Nosso DNA e RNA na Era 4.0
Alguns malucos da Era 4.0 verificaram que esse tal gene, como unidade estrutural de expressão genética, simplesmente não existe nos cromossomos do DNA. Que o suposto gene não passa de mais um RNA, dentre outros, contido no ribossomo da célula e não em cromossomos do núcleo do DNA. De modo que estão querendo formular um novo nome para essa “crise do gene” além dos que já existem, tais como RNA mensageiro, RNA transportador, etc. A dúvida está em se colocar o nome RNA maduro ou RNA adulto. Todavia o maior dos problemas é que, isto, vai bagunçar as bibliotecas do mundo inteiro. Ter que alterar o nome - no caso, nos livros.
Uma explicação “menos biológica” talvez situe melhor o leitor:
Nosso DNA pode ser comparado a um livro de 1500 página - com seus códigos genéticos: Agnaldo Timóteo (AT), Gal Costa (GC), etc. - e o RNA comparado a uma página contendo o sumário desse livro.
Acontece que nós temos 200 tipos de células no nosso corpo. Cada célula com suas funções específicas. Sanguínea, óssea, adiposa, etc.
Sendo que, cada célula, na sua especificidade, possui o tal livro em código (DNA fixo no núcleo) de 1500 páginas.
Idem para o sumário do livro. Um RNA móvel, de uma página, fora do núcleo da célula.
Pois é!
Cabe ao RNA, na sua condição peculiar, estar constantemente se movimentando dentro da cozinha (ribossomo) de sua respectiva célula, buscando abastecê-la de suas necessidades básicas alimentares. Uma célula óssea, por exemplo, necessita mais de alimento a base de cálcio que uma adiposa.
Daí as várias etapas pelas quais passa o RNA: mensageiro, transportado, ribossômico...
Sendo o último desse o RNA “bate pronto”; o dito RNA adulto ou maduro...
Cujo visa, como etapa final, transformar os “aminoácidos essenciais” em proteínas.