UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PLANETA TERRA SOBRE VÁRIOS FACTORES SOBRE AS FUNÇÕES BIOQUÍMICAS DA VIDA ENTRE SUAS RELAÇÕES COM A NATUREZA

Eu venho estudando em minhas concepções uma forma mais extinta para decifrar a vida sobre um grande e estimado desenvolvimento de minhas pesquisas sobre talvez um grande trabalho bem favorável que eu boto como ponto de partida toda relação e origem com a vida e sobre o grande desenvolvimento do universo até o planeta terra em que poderemos quase distinguir a sua origem e passagem atômica entre suas grandes transformações com a natureza em que eu explico em minha dinâmica que existe acima de nós um imenso espaço que nele foram tomadas todas as transformações do universo sobre a terra e quanto os seres terrestres que também pode-se se ter uma síntese de sua relação com a natureza que poderíamos classificar sobre uma grande dinâmica que fica sobre uma alquimia atômica que em tudo e de tudo poderia se ter nascido a vida e vamos falar sobre uma Química mais ou menos estática que raramente não compreendermos atômica mente suas probabilidades que em meu pensar tudo esta sobre uma grande concentração de elétrons, nêutrons, íons, prótons e outros elementos que tudo esta sobre uma propagação das ondas de rádios pra lugares longe da terra por conter íons e elétrons e as ondas de rádios são refletidas a partir da ionosfera que é a parte superior da atmosfera terrestre onde se realizam a ionização situada acima da estratosfera que é a camada da atmosfera terrestre situada aproximadamente sobre 11 quilômetros e 50 quilômetros de altitude entre a troposfera e a ionosfera que me faz pensar sobre as camadas da atmosfera em movimentos de rotação e translação que pela química nuclear podemos vê a transformação sobre troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera e elas não se distribuí em de forma igualitária e suas distâncias vária de acordo com as densidades dos elementos químicos e é aonde se transforma toda química causando um efeito contraditório ao planeta sobre a crosta e solo e pedras que se formalizam a construção do nosso planeta e assim possamos pesquisar a dinâmica da alquimia que se comprimem sobre um grande desenvolvimento do mundo causando um efeito mais atômico sobre a vida e assim séria o nosso universo que pulsa e repulsa sobre movimentos de rotação e translação se formando pela química nuclear toda manifestação alquímica dos átomos que se viram da água as rochas causando um grande fluído de minério e outros elementos químicos e a natureza quer tomar espaço sobre a vida e a dinâmica do universo está sobre as suas funções e reações que um núcleo pode criar se criando um elemento e dando vida ao espaço e assim se formou a terra e os planetas se alinharam sobre uma relação com a natureza atômica da vida e poderemos prescrever essa história mais ou menos sobre uma grande criação da vida e assim se combinam todas partículas em moléculas e se viram em um átomo na menor fração de um elemento e possamos compreender a vida e digo que a Química entra em ciclônio com os planos matérias vindo do lado elétrico do espírito e se combinando sobre um corpo denso ou sutil que ma física possamos desvendar onde tudo possa ter começado entre funções químicas e atômicas sobre os movimentos de translação e rotação que se gira o planeta e assim estaremos sobre o grande desenvolvimento de um átomo sobre grandes cargas de elétrons e saídas de escapes que se criou os planetas e é por ai que atômica mente poderemos prescrever na vida sobre as suas ressonâncias.

Eu quero falar sobre os elementos naturais que se apresenta na estratosfera que nela se encontram o ar para plantas e animais e podemos classificar ma geofísica como a camada da atmosfera terrestre e nela assimilados a química mais sutil quanto a alma que é sutil e se formaliza entre um procedimento nuclear passando do estado de oxigênio que entre a funções orgânicas se exerce a ar sobre as relatividades do espírito como criador da existência a quem da a vida e tudo pode e se transforma em um átomo de oxigênio entre cadeias carbônicas e ele é um elemento químico de número atômico 8 e símbolo O o possamos também vê a estratosfera é a segunda camada mais próxima da terra e nela encontra-se o gás ozônio responsável pelas barreiras de proteção dos raios ultravioletas mais conhecida como camada de ozônio e também a mesosfera e caracterizada por ser muito fria e uma vez com a parte de contato com a estratosfera é um pouco maia quente. Ponto de troca de calor ambos as duas e a termosfera é a camada de atmosférica mais extensa e o ar é escaço, por isso absorve facilmente a radiação solar e a exosfera é a camada mais longa da mais e é composta por gás Hélio e hidrogênio em todas as relatividades possamos verificar sobre um tríceps aspecto que estamos mostrando que o próprio planeta e seus elementos se consistem em uma extraordinária massa de peso atômico em relação nuclear com toda natureza terrestre e quando suas funções químicas estão favorecidas pelas grandes elementos nuclear que componde toda a existência da vida e quero deixar bem claro que se é dos elementos naturais que se obtém todos pesos atômicos e que tudo provem de uma grande transformação química e nuclear para se estabelecer um núcleo consistente em um átomo chamado de terra que é simplesmente o nosso planeta e aqui possamos entender todas as causas e consistências de uma grande formação eletromagnética e magnética que se desenvolvem dando prioridade e vidas ao mundo pela consistência da criação e relação da natureza e quero falar sobre o começo do mundo e foi logo como tudo começou do nada a uma grande pulsação e explosão que se crio-se a vida quimicamente sobre a força contínua do universo que se esquentou e explodi-o dando origem a toda relatividade da vida sobre grandes funções químicas que prescrevemos sua história na física e assim se criou-se a vida na terra e o mundo nasceu para com todos segundo os ensinamentos da bíblia ficando sobre a parte científica da existência do universo.

