Eles estão entre nós - a tecnologia e a eliminação de empregos
O século XXI, notadamente marcado pela densa presença do avanço tecnológico, trouxe o desenvolvimento potencial de máquinas inteligentes: telefones portáteis, carros autônomos e computadorizados, robôs que realizam funções antes desempenhadas pelo homem. Até que ponto esta "quarta revolução industrial" pode interferir negativamente no mercado de trabalho mundial?
Nos últimos anos, setores econômicos da sociedade civil e pesquisadores de respeitáveis universidades debatem sobre a crescente robotização das vagas de emprego. A tecnologia foi criada, sobremaneira, para tornar mais prática a vida das pessoas, contudo, estamos diante de uma nova realidade pós-moderna: se acerca de 17 anos o avanço tecnológico indicava uma localização em latitude e longitude, por meio do GPS, hoje esse mesmo avanço disputa vagas de emprego com trabalhadores constituídos de fibras musculares e inteligência. Além disso, a substituição do material humano pelo uso de robótica, desemprega milhares de pessoas em setores pontuais de cada indústria, revelando um aspecto negativo e prejudicial de um suposto progresso concentrado na tecnologia. É o caso, por exemplo, da Agroindústria brasileira, localizada no Centro-Oeste do país, visto que esta agricultura intensiva e exportadora busca uma larga produção num curto espaço de tempo, todavia, a intuição humana e o conhecimento jamais serão automatizados, cabendo à humanidade o dever de atualizar-se frequentemente.
Portanto, medidas são necessárias para resolver esse problema. Logo, o Ministério do Trabalho, em conjunto com as industrias e empresas privadas devem capacitar os trabalhadores por meio de cursos de aperfeiçoamento nas suas áreas de atuação, a fim de elevar a motivação do funcionário e torna-lo cada vez mais produtivo.
Pedro Caria Santana