Teoria da Estrutura do Pensamento – Parte 1 e 2
Texto de Victor Da Silva Pinheiro
Teoria da Estrutura do Pensamento – Parte 1
Antes de iniciar a elaboração da teoria, primeiramente eu quero que você leitor abra sua mente. Então, assim sendo, vou citar uma cena do filme “Matrix”: Neo, o protagonista do filme e discípulo de Morfeu, já liberto da Matrix, entra num sistema de inteligência artificial para treinar junto com Morfeu. O teste é o seguinte: pular de um prédio a outro, onde humanamente é impossível, devido à distância de um prédio a outro. Mas, como aquele ambiente só existe virtualmente e Neo e Morfeu estão nele, todas as possibilidades são possíveis. Morfeu, o mestre, antes de pular de um prédio a outro, diz para Neo: “Livre-se do medo, da dúvida e da descrença: liberte sua mente!” E assim sendo, consegue pular. Mas, quando Neo vai pular, logo em seguida, não consegue. Pois ele ainda está no início de seu treinamento. Citei essa cena de Matrix por que se encaixa no que vou dizer. Se não me engano, a ciência não provou ainda que uma pessoa possa ler a mente da outra. Porém, a leitura de mente existe e foi através da leitura de mente que eu elaborei a Teoria da Estrutura do Pensamento. Antes de iniciar, quero esclarecer que Galileu Galilei disse que quando elaboramos algo sem provar ela é apenas uma hipótese, e só se torna teoria quando passa pela parte experimental. É o famoso método científico. Pois bem, vou iniciar:
Fato 1: a leitura de mente existe, pois as pessoas conseguem ler a mente de uma pessoa - que chamarei de maneira fictícia de “Batman” - e conseguem ler a mente de uma outra pessoa que vou chamar de maneira fictícia de “Coringa”. Como o Coringa passou a ler a mente do Batman? Depois de tanto saber dessa pessoa, seguir ele, conversar sobre o que essa pessoa conversou, escutar a conversa dessa pessoa na vizinhança, ver o que ele acessa na internet e o que conversava na internet.
Fato 2: Essa pessoa, o Batman, é esquizofrênico e no auge da doença quando oscilava entre reflexões saudáveis e pensamentos confusos e doentios, além das vozes que a esquizofrenia produzia na mente, descobriu essa pessoa que liam a mente dele por que o louco do Coringa, na casa de Duas-Caras, começou a ler a mente e falar o que ele pensava. Depois qualquer pessoa passou a ler a mente dele e a mente do Coringa. Depois de tanto o Coringa expor sua mente. Já que o que a gente fala são pensamentos nossos. Então, o Coringa ao falar os pensamentos dele, do Batman, esses pensamentos também passaram a ser do Coringa e também passaram a ler a mente do Coringa. O Batman tinha recaídas e as vezes passava dias refletindo e o Coringa dias falando seus pensamentos. Duas-Caras deixou o Coringa lá, por que estava interessado em Rachel, a dama do Batman, e queria expor o Batman; e também, por que o Batman não suspeitava de Duas-Caras. O Batman só descobriu anos depois o que Duas-Caras fez, armando para o Batman, junto com o Coringa, criando e armando para criar o boato do doido das cores sobre o Batman.
Assim sendo, classifiquei os pensamentos reflexivos que é a pessoa falando mentalmente, como uma oração, classifiquei esses pensamentos como pensamentos principais, e todos os outros pensamentos como secundários. Por exemplo, a leitura concentrada é um tipo de pensamento reflexivo ou principal. Quando você ler dessa maneira é como se tivesse alguém falando na sua mente, tem uma voz na sua mente. Já a leitura rápida, como legendas de filmes ou leituras “por cima”, as pessoas não tinham acesso por que esse tipo de leitura é um pensamento secundário e dependendo de cada pessoa, uma pode ler um pensamento secundário e outra pessoa não. Por exemplo, as vozes que ele escutava, que a mente produzia, eram pensamentos secundários “auditivos”, mas esses pensamentos secundários todos tinham acesso. Mas não tinham acesso ao que ele escutava literalmente. As vozes reais. Só se ele comentasse mentalmente. Mas parece-me que aqueles que leem a mente dele há mais tempo, escutam algumas coisas do ambiente dele. E ele já consegue também ler de maneira concentrada sem ser de maneira reflexiva, sem deixar os outros saberem o que ele ler. Talvez seja essa a chamada leitura “por cima”.
