INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - RUMOS

Escrevi este comentário para um texto do poeta José de Castro,

cujo título é REFLEXÕES SOBRE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL,

postado na sua página no Facebook.

 

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – RUMOS

(Dirce Carneiro)

 

Bravíssimo grande poeta.

Pensemos, reflitamos, alertemos e escrevamos antes que seja tarde.

Antes que sejamos engolidos pelo “imponderável anunciado”.

Já estamos à mercê de IAs que decidem a vida, a morte, nosso tempo, nossa saúde, nosso dinheiro, nossas relações sociais, a cultura, a escola.

É usual, em bancos, instituições, o sistema estar fora do ar e esperarmos 3 horas numa fila, ou ir embora e voltar de novo, de novo...

Ouvimos dizerem que “é o sistema quem responde, quer e julga”

Noutro dia meu filho mostrou-me um Poetrix composto por esse sistema.

A pedido do leitor, o CHTGPT, mencionado no artigo de José de Castro, ele definia e compunha o poema.

Definição com algum acerto, mas não completa, a composição era falha.

Cadê o encantamento, cadê a dimensão que nos tira do lugar comum e do óbvio ? Não havia.

Porém, o fato de o sistema ser capaz de saber o bem básico, mesmo sendo precário, despertou admiração do meu filho. É aí que mora o perigo. Esse canto da serpente mínimo e precário, prevalecer.

Será que sistemas fazem autocrítica de si mesmos ou evoluem?

Sentem, choram, riem, se entristecem porque o verso ideal não veio? Ou se rejubilam por serem capazes de arrotar arranjos frios e mecânicos com caracteres linguísticos?

As máquinas nivelarão por baixo a cultura, aliás fenômeno que já está acontecendo, mesmo entre humanos. Serão estes a alimentarem o sistema?

Temos perguntas, algumas respostas e aos olhos da experiência do que está acontecendo, podemos dizer que temos certeza sobre o muito do que poderá vir.

Aqui têm vários questionamentos, incertezas.

Será que Alexia tem as respostas?