Big Bang: entenda a teoria da origem do Universo

Big Bang: entenda a teoria da origem do Universo

21 de setembro 2020

Por PRAVALER

Um dos temas mais cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos vestibulares de todo o país é sobre a origem do Universo, conteúdo essencial em matérias do ensino fundamental e médio. Por conta disso, e pensando sempre em ajudar você na hora da prova, resolvemos desenvolver esse artigo com uma das teorias mais válidas a respeito do assunto: Big Bang.

Em primeiro lugar, é importante lembrar que existem somente duas teorias válidas a respeito da origem do Universo: a evolucionista, também chamada de científica, e a criacionista, dada como religiosa. Como religião baseia-se em crenças diversas, a segunda não faz parte da cartilha escolar e, por isso, está fora das provas. Com isso, nos resta o entendimento da teoria evolucionista, cobrada nos processos seletivos das faculdades.

Para a ciência, o Universo teve o seu início em um processo chamado de “Big Bang” e, a partir dele, foi se expandindo. Essa teoria do Big Bang, no entanto, diz muito mais a respeito da ideia de evolução do que a explosão em si, já que as circunstâncias do acontecimento são desconhecidas. Para os cientistas, essa explosão partiu de uma única partícula com densidade infinita (que, inclusive, ultrapassa as leis de espaço e tempo).

Ficou interessado e quer saber mais sobre o assunto para mandar bem na prova do Enem? Continue a leitura e fique por dentro com a gente!

Neste artigo você vai encontrar:

O que é a teoria do Big Bang?

Quem criou a teoria do Big Bang?

Fundamentos do modelo do Big Bang

Relatividade geral

O princípio cosmológico

Principais aspectos da teoria do Big Bang

O começo de tudo

Período inflacionário

Universo opaco

Universo transparente

Colapso gravitacional

Formação das galáxias

A teoria do Big Bang pode ser extinta?

Resumo do Big Bang para o vestibular

O que é a teoria do Big Bang?

O que podemos afirmar é que a teoria do Big Bang é – se não a única – a teoria mais aceita no meio científico, mesmo na atualidade, para a explicação sobre a origem do Universo. Ela sustenta a ideia de que, como vimos acima, o Universo surgiu por meio da explosão de uma partícula única, chamada de átomo primordial, e ocasionou o cataclismo cósmico. Tal ocorrido se deu há cerca de 13,8 bilhões de anos e afirma, inclusive, que o Universo se mantém em contínua expansão.

Por isso, apesar do termo “Big Bang” nos remeter à ideia de explosão, não é sobre isso que se trata a teoria, mas sim de uma expansão originada a partir de um estado minúsculo para o que, hoje, chamamos de Universo. Ou seja, a teoria do Big Bang não tem a intensão de explicar a origem de tudo, mas de nos fazer entender como essa explosão se transformou e se mantém em constante expansão.

Quem criou a teoria do Big Bang?

A teoria do Big Bang foi proposta em 1920 pelo padre jesuíta e astrônomo Georges-Henri Lemaître (1894-1966) e, originalmente, foi chamada de hipótese do átomo primordial. Tempo depois, a hipótese foi tomando forma e desenvolvida pelo físico russo George Gamov (1904-1968). Para o cientista, uma das principais ideias foi a de que a formação dos núcleos atômicos do Universo deixava rastros de radiação detectável, em faixa de micro-ondas.

Lemaître, ao propor a teoria, levou em consideração os estudos a respeito da teoria da relatividade geral, de Albert Einstein (1879-1955), que já havia sido explorada pelo matemático russo Alexander Friedmann (1888-1925), porém, em uma interpretação muito mais matemática do que física para a expansão do Universo. Lemaître ultrapassou os estudos do matemático e buscou explicar a explosão do átomo de uma maneira muito mais robusta.

Mais tarde, os estudos de Edwin Hubble (1889-1953) reforçaram a ideia de que as galáxias se mantêm em afastamento por todas as direções, completando ainda mais a teoria do Big Bang. Esse estudo identificou que, quanto mais distante uma galáxia estiver, maior é a velocidade com que ela se afasta de nós, definição chamada de Lei de Hubble.

