Ressuscitai Santos Dumont
Com seu 14 Bis, em seu voo inaugural, transportando apenas o próprio tripulante, imaginemos hoje Santos Dumont vendo o maior avião cargueiro do mundo, o Mriya, com 88,4 metros de envergadura, com capacidade de carga de 250 toneladas e altura de 32 metros,
Este mesmo avião que esteve no Brasil por três vezes, chamando a atenção de curiosos que, com suas câmaras, se posicionaram nos mais diferentes ângulos do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para filmarem o pouso do "Gigante do Ar."
Santos Dumont, que chorou quando viu sua invenção ser utilizada na guerra, hoje choraria muito mais, ao saber que o maior avião do mundo foi destruído pela guerra. Imagens recentes mostram o Antonov-225 Mriya, após ser destruído na guerra da Ucrânia, no dia 4 de março, em pleno solo.
O avião, que foi construído para servir a antiga União Soviética, é destruído pela Rússia, numa verdadeira ironia do destino.
A guerra é tão horrenda, que foge a qualquer racionalidade humana.
Ao contrário de "fazer o bem sem olhar a quem", ela "faz o mal sem olhar a quem."
Por isso, as organizações diplomáticas já acenam enquadrar a Rússia com o cometimento de crime de guerra, resultando-lhe em maior punição.
É aguardar para ver.