Sociedades Virtuais
Nas últimas décadas as redes sociais tornaram-se elementos inseparáveis de um mundo cada mais tecnológico e informatizado. Embora esse fenômeno diminua a distância espaço temporal entre as pessoas, o seu uso irresponsável pode criar malefícios de difícil solução.
Sabe-se que as redes sociais são formas de comunicação conhecida na maior parte do globo terrestre, principalmente entre populações de diferentes culturas e etnias. Dessa maneira, a sociedade moderna passa não apenas a conviver com uma nova realidade civil, como também adapta a sua rotina diária a esta estrutura informática. As redes podem ser altamente benéficas para os usuários conscientes, atualmente é possível para um empresário brasileiro fechar negócios com clientes no Oriente-médio, fazer videoconferências em tempo real com homens e mulheres residentes em partes diferentes do planeta terra ou trocar experiências e conversar com amigos do bairro que estão em intercâmbio cultural no sudeste da Àfrica.
Todavia, as relações humanas não podem reduzir-se ao campo virtual, visto que o risco de serem estabelecidos vínculos cada vez mais líquidos e artificiais é imenso. Segundo dados estatísticos recentes da Organização Mundial de Saúde, cresce vertiginosamente o número de jovens que buscam auxílio psicológico após sofrerem as consequências do vício pelas sociedades virtuais, tendo em vista a perda de suas habilidades sociais na comunicação interpessoal. O adicto deve participar das transformações que ocorrem ao seu redor, não medindo esforços para promover o seu bem-estar e sendo útil para a comunidade em que vivem.
Por conseguinte, medidas devem ser construídas para conciliar as sociedades virtuais como os grupos populacionais reais. Logo, as comunidades utilizadas pela rede mundial de computadores devem cumprir sua função social, de modo a conscientizar seus usuários a realizarem tarefas paralelas ao Notebook, por meio de campanhas educativas e esclarecedoras, a afim de de preservar a epiderme dos contatos plenamente humanos.