Fundamentos do modelo do Big Bang

Para entender um pouco melhor os princípios básicos da teoria do Bing Bang, é importante ter em mente que o modelo se apoia em dois pilares fundamentais. Explicamos um pouco sobre cada um deles logo abaixo:

Relatividade geral

A teoria da relatividade geral é imprescindível para os estudos da evolução do Universo. Em 1905, Albert Einstein propôs tal teoria postulando que a luz, no vácuo, possui velocidade constante (independente da fonte), que a massa tem dependência da velocidade, que o tempo se dilata ao longo de um movimento de alta velocidade, que energia e massa se equivalem e que matéria alguma se move mais rápido que a luz no vácuo.

Indo além, a teoria da relatividade geral apresenta a gravitação como a ação das massas sobre tempo e espaço, resultando em alterações dos corpos e demais propriedades físicas. Podemos dizer então que, em resumo, na teoria da relatividade geral, Einstein afirma que a relação entre espaço e tempo é alterada conforme a matéria.

O princípio cosmológico

O princípio cosmológico parte do princípio de que o Universo é homogêneo e isotrópico, na qual o primeiro significada que, em grande escala, a densidade média do Universo é igual em todo o Universo e, o segundo, refere-se à aparência do Universo, afirmando ser ela a mesma em qualquer direção. Em conjunto, homogeneidade e isotropia implicam em uniforme. Ou seja, no Universo, não há direção nem lugar especial.

Teoria Do Big Bang Principio Cosmologico

Principais aspectos da teoria do Big Bang

Depois da teoria de Lemaître, outras observações astronômicas começaram a aparecer. Um exemplo é a observação divulgada por Edwin Hubble (1889-1953) sobre o movimento das galáxias. Segundo o cientista, as galáxias se distanciam umas das outras em todas as direções de espaço e em alta velocidade. Indo além, essa teoria foi evidenciada por uma descoberta dos físicos Arno Penzias e Robert Wilson a respeito da radiação cósmica, o que reforçou ainda mais a hipótese do átomo primordial.

Com tantas descobertas, pôde-se concluir que o afastamento das galáxias é consequência de um Universo em expansão, como proposto em hipóteses anteriores, e que a radiação de fundo faz referência a um ponto de início, uma partícula densa unificada, confirmando todas as teorias anteriores. Sendo assim, todos os núcleos atômicos foram criados a partir do processo chamado nucleossíntese. Todas essas etapas culminam, finalmente, na teoria do Big Bang!

Ufa, acompanhou até aqui? Então confira a nossa revisão e anote bem as etapas da formação do Universo para se dar bem nos vestibulares!

O começo de tudo

Como vimos, apesar do nome sugerir explosão, Big Bang diz respeito ao processo de expansão (já que os motivos da partícula ter explodido ainda são desconhecidos, apesar de muita pesquisa em cima) de um ponto único no espaço, singular, com densidade e temperatura extremamente altas.

Período inflacionário

Sim, o Universo tem idade! E, quando ele tinha mais ou menos 10-35 segundos, período chamada de inflacionário, seu tamanho teve um aumento exponencial – cerca de 90 vezes! Com isso, o Universo ficou mais frio e menos denso, o que deu origem às forças fundamentais de espaço e tempo, entre outras conhecidas na ciência.

Teoria Do Big Bang Periodo Inflacionario

Universo opaco

E já que estamos falando de idade do Universo, cabe ressaltar que alguns elementos leves da tabela periódica, entre eles o hélio e o hidrogênio, surgiram nos primeiros minutos de vida. Isso se deu por meio da combinação de prótons, originando núcleos atômicos.

Com isso, um rastro de energia proveniente de todos as direções do Universo foi deixado, o que é chamado no meio científico de radiação cósmica de fundo. Outro ponto importante é em relação à densidade do Universo: entre 300-400 mil anos de idade, ele era tão denso que luz alguma conseguia se propagar.

Universo transparente

Conforme a expansão foi ocorrendo, houve, também, a diminuição da temperatura, permitindo a união de elétrons livres com núcleos atômicos, originando os primeiros átomos neutros – fase conhecida como recombinação. Assim, a luz passou a se propagar mais facilmente pelo espaço, tornando o Universo cada vez mais transparente.

Colapso gravitacional

Outra etapa marcante se deu quando o Universo atingiu cerca de 200 milhões de anos, quando as forças gravitacionais passaram a se juntar em grandes quantidades de gás. Nessa fase, o Universo era composto de 75% de hidrogênio e 25% de gás hélio. Com a aglutinação desses átomos em pequenos volumes e diante de temperaturas e pressões altas, outro processo teve o seu início: o de fusão nuclear de partículas de hidrogênio, originando as estrelas. Incrível, né?

