O “ESPÍRITO” E A TECNOLOGIA DA CRIAÇÃO —IX—

Você, caro leitor, não podia definir algo em termos atuais quando, enquanto habitante em outras épocas, esses termos ainda não haviam sido criados. Seus ancestrais viviam em épocas em que a linguagem, com relação aos dias de hoje, era super ineficiente. Se naves espaciais lhes apareciam diante dos olhos, como defini-las em termos atuais??? Acontece que com os espíritos acontecia e ainda acontece a mesma coisa: como defini-los em data passadas, no paleolítico, p. ex., se sequer tinham consciência deles???

Não havia ninguém, nenhum habitante das cavernas paleolíticas que tivesse conhecimento do termo “imateriais”. Não havia termos conhecidos para definir a luz, seus efeitos sobre a matéria. Os sentidos para a assimilação dessas realidades estavam lá, na estrutura funcional do corpo, tal como ainda estão hoje. Mas não havia como defini-los, mesmo que pudessem percebê-los inconscientemente. Ainda nos dias de agora, de hoje, não podemos elucidar ou demarcar o papel que exercem em nossa realidade, ainda muito carente de desenvolvimento científico, que permita à inteligência atual fazer correspondências e analogias que motivem a imaginação a ir além das fronteiras do conhecimento atualmente conhecidas.

No tempo de Kardek, estudioso pioneiro das manifestações fenômeno lógicas da espiritual idade, afirmava-se: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. E o infinito era definido como uma realidade sem começo nem fim, na qual tudo que era e é desconhecido poderia ser considerado pertencente ao infinito. As tentativas de sair fora das limitações da linguagem (“Deus é infinito em sua perfeição, mas o infinito é uma abstração”) conduziam a afirmações tautológicas (entre aspas, acima).

Deus, nos dias de agora, na realidade dos conhecimentos de hoje, pode facilmente ser definido por uma entidade Et. Proveniente de uma civilização extraterrena com conhecimentos muito acima da ciência atual do Homo sapiens. Negar a existência desse Ser Et, é negar que todo efeito possui causa pertinente. A palavra “deus” ou “Deus”, era uma resposta a todas as indagações que não tinham como ser respondidas. Não havia linguagem para tanto no tempo de nossos avós provenientes diretos da cultura científica neolítica, que estava começando a se definir.

Os seres, dito humanos, sempre tiraram proveito máximo da ignorância de seus demais contemporâneos, os que não haviam tido uma educação ou formação intelectual de melhor qualidade em escolas e universidades. O poder que um grupo de hominídeos, ditos humanos, conseguia afirmar sobre os demais, aumentava sempre a partir da aquisição de conhecimentos. A partir da produção de um novo estágio de entendimento, que os fazia exercer maior poder de dominação social (nos costumes, nas finanças, na economia, em síntese: na cultura).

É obviamente evidente que um cientista que trabalhou (Bob Lazar, p. ex.), e os que trabalham em instalações subterrâneas ultrassecretas da Força Aérea dos Estados Unidos no Deserto de Nevada (Área 51) e em outros destacamentos remotos da Base Aérea de Edwards, têm uma linguagem mais adequada para definir com atualidade o que antigamente se chama “deus” ou “Deus”.

Seres Ets provenientes de Civilizações muito mais antigas, habitantes de planetas e sistemas solares milhões de anos mais avançados na antiguidade remota de suas existências e reflexões sobre as ciências, poderiam ser considerados por aqueles nossos antepassados hominídeos “deuses” ou “Deus”. Torna-se evidente, se considerarmos as mais recentes descobertas da ciência e da tecnologia de suas naves espaciais interestelares, que aqueles “deuses” e aquele “Deus”, são entidades de uma cultura e civilização muito superior em conhecimentos à nossa.

O acaso não é um ser inteligente, mas pode gerar condições de inteligência àqueles que nasceram sob a influência de uma cultura e de uma civilização muito mais desenvolvida que a do Homo sapiens de nossos dias. Aquele ditado do tempo de Kardek dizia:

— “Pela obra se conhece o autor”. Buscai, senhores padres e pastores e cientistas, senhores representantes de teorias religiosas, o autor construtor de naves espaciais Inter galáxias que visitam a Terra, esta Terra, desde há milhares de anos. Buscai uma definição para esses seres que não seja a simplificação exposta nas palavras “deuses” ou “Deus”.