Como a esquizofrenia evoluiu, passou ele a ter algumas imagens mentais do ambiente das pessoas próximas a ele, e acessou os arquivos mentais e teve imagens mentais do passado de algumas pessoas. Essas pessoas confirmaram. Mas essas imagens mentais são involuntárias. Ele não provoca essas imagens mentais, elas simplesmente aparecem, mas atualmente não aparecem mais por que a esquizofrenia estagnou. Porém, algumas pessoas passaram a ter imagens mentais dele dependendo da ligação que tinham com a mente dele. Se ele que não ler os pensamentos reflexivos ou principais das pessoas, mas teve imagens mentais das pessoas, imagine as pessoas que estão lendo a mente dele?
Esquizofrênico pensa no estilo de desdobramento, como John Nash, do filme “Uma Mente Brilhante” que desdobrou a teoria dos jogos. Então, ele descobriu algumas coisas das pessoas em volta no auge da esquizofrenia por desdobramento e entendendo a inteligência emocional de cada pessoa. Às vezes, só escutando pedaços de conversas, já sabendo o histórico e o porquê aquela pessoa estava ali conversando com uma pessoa tal por um motivo previsível, ele sabia o que aquela pessoa estava querendo dizer claramente. Às vezes, depois que uma pessoa conversava com outra pessoa mesmo ele não escutando o conteúdo da conversa, mas depois, pela reação da pessoa a conversa, por desdobramento, ele descobria o conteúdo da conversa se esse conteúdo estivesse dentro do previsível de conversas daquelas duas pessoas por um motivo em comum. Possivelmente, ele leu um ou outro pensamento reflexivo, mas foi pouco. Como é esquizofrênico, não está preparado para ler a mente dos outros. Os pensamentos secundários são como ideias que podem transformar-se em pensamento principal ou reflexivo. Tudo que acontece no corpo passa pela mente e depois volta pra o corpo. Que também é uma espécie de pensamento secundário.
Essa teoria está em aberto e tem muito a se descobrir ainda sobre isso. Talvez, as imagens mentais que ele tinha vinham de fora para dentro e não da visão de alguém sobre o ambiente em volta. No mais... Deixo para você leitor desdobrar esse assunto. A trindade da psicologia é: pensamento, palavra, e ação.
Teoria da Estrutura do Pensamento - Parte 2
Continuando o último texto, - Teoria da Estrutura do Pensamento - a mente, na parte de pensamentos, é dividida em três partes: Inconsciente, Subconsciente e Consciência. No Inconsciente, guarda toda a memória de nossas vidas, representa a divindade. Quando se fala que Deus sabe de tudo da nossa vida, é por que a memória está guardada no Inconsciente. O Inconsciente passa informações para o Subconsciente e esse passa para a Consciência. O Subconsciente é quem faz a passagem de informações do Inconsciente para a Consciência, é uma ponte. Sendo a Consciência a palavra final nas nossas atitudes e palavras. Às vezes, agirmos de maneira errada achando que estamos agindo de maneira certa, pois, o Subconsciente altera a ideia do Inconsciente para a Consciência. As doenças mentais ficam anexadas no Subconsciente; quando a doença mental passa para a Consciência, se torna loucura. Mesmo as pessoas com as doenças mentais no Subconsciente ainda são lúcidas, pois nem todas as mensagens passadas do Inconsciente para a Consciência são deturpadas. Como o Inconsciente é abstrato, é necessário do Subconsciente para passar informações para a Consciência. O Subconsciente faz essa ponte entre o Inconsciente e a Consciência.
Autor: Victor Da Silva Pinheiro
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