Formação das galáxias

Quando o Universo chegou aos seus 500 milhões de anos, houve a união da força gravitacional, de forma que as estrelas passaram a se aglomerar, dando origem às galáxias.

Como podemos ver até aqui, a teoria do Big Bang não é importante para a ciência somente por nos trazer uma explicação sobre a origem do Universo, ela vai além disso. As observações astronômicas advindas dessa teoria são igualmente importantes para o entendimento do espaço, principalmente em relação à descoberta das quatro forças da natureza: eletromagnetismo, força gravitacional, força nuclear fraca e força nuclear forte.

A teoria do Big Bang pode ser extinta?

Apesar das pesquisas científicas estarem sempre se aprofundando no assunto, muito dificilmente a teoria do Big Bang será extinta, já que ela diz respeito à transformação do Universo e não ao seu início em si. Como essa expansão ainda reflete no que temos hoje no espaço, as observações astronômicas podem somar à teoria, mas sem a pretensão de anular o que foi comprovado.

O que temos, no entanto, são algumas variações da teoria do Big Bang, entre elas a que propõe que o Universo seja cíclico, ou seja, que ele é composto por ciclos intermináveis de explosões e implosões, chamados de bangs e big crunchs consequentemente – o que já é nomeado cientificamente de teoria dos ciclos cosmológicos.

Resumo do Big Bang para o vestibular

E aí, acompanhou o raciocínio? Como sabemos que nem sempre é fácil guardar todos os pontos de uma matéria, vamos listar as principais fases da teoria do Big Bang para que você tome nota e mande bem no vestibular! Vamos lá?

O começo de tudo: apesar do nome sugerir explosão, Big Bang diz respeito ao processo de expansão;

Fase inflacionária: origem das forças fundamentais de espaço e tempo (quando o Universo aumentou o seu tamanho em 90 vezes, tornou-se mais frio e menos denso);

Universo opaco: fase dos primeiros minutos de vida, quando originaram o gás hélio e o hidrogênio (nesta etapa, tudo era tão denso que a luz não se propagava);

Universo transparente: fase da diminuição da temperatura e união de elétrons livres com núcleos atômicos (aqui, a luz passou a se propagar com mais facilidade);

Colapso gravitacional: fase em que se deu a aglutinação de átomos em pequenos volumes, originando as estrelas;

Formação das galáxias: com 500 milhões de anos, a união da força gravitacional fez com que as estrelas se aglomerassem e dessem origem às galáxias.

Agora ficou mais fácil, né? A nossa dica é sempre fazer um resumo como o de cima para que os tópicos sejam memorizados com mais facilidade.

Planeta Terra

Para estudarmos o planeta Terra, é necessário fazer referências à galáxia na qual estamos inseridos: a Via Láctea. Essa referência é necessária para entendermos a disposição dos planetas, suas órbitas, semelhanças, diferenças e outros assuntos que nos ajudam a entender o que acontece dentro e fora da Terra.

Nosso planeta é um dos oito que estão no Sistema Solar orbitando em torno de uma estrela central: o Sol. Essa órbita permite o desenvolvimento da vida devido à temperatura que chega até nós, o que chamamos de radiação solar.

Leia também: Projeções cartográficas – representações da Terra em uma superfície plana

Formação e características do planeta Terra

Estima-se que nosso planeta tenha sido formado há, mais ou menos, 4,6 bilhões de anos. De lá pra cá, a Terra passou por constantes mudanças, algumas nítidas, outras bem longas e que os seres humanos não percebem. Tais mudanças podem ocorrer de fatores internos, como a energia do núcleo, ou fatores externos, como chuvas, processos erosivos, ação humana.

A formação do Sistema Solar foi resultado de um colapso entre grandes estrelas, o que gerou uma grande junção de energia. Essa energia, posteriormente, formou os componentes do sistema, como o Sol e demais planetas.

A Terra, há 4,6 bilhões de anos, era uma massa de matéria magmática que, ao longo de milhões de anos, resfriou-se. Esse resfriamento deu origem a uma camada rochosa, a camada litosférica. Esse período é chamado de Era Pré-cambriana.

Ao longo desses bilhões de anos, várias mutações aconteceram no planeta, muitas violentas, como os terremotos e maremotos, também conhecidos por abalos sísmicos. Esses abalos ocorrem de dentro para fora, nas camadas internas da Terra, alterando de forma significativa a superfície terrestre.

Outras mudanças menos violentas foram graduais, como a formação da camada de gases que envolvem o planeta, a atmosfera. Essa camada protege-nos da forte radiação solar que atinge a Terra, permitindo que haja vida. No entanto, no início dos tempos, há bilhões de anos, a Terra era um lugar inabitável, com erupções vulcânicas constantes, com altas temperaturas e bastante perigoso.

