Depois da Evolução das Espécies de Darwin vem o quê?
1) Evolução: a) Adaptação e Exaptação; b) Disrupção
2) Antropoceno: a) Antropogeoceno; b) Antropoluaceno; c) Antropomarteceno
1) Evolução: a) Adaptação e Exaptação; b) Disrupção
A Lua se formou a 600 milhões de anos, quando existia o supercontinente Colúmbia. Tal evento somado da inclinação do Eixo Magnético da Terra, levou as águas das marés oceânicas adentrarem com mais frequência os Continentes, provocando as mutações vertiginosas na Evolução Biológica – citada por Darwin. De tal monta foram esses dois fatores que já a partir de 541 milhões de anos tivemos a chamada Explosão Cambriana.
Todo esse processo é conhecido hoje como Adaptação Biológica. O "divisor das águas" na Paleontologia. De modo que, quando os Continentes tendem a se aglutinarem a evolução tende aos dinossauros (Adaptação). Porém quando os Continentes tendem a se separarem a evolução tende ao beija-flor (Exaptação). Todos e quaisquer comentários de pesquisas de Evolução Biológica, estão situados nestes entremeios.
A Exaptação tem origem no estudo da paleontologia, por meio de uma abordagem criada por Stephen Jay Gould e Elizabeth Vrba (1982), onde soluções mais complexas podem evoluir de estruturas mais simples, não por meio da adaptação, mas sim por meio de uma nova aplicação daquele determinado recurso. Um dos casos mais típicos da Exaptação é o da evolução das penas dos pássaros que evoluíram em função da necessidade de controle térmico, por meio da seleção natural (Charles Darwin), mas que evoluíram para uma nova função: VOAR!
Disrupção
Já a Disrupção ou Inovação Disruptiva, é também uma maneira diferente de buscar uma nova solução, baseada no conceito que foi analisado e definido por Clayton M. Christensen em 1995 e representa mudanças (“inovações”) de alto impacto e que redefinem cadeias de valor.
Nem toda inovação é disruptiva, por mais sucesso que ela venha a obter, mas atinge este estágio quando percebemos que os líderes de um determinado mercado reagem ao impacto gerado pela inovação, tentando manter o seu domínio de mercado (ex.: Uber vs. Taxi convencional).
Assim, a Adaptação, a Exaptação e a Disrupção são diferentes maneiras de buscar uma nova solução dentro da evolução.
Com o implemento da inteligência artificial e cognitiva, dentre outras, advindas da quarta revolução industrial, já dá para se afirmar que estamos saindo daquela época do Holoceno e adentrando na do Antropoceno.
2) Antropoceno: a) Antropogeoceno; b) Antropoluaceno; c) Antropomarteceno
Sendo o Holoceno a última Época do Quaternário, já se fala na Era do Antropoceno ou Era do Humano. A primeira fase da Era do Humano vai de 1800 a 1945 e corresponde, portanto, à formação da Era Industrial. A segunda fase vai de 1950 a 2000; sendo esta época chamada de “A Grande Aceleração”...
No momento estamos em plena Era Digital, da Máquina Inteligente (IA), da Indústria 4.0, etc..
No caso a Era do Humano será um Período Trinário (grifo meu). Subdividido, obviamente, em três épocas: Antropogeoceno, Antropoluaceno e Antropomarteceno.
Sendo o Antropogeoceno a menor Idade de todas as Épocas, na Escala do Tempo Geológico. Durando, no máximo, 25 mil anos.
Quanto às outras duas, já dá para fazer cálculos de suas evoluções com certa precisão.
Nesta época de continuidade humana na escala de tempos geológicos a humanidade funcionará como “apoio logístico”, enquanto a Máquina Inteligente (IA) é que ficará no “front da batalha”.
Primeiramente ela fará umas espécies de “ensaios” antropogeocenos, aqui, no nosso Planeta. Tais simulados servirão de base para levar a evolução biológica para fora do âmbito terrestre. É quando partiremos para os Antropoluaceno e Antropomarteceno. Na Lua e em Marte, respectivamente.
Porém esta é outra história...