COVID 19 = CARVID 19 O vírus caralho que está fodendo o mundo!
PREFÁCIO
O Covid 19 é uma pandemia hoje! Mas o mais epidêmico em toda esta pane do corona vírus é a ideia de certos religiosos que estão dizendo: É o anúncio do final dos tempos! É o castigo de Deus!
Bem, se voltarmos no tempo vamos descobrir que os primeiros seres vivos do planeta terra foram as micro-vidas, dentre elas as bactérias e os vírus. Isso há uns três ou quatro bilhões de anos, quando o nosso sistema solar ainda era bebê e a unidade tempo ainda não existia porque o homem ainda não existia.Então os antepassados do corona vírus 19 são mais antigos do que os nosso antepassados e não surgiram nos finais de tempos.
Castigo de Deus; então o criador já preparava um castigo para quem surgiria somente há trezentos mil anos, neste caso o homem,ou seja: Para trezentos mil anos depois. Hummmmm.
Bem , na verdade o Corona vírus 19 pode ser chamado de caralho vírus 19, porque meu, eu nunca vi um vírus foder a humanidade de uma maneira global! Das poderosas nações até as menos poderosas. caramba, o mundo inteiro está em pavorosa! Menos de dez mil óbitos poem o mundo em alerta!
Que tal sabermos um pouquinho sobre os vírus e bactérias, que já mataram cinco milhões de pessoas. Veio , matou, foi embora e ninguém descobriu de onde saiu. Espero que curtam este extrato da Super interessante publicada em 2011. Mas que vale para o dia de hoje com o propósito de trazer à superfície que não existe o tão propalado final dos tempos e nem castigos de Deus. Ao longo destes quatro bilhões e meio de anos, as micro vidas surgiram, modificaram o planeta a cada era, dizimaram muitas gerações de vidas complexas e micro vidas e continuarão a fazê - lo.
Jota Kameral
CIÊNCIA
Vírus e bactérias: os verdadeiros donos do mundo
Somos passageiros em um planeta controlado por bactérias e vírus. O problema é que estão mais fortes do que nunca. E por nossa causa.
(Por Alexandre Versignassi e Barbara Axt)
access_time 29 jan 2020, 21h51 - Publicado em 12 mar 2011, 22h00
Talvez para um sono sem fim. Esse sono mais do que mórbido matou 5 milhões de pessoas. Depois sumiu sem deixar vestígio nenhum. Até hoje ninguém sabe que vírus ou bactéria causou aquilo. Foi uma das pandemias mais violentas da história da humanidade. E fora ter ganho um nome (encefalite letárgica – ou “inflamação no cérebro que deixa você pregado”, em português claro) a doença continuou envolta em mistério. Apavorante.
Mesmo assim, a praga quase não chamou a atenção. É que logo depois surgiu um vírus bem pior: o H1N1. Em 25 semanas esse vírus matou mais gente do que 25 anos de AIDS. No começo, não parecia grande coisa. Quase todo mundo que pegava a gripe acabava sarando. O problema: uma hora tinha tanta gente infectada que a taxa de mortalidade, de 2,5%, foi o bastante para transformar meio planeta num inferno. Escavadeiras passaram a abrir valas para enterrar montes de corpos, embrulhados em lençóis. Chegou uma hora em que parentes das vítimas deixavam os corpos na rua para ser recolhidos. Uma em cada 36 pessoas do mundo acabou morta.
Era a gripe espanhola, causada por uma versão mais letal desse mesmo vírus de hoje, o influenza H1N1. Ela só agiu entre 1918 e 1919, mas foi o suficiente para matar 50 milhões num mundo com 1,8 bilhão de habitantes. Mais do que o dobro de mortos nos 4 anos da Primeira Guerra Mundial.
Qual a chance de um estrago desse tamanho acontecer de novo? Os vírus e as bactérias são mesmo uma ameaça tão grande? Para entender a resposta, é preciso conhecer bem os micro-organismos. Saber como eles “pensam” e, principalmente, nos colocarmos no nosso lugar. Os micróbios são mais do que uma ameaça. E nós, menos do que vítimas. Somos apenas passageiros num mundo criado por eles. E totalmente dominado por eles. A começar pelo seu corpo.–
(pedro kastro/Reprodução)
As bactérias fizeram você
Você é um sundae polvilhado com Ovomaltine. Pelo menos do ponto de vista dos micróbios. Existem mais bactérias pastando pela sua pele do que gente vivendo no planeta. Para elas, seu corpo é o paraíso, um lugar cheio de oásis onde água e comida jorram o tempo todo, na forma de água, sais minerais e gordura e proteínas. Cada um dos seus poros é como um restaurante onde tudo isso sai de graça. Em troca, elas deixam seu corpo fedendo. As axilas são mais problemáticas porque são as praças de alimentação mais concorridas, com glândulas que produzem mais óleos e proteínas de que elas gostam.
E isso porque a pele nem tem tantas bactérias assim, comparado com a parte de dentro. A realidade assusta. Nosso corpo é feito de 10 trilhões de células. E abriga 100 trilhões de bactérias. Da próxima vez que se olhar no espelho, lembre-se: 90% do que está ali não é você, mas uma megacivilização de micro-organismos. “Elas são, em suma, uma grande parte de nós. Do ponto de vista das bactérias, claro que somos uma parte bem pequena delas”, definiu o escritor de ciência Bill Bryson em seu livro Uma Breve História de Quase Tudo.
Se elas dominam por dentro, não é diferente do lado de fora. Nas palavras de Nathan Wolfe, um dos infectologistas mais renomados de hoje, se existisse uma enciclopédia de 30 volumes listando tudo o que vive nesse planeta, 27 seriam para descrever vírus e bactérias. Eles formam literalmente uma população de peso. Caso desse para colocar na balança todas as coisas vivas do mundo, incluindo bichos, plantas e tudo o mais, 80% do peso total viria dos micróbios.
Nem precisa dizer que essa maçaroca de vida invisível coexiste em razoável harmonia com a gente. Dentro do corpo, os micro-organismos limpam o intestino, ajudam na digestão, fabricam vitaminas… São tão vitais quanto células humanas. Cada uma das nossas células, aliás, já nasce com uma bactéria dentro: a mitocôndria, responsável por fornecer energia para elas. São os micromotores que nos mantêm vivos.