Os movimentos do planeta, como a rotação (em torno de si) e a translação (ao redor do Sol), possibilitaram uma forma esférica da Terra, que é achatada nos polos. Essa forma recebe o nome de geoide. Seu interior é algo inóspito, e, até pouco tempo atrás, desconhecido.

Modelo do formato geoide da Terra.

Modelo do formato geoide da Terra.

Com o desenvolvimento da tecnologia, a medição dos abalos sísmicos tornou possível conhecer o interior do planeta. As ondas sísmicas provocadas por esses abalos atravessam grandes regiões, podendo ser rastreadas e fornecer informações valiosas sobre a estrutura interna da Terra. Seu interior ainda possui a camada magmática de bilhões de anos atrás. A cada 33 m de profundidade, estima-se que a temperatura suba 1 ºC.

Na superfície terrestre, camada em que vivemos, podemos encontrar diversos minerais utilizados no cotidiano. A crosta, como é conhecida a superfície, recobre todo o planeta, seja nos continentes (crosta continental), seja nos oceanos (crosta oceânica). No fundo dos mares e oceanos existe o assoalho oceânico, local em que compostos de silício e magnésio (sima) podem ser encontrados com frequência. Nos continentes, silício e alumínio (sial) dão consistência a quase toda essa superfície.

Camadas internas do planeta Terra

Por dentro, nosso planeta tem uma estrutura feita em camadas, cada uma com várias características específicas. Pelos estudos realizados até hoje, podemos classificá-las, de forma geral, em três principais: crosta (oceânica e continental), manto (superior e inferior) e núcleo (interno e externo). Podemos comparar essa estrutura com a de um abacate: a casca da fruta sendo a crosta, a poupa sendo o manto, e o caroço sendo o núcleo.

A crosta, a casca externa do planeta, é a camada superficial, podendo ser chamada de litosfera. É nessa camada que estamos, que se localizam relevos, oceanos, mares, rios, biosfera, e outros. Para os seres humanos, é a camada em que há o desenvolvimento da vida. Para ter-se uma ideia, a espessura da crosta pode variar de 5 km a 70 km. Mesmo com esse tamanho, ela é só a “casca” do planeta, o que revela a imensidão dele.

A crosta oceânica, como o nome diz, é a parte que está abaixo do mar, tendo de 5 km a 15 km de espessura. É menos espessa do que a crosta continental. Ela pode ter uma espessura de 30 km a 70 km, sendo a parte do planeta que forma os continentes.

Já o manto está situado a uma profundidade que pode variar de 70 km a 2900 km. Nessa grande área, está localizado o magma, uma camada viscosa que envolve o núcleo e é responsável pela movimentação das placas tectônicas, situadas na litosfera.

O manto superior está abaixo da litosfera, numa profundidade de até, aproximadamente, 670 km. Nele encontramos a astenosfera, uma área de característica viscosa que permite a movimentação da crosta ao longo de milhares de anos, modificando o relevo terrestre.

No manto inferior, localizado a uma profundidade de 670 km a 2900 km, encontramos a mesosfera, parte sólida dessa estrutura que chega próximo ao núcleo. Ele é sólido devido à pressão exercida pelo peso da Terra.

Esquema representando as camadas internas da Terra: crosta, manto superior e inferior, e núcleo.

O núcleo é a camada mais profunda do planeta, chegando a 6700 km. O núcleo interno é sólido, com vários compostos minerais, entre eles níquel e ferro. Essa camada é responsável pelo campo magnético que existe ao redor do planeta. Já o núcleo externo é líquido, tendo uma espessura de, aproximadamente, 1600 km. A temperatura nessa região pode chegar a 6500 ºC.

Veja também: Por que vulcões entram em erupção?

Estrutura externa do planeta Terra

A superfície terrestre é a camada externa do planeta. Nela há o encontro de três camadas: a hidrosfera (o conjunto de águas), a biosfera (a vida, os biomas) e a litosfera (as rochas e os minerais).

Além disso, há na superfície terrestre a atmosfera, o conjunto de gases que permite a respiração e protege o planeta dos raios solares, para que eles não cheguem com tanta intensidade. É basicamente formada por oxigênio, nitrogênio e água, mas contém outros elementos químicos.

A hidrosfera é de onde o ser humano retira recursos para sua sobrevivência, como água, alimento (peixes e crustáceos), recursos minerais marinhos (petróleo), além de usar os oceanos, mares e rios para o transporte de pessoas e/ou cargas.

A biosfera e a superfície terrestre são conceitos que se assemelham em alguns momentos, pois fazem referência à existência de vida na Terra. No entanto, a superfície terrestre abrange mais elementos, como a hidrosfera. Na biosfera, nós temos os elementos orgânicos e inorgânicos e os seres vivos, que auxiliam na prosperidade da vida do planeta.

