O CONHECIMENTO CIENTÍFICO E SUAS IMPLICAÇÕES EM SI.
O conhecimento científicos e suas implicações entre si.
O processo da produção do conhecimento tem acompanhado o desenvolvimento da humanidade desde dos seus tempos primórdios. O qual tem se colocado na função de conhecer, desvendar, desvelar a realidade para permitir ações mais adequadas por parte do homem no mundo o qual ele vive. E isto se dar mais na medida em que o homem vai despertando cada vez mais sua consciência sobre suas dimensões históricas e sociais do conhecimento à adquirir, como também daqueles conhecimentos já existentes.
Na esteira do tempo pode se vê isso muito bem. Ela Mostra o quanto a ideia, o conceito, as representações dos conhecimentos tem se supervalorizados, dimensionados e categorizados nas mais diversas fases históricas vividas pelos homens, que de alguma maneira procurou ou vem procurando mostrar em suas correntes de pensamentos alguns fundamentos ou pressupostos da evolução do conhecimento, partindo do conhecimento do senso comum ao conhecimento cientifico, o qual nos dobramos hoje perante ele.
Essa cientificidade marca o tempo da modernidade quando traz átona fundamentos racionais, empíricos e dialéticos e, acompanhado desses fundamentos, sobrevém concomitantemente rígidos critérios metodológicos que procuram desvendar muito das muitas realidades que ocultam-se, ou tendem mostrar só aparências.
Porém, através de conhecimento cientifico que apura e analisa suas hipóteses e emprega constantes instrumentos de pesquisa, as suas verdades passam a ser normalmente norteadora ao se tornar verificáveis. Fato que enaltece, estrutura e legaliza todo um fazer do que seja um conhecimento científico. O qual é extremamente importante para produzir conhecimentos que se articulem para elevação do desenvolvimento do mundo. E isto pode se dar nas construções das teses, as quais serão sempre testadas para que possam ou não subsistir ao tempo e as suas constantes mudanças que ele traz. Considerando com isso que nenhuma tese constatada ou produzida pelo homem está isenta de não ser vencida ou modificado na cultura histórica dos tempos presentes e vindouros.
Além desta sua natureza, consta também que a maioria dos fundamentos que tornaram verdades cientificas é de posicionamento conservador, positivista, e que ainda conseguem ver o conhecimento científico dentro de uma linha reta, sob uma visão completamente teleológica.
Não é o caso do conhecimento cientifico apurado e aplicado dentro da dialética, muito presente no materialismo histórico posto por Karl Marx e Engels, quando, ambos estudam a produção do processo do conhecimento científico vivenciado pela humanidade e que vão dando o contorno social e histórico ao mundo.
Eles, por não serem conservador e nem positivista. Entendem que o conhecimento assegurado por muitos pensadores liberais iluministas e outros como os empiristas pragmáticos. Procuraram propagar e enaltecer conhecimentos que embora seja científicos, estes, terminaram ficando submetidos a zonas de “departamentos”, tornando como “ilhas de saberes”, que não discute e não se preocupara em apreender o todo da realidade na qual vive o homem.
Nesse caso para esses autores, Karl Marx e Engels, o conhecimento que é desassociado do todo, afastado totalidade da realidade, é um conhecimento de uma visão falseada e que procura ocultar muito do que se poder saber para melhor interferir na realidade de onde origina e desenvolve cada consciência do homem. Fora deste âmbito, o conhecimento científico ignorar a sua dialética e não a vê como um motor de transformação para capaz de desobstruir as barreiras causada por inúmeros conhecimentos fragmentados, que tende a esquecer a realidade total.
Contudo para que o ser humano sai dessa armadilha é necessário o que se tenha a clareza da concepção do que produz o conhecimento cientifico produz e que se admita o fazer prática do saber dialético todas as vezes que conhecimento científico ou comum forem estabelecidos como luz para guiar a vida dos homens que vivem sociedade.
Autor: Caudionor Lima/ Sociólogo -03/2020