pontos... Ou nada disso e, ao invés de tentar expandir a capacidade de abrangência dos testes de Q.I e usar apenas testes de capacidade como meios avaliativos, abraçarmos a ideia mais sensata de adotar uma avaliação completa do indivíduo, que incluiria os testes tradicionais de inteligência e que também poderia incluir os novos testes propostos, além dos de personalidade.