Na litosfera, temos a formação de continentes e ilhas, as terras emersas. É uma das poucas áreas do mundo conhecidas de forma direta pelo ser humano.

Movimentos terrestres

Na órbita da Terra, nosso planeta realiza dois movimentos cruciais para o desenvolvimento da vida: a translação e a rotação.

Rotação é o movimento realizado pelo planeta em torno do seu próprio eixo, sendo uma volta em torno de si. Esse movimento, realizado no sentido anti-horário, ou seja, de oeste para leste, tem como consequência direta a existência de dias e noites. Além disso, o Sol é visto primeiro na parte leste do mundo, por isso o Japão é conhecido como “a terra do Sol nascente”. Esse movimento dura, em média, 23 h 56 min ou 24 h (o dia solar).

Translação é o movimento realizado em torno do Sol. Uma translação completa significa um ano para a sociedade, pois esse movimento tem a duração de 365 dias e 6 h. Devido a isso, a cada quatro anos, um dia é colocado a mais no mês de fevereiro, surgindo o ano bissexto, com 366 dias.

Os dois movimentos são feitos simultaneamente, ao mesmo tempo. Por conta da força da gravidade e do imenso peso do planeta, eles não são percebidos. No entanto, os dias e as noites (rotação) e a existência das estações do ano (translação) mostram-nos quão viva é a Terra. Se quiser saber mais sobre esses movimentos, acesse: Movimentos da Terra.

Curiosidades sobre o planeta Terra

Quando comparamos a Terra com outros planetas, inúmeras curiosidades podem surgir. Vejamos algumas.

Dos oito planetas, sete tem nomes de deuses romanos.

Dos oito planetas, sete tem nomes de deuses romanos.

A Terra é o único planeta do Sistema Solar que não recebeu o nome de um deus. Os outros planetas — Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno — receberam nomes de deuses romanos.

A Terra é o único planeta do Sistema Solar em que a água pode ser encontrada nos três estados: sólido, líquido e gasoso.

Ocorrem terremotos a cada dois minutos no planeta.

Daqui a 140 milhões de anos, o dia terá 25 horas. Isso porque a rotação da Terra estará mais lenta, o que aumentará a quantidade de horas em um dia.

Nosso planeta é chamado de Terra, mas 70% de sua superfície são cobertos de água: os oceanos.

Após a Revolução Industrial, estudos apontam que a temperatura terrestre aumentou 0,8 ºC.

Existe um forte campo magnético ao redor da Terra, o que possibilitou a confecção de bússolas, que ajudam na localização terrestre.

Durante alguns momentos na história, como a Idade Média, acreditava-se que a Terra era o centro do Universo.

Galileu Galilei comprovou, em 1613, que a Terra não era o centro do Universo, mas foi obrigado, pela Igreja Católica, a negar sua teoria. Em 1992, o papa João Paulo II pediu desculpas a Galileu pelo equívoco religioso e reconheceu formalmente sua teoria.

O buraco mais profundo da Terra está na Rússia, medindo 12,2 km de profundidade.

Publicado por Átila Matias

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FILOSOFIA

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Vamos falar aqui um pouco sobre a Geofísica.

Geofísica é o estudo da estrutura, da composição, das propriedades físicas e dos processos dinâmicos da Terra. Diferente da Geologia cujo estudo da Terra é feito via observações diretas das rochas, a Geofísica investiga o subterrâneo através de medidas indiretas. Subdivide-se em global (pura) e de prospecção (exploração ou aplicada).

Na Geofísica global ou pura podemos estudar os fenômenos físicos que acontecem no planeta como terremotos, tsunamis, vulcões entre outros. Já Geofísica de prospecção ou de exploração utilizamos levantamentos/métodos como os sísmicos, elétricos, eletromagnéticos, potenciais (magnético e gravimétrico), radiométricos, geotérmicos, etc..

A investigação geofísica do interior da Terra consiste em fazer medições na superfície ou próxima a ela. Estas medições são influenciadas pela distribuição interna das propriedades (parâmetros) físicas. A análise das medições pode revelar como é que as propriedades físicas do interior da Terra variam vertical e lateralmente. Grande parte do conhecimento terrestre, abaixo das profundidades que se podem atingir por intermédio de furos, é proveniente de observações geofísicas.

Os levantamentos podem ser terrestres, aéreos e marinhos.

Possui aplicação em água subterrânea, combustíveis fósseis, geotermia, geotecnia, contaminação ambiental e investigação de outros minérios em geral como ouro, ferro, etc..

Métodos

As rochas diferem em uma ou mais de suas propriedades, provocando variações nos campos físicos e na propagação de ondas que atuam sobre elas. Consequentemente, essas variações, ao serem detectadas, podem fornecer informações dos materiais que as provocaram.

