INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A inteligência por si, só, já é um fenômeno intrigante. Imagine, quando o foco
é a versão artificial!
Há um bom tempo o assunto é debatido: primeiramente, discutiam o ser humano
capaz de pensar, raciocinar, decidir etc. A artificial existe, também há um
enorme tempo, a começar, por exemplo, pelas simples calculadoras e afins,
capazes de substituir pensamentos e cálculos humanizados!
Dá para se lembrar, muito bem, de pessoas que sempre preferiram utilizar
essas maquininhas, ao invés de pensar, para realizar problemas nada complexos.
Diziam que as pessoas deveriam utilizar a cabeça, antes de mais nada, pois,
corriam o risco de serem apenas pessoas incapazes, e para muitos, "burros". Já
que não sabiam resolver o mínimo das problemáticas, como denominá-los seres
inteligentes e pensantes?
A ciência encarregou-se de oferecer aos humanos, a possibilidade de pesquisar,
aprofundar nos estudos, enriquecer como humanos e realizar as mais poderosas
tarefas.
Em contrapartida, a tecnologia agigantou-se e propiciou aos, então, preguiçosos,
no tocante ao pensar, ferramentas para que suas atividades fossem realizadas
sem dor, cansaço, esforços: robotização. Foram oferecidas diversas abas para
que o instrutor de humanos direcionasse suas ambições, a fim de encontrar
resultados, no mínimo satisfatórios.
O tempo não permitiu que um ou outro lado parasse. Os bons humanos seguiam
firmes à busca de aperfeiçoamentos através de leituras, aulas físicas,
mentalidades sadias. As máquinas mecânicas foram adaptadas, moldadas e dentro dos
moldes. A presença dos exploradores e admiradores da preguiça ganharam pujanças
e se robotizaram, de verdade. Utilizam robôs em muitas situações.
Dá para elogiar feitos devido à influência artificial, como os aspectos virtuais
e suas disseminações abrangentes e as consequências na prática, no tocante aos bons
serviços proporcionados. É notória a satisfação em ouvir um texto, ao invés de
lê-lo. Às vezes, é melhor a segunda opção; dependerá do propósito de cada
interessado.
Outrossim, se comparar a qualidades das atividades referentes à mobilidade urbana,
não teremos tantos resultados significantes. A área urbana precisa ser melhor estudada;
e depende, abundantemente, em primeiro plano, de políticas públicas eficientes. Muitos
necessitam, de fato, de artificialidade, uma vez que, pensar e raciocinar não são
potencialidades ao alcance dos gestores,
A inteligência humana é inquestionável, é quase cem por cento insubstituível.
Dita, como sempre as regras básicas de civilização educada e criativa. A artificial
obedece aos sinais e são adaptadas, conforme as necessidades, principalmente dos
modelos empresariais; e exemplifico: um produtor agrícola, por exemplo,
prefere uma máquina mecânica, em detrimento de alguns funcionários humanos,
salvo aquele que lida ou lidará com a área tecnológica.
Há exemplos por todos os lados e o assunto, se aprofundado, trará certezas e
devaneios ao mesmo tempo. Tudo dependerá do ponto de vista, da rentabilidade
bastante lucrativa, das metas a serem atingidas para o bem ou para o mal etc.
O descarte da mão de obra, num momento como este, é simplesmente, absoleto.
Inteligência artificial poderá ser uma ótima aposta, mas não terá como comparar,
em igualdade de condições, com a humana: uma visa aos lucros, então, somente. A
outra necessita seguir com a própria sabedoria, para que todos sobrevivam, inclusive,
a que se intitula de grande feito a ser seguido.
Uma bela deixa, aos que vivem de feitos ilusórios, e uma tremenda frustração aos
que sempre imaginaram crescer mentalmente, para solidificar a sua capacidade de andar
com os próprios pés, e pensar com a própria cabeça!
Nilceu Francisco é Professor, Escritor, Jornalista, Ambientalista, Poeta.....