Essa é a base da Geofísica de Prospecção, a investigação de feições da subsuperfície de dimensões relativamente pequenas, a partir da observação de seus efeitos nos campos físicos e na propagação de ondas.

Gravimétrico

Todas as massas estão sob o efeito da atração mútua, regido pela lei da gravitação universal. Mudanças laterais na densidade da Terra produzem variações locais no valor do campo gravitacional terrestre que, embora muito pequenas, podem frequentemente ser detectadas, permitindo deduções sobre a subsuperfície.

A Gravimetria está voltada para o estudo dessas pequenas perturbações locais do campo gravitacional terrestre, geradas pela distribuição de massas no subsolo, ou seja, pela presença de rochas de diferentes densidades. Materiais mais densos contribuem mais fortemente para o campo gravitacional do que os menos densos, quando se considera o mesmo volume e a mesma profundidade para ambos; se os materiais apresentam a mesma densidade, a contribuição maior é daqueles mais próximos da superfície, se eles ocupam igual volume, ou, se os materiais ocorrem à mesma profundidade, daqueles que perfazem o maior volume.

Magnético

Cada rocha magnetiza-se de acordo com a sua susceptibilidade magnética, que depende da quantidade e do modo de distribuição dos minerais magnéticos presentes. A concentração de minerais magnéticos produz distorções locais no campo magnético da Terra, que podem ser detectadas e fornecem informações sobre a subsuperfície.

A Magnetometria baseia-se no estudo das variações locais do campo magnético terrestre, derivadas da existência, na subsuperfície, de rochas contendo minerais com forte susceptibilidade magnética, tais como a magnetita, ilmenita e pirrotita.

Tanto na Gravimetria como a Magnetometria, os campos físicos estão presentes; com isso, não é necessário que as rochas em subsuperfície sejam excitadas para que se obtenha uma medida do campo físico. Estes métodos obedecem à Teoria do Potencial e guardam várias semelhanças entre si. São referenciadas como Métodos Potenciais.

Elétricos

Lidam com fenômenos puramente galvânicos e, portanto, utilizam corrente contínua ou mesmo alternada, mas de frequência muito baixa (< 10 Hz), tal que o fenômeno de indução possa ser desprezado. A corrente pode ser introduzida no terreno através de eletrodos enquanto a diferença de potencial é medida através de outros eletrodos, trazendo as informações sobre a subsuperfície. Dentre estes métodos elétricos destacam-se: Método do Potencial Espontâneo (SP – utiliza correntes naturais que podem aparecer, por exemplo, nas imediações de concentrações de minerais condutivos); Método da Eletrorresistividade (as correntes são geradas artificialmente); Método da Polarização Induzida (IP – correntes também geradas artificialmente, porém a diferença de potencial é medida após cessada a corrente ou fazendo-se variar a sua frequência, o que permite avaliar a capacidade das rochas de armazenar energia elétrica)

Eletromagnéticos

A investigação tem como base o fenômeno de indução. Uma corrente, sempre de baixa frequência (< poucas dezenas de milhares de Hz), que pode circular numa bobina, inicia o processo de excitação da subsuperfície através do fenômeno de indução; condutores elétricos, por ventura presentes no subsolo, provocam distorções no campo eletromagnético, detectáveis por meio de uma outra bobina, que fornecem informações sobre os condutores que as provocaram.

Radiométrico

Alguns isótopos de vários elementos desintegram-se espontaneamente emitindo partículas e radiações eletromagnéticas que podem ser detectadas e permitir a locação do material que as produziu. Esse fenômeno, cuja ocorrência é probabilística, é conhecido como radioatividade e tem origem no núcleo dos átomos instáveis. Por isso mesmo, a radioatividade não é considerada uma propriedade física, mas uma propriedade do núcleo atômico.

O estudo da distribuição de material radioativo nos materiais terrestres é realizado na Radiometria, levando em consideração, em especial, a radiação eletromagnética emitida quando de sua desintegração.

Sísmica

Rochas com elasticidades diferentes permitem a propagação de ondas com velocidades diferentes. Essas ondas, ao encontrarem meios com propriedades elásticas diferentes, têm a sua energia em parte refletida e em parte refratada. Conhecendo-se o tempo de percurso das ondas em diferentes pontos bem como a distância entre esse pontos, pode-se deduzir as velocidades de propagação das ondas e a posição das interfaces que separam os meios com diferentes valores de elasticidade. Associando-se a esses meios os diferentes tipos de rochas, é possível conhecer-se a distribuição das rochas em subsuperfície.

A Sísmica baseia-se na medição, em vários pontos, do tempo de percurso de ondas elásticas induzidas artificialmente, em geral nas imediações da superfície do terreno. Há duas técnicas distintas: uma que faz uso das ondas refletidas, a Sísmica de Reflexão, e a outra, das ondas refratadas, a Sísmica de Refração.

Geotérmico

A propagação de calor na Terra, seja ele de origem interna, devido às desintegrações radioativas ou processos químicos e físicos de menor expressão, ou de origem externa, devido à energia radiante do Sol, depende da condutividade térmica das rochas.

O Método Térmico investiga, através da medição de temperatura, diferenças na propagação de calor, cuja origem remonta à existência, na subsuperfície, de rochas com diferentes valores de condutividade térmica ou de fontes de calor anômalo, o que permite a identificação e a delimitação de ambas.

Perfilagem geofísica de poços

A perfuração constitui-se na última etapa da prospecção de um poço tubular, quer para petróleo quer para água ou outro uso qualquer. Não obstante os avançados métodos geofísicos e geológicos atuais possam sugerir as mais promissoras das locações, é somente a perfuração do poço que revelará se os prognósticos serão ou não confirmados.

As rochas podem ser identificadas em função de suas propriedades elétricas (condutividade elétrica, polarização induzida, constante dielétrica ou potencial eletroquímico

natural), acústicas (velocidade de propagação ou tempo de trânsito de ondas elásticas compressionais ou cisalhantes), radioativas (radioatividade natural ou induzida), mecânicas, térmicas, etc.. Tais propriedades podem ser obtidas com o deslocamento continuo de um ou mais sensores de perfilagem (sonda) dentro de um poço e foram denominados genericamente, no passado, de perfis elétricos, independentemente do processo físico de medição utilizado. O ideal é dizer-se perfis geofísicos elétricos, acústicos, radioativos, mecânicos, térmicos etc., a depender da propriedade usada para registro. A representação gráfica entre as profundidades e as propriedades petrofísicas, é denominada de Perfil Geofísico. Para tanto, o cabo das unidades de perfilagem, por meio do qual são descidos nos poços os mais variados tipos de sensores.

Camadas da Atmosfera

A existência da atmosfera é extremamente importante para a vida na Terra. Para fins didáticos, ela foi dividida em algumas camadas. As camadas da atmosfera, juntas, compõem uma extensão de aproximadamente 1000 km. São elas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. Elas não se distribuem de forma igualitária e sua distância varia de acordo com a densidade dos elementos químicos que as compõem, de forma que, à medida que se afastam da superfície da Terra, mais rarefeitas elas se tornam.

A atmosfera terrestre apresenta um total de cinco camadas, cujas composições variam conforme a altura de cada uma.

Troposfera: é a camada mais próxima da crosta terrestre. Nela, encontra-se o ar usado na respiração de plantas e animais. Ela é composta, basicamente, pelos mesmos elementos encontrados em toda a atmosfera, Nitrogênio, Oxigênio e Gás Carbônico. Quase todo o vapor encontrado na atmosfera situa-se na troposfera, que ocupa 75% da massa atmosférica. Chega a atingir cerca de 17 km nas regiões trópicas e pouco mais que 7 km nas regiões polares.

Estratosfera: é a segunda camada mais próxima da Terra. Nela, encontra-se o gás ozônio, responsável pela barreira de proteção dos raios ultravioleta, mais conhecida como Camada de Ozônio. Podendo chegar a até 50 km de altura, a estratosfera é caracterizada por apresentar pouco fluxo de ar e por ser muito estável. Como possui uma pequena quantidade de oxigênio, a estratosfera não é propícia para a presença do homem. Contudo, no dia 14 de Outubro de 2012, o austríaco Felix Baumgartner saltou de uma altura de 39 km, impressionando o mundo todo (porém, para isso, ele precisou de uma roupa especial que garantisse a sua respiração).

Mesosfera: com alturas de até 80km, a mesosfera é caracterizada por ser muito fria, com temperaturas que oscilam em torno dos -100ºC. Sua temperatura, no entanto, não é uniforme em toda sua extensão, uma vez que a parte de contato com a estratosfera é um pouco mais quente, ponto da troca de calor entre as duas.

Termosfera: é a camada atmosférica mais extensa, podendo alcançar os 500 km de altura. O ar é escasso e, por isso, absorve facilmente a radiação solar, atingindo temperaturas próximas a 1000ºC e se tornando, assim, a camada mais quente da atmosfera.

Exosfera: é a camada mais longe da Terra, alcançando os 800 km de altura. É composta basicamente por gás hélio e hidrogênio. Nela encontram-se os satélites de dados e os telescópios espaciais.

Publicado por Rodolfo F. Alves Pena

Eu quero agradecer a todos por esse meu extraordinário trabalho que pesquisei no campo das ciências que a química originou toda criação da vida e que o universo ainda esta se expandindo e falo simplesmente sobre suas funções e construções que mostro como a vida se conservou e o homem depende da mesma maneira de um átomo em construção elétrica que em tudo e com tudo se formalizam da existência de cada elemento sobre cada átomo dando saídas a transformações da vida e muito obrigado por todos vocês!

Por: Roberto Barros