O MULTIVERSO DOS LIVRES ARBÍTRIOS DE DEUS

Existem uma teoria estranha, assustadora, e ao mesmo tempo esclarecedora de duvidas que permeiam as varias religiões e racionalizações dos seres humanos nesta terra, - a “teoria das múltiplas escolhas do livre arbítrio”.

Se considerarmos que a realidade faz parte de um conjunto maior de múltiplas e alternativas outras maneiras de estarmos vivos, e que vivemos em outros lugares ao mesmo tempo que vivemos aqui nesta terra, e que existem outros de você em outros universos, que tem suas mesmas características e até podem ter seu nome, e todos esses seus outros "eus" vivem em universos sobrepostos que se entrelaçam e definem nossas possibilidades de escolhas, resultando na maior força individualista e autentica que o ser humano pode experimentar; o "Livre Arbítrio", - se assim considerarmos, algumas questões essenciais da vida podem ser respondidas ou clareadas.

Existem infinitos universos paralelos onde em cada um se encontra um outro você, e este outro, apesar de ser você e ter relativamente sua personalidade, este outro tem autonomias, vivencias e experiências diferentes das suas nesta realidade, mais comungam de uma "única alma" - a sua, uma alma cósmica que habita nos vários corpos nos vários multiversos. Não se trata de reencarnação, pois todos estão neste exato momento vivos e fazendo parte desta realidade momentânea em seus respectivos universos, - se trata de uma consciência sua, expandida e única, que por vez te dá lapso de comunicação entre os seus vários “eus”.

E esta alma ligada e única que habita estes seus vários “eus”, por vezes se colidem em informações, por exemplo; - quando você tem uma premonição de algo, e tem a impressão que vai acontecer, é porque em um outro universo alternativo a este aconteceu com seu outro “você”, ou quando você tem um dêja-vu, que é aquela sensação de que já vivenciou ou já esteve em determinado lugar, é sua outra personalidade consciente fazendo uma breve comunicação com sua consciência neste universo, pois vocês são uma só alma, e de vez em quando se ligam transpassando os universos e o espaço dos espaços, fazendo você acessar memórias de lugares que não foi, mas que este seu outro "eu" esteve [...].

Deus conhece todas as possíveis tomadas de decisões que podemos fazer, pois se trata de um "leque de possibilidades" de escolhas, onde nossa tomada de decisão depende das vivencias, pensamentos, experiências, caminhos e outras pequenas decisões diárias, - mas, mesmo Deus sabendo de tudo e de nossas inclinações, ele não interfere, pois sabe que nos momentos únicos e finais, podemos e temos a autonomia de escolha, que é a do desejo do coração divino ou não.

O livre arbítrio é a mais sagrada forma autônoma de adoração e entrega que Deus presenteou ao homem, e não é permitido interferir, há não ser indiretamente por permissão dada por você mesmo, - quando o ser humano entrega sua vontade e livre arbítrio a Deus, por livre e espontânea vontade e crença. Pois para Deus é agradável que o homem seja livre em sua vontade, e esta é a razão do seu primeiro teste de livre arbítrio, ainda no Jardim do Éden, - a tentação de comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, que lhes era proibido. Mesmo sendo proibido, deixou a mostra e ao alcance para sua livre escolha de comer ou não comer.

Pode até parecer um paradoxo espiritual, - Deus nos dá o livre arbítrio mas, ao mesmo tempo conhece nossas escolhas. Entretanto não se trata de um paradoxo se considerarmos a existência dos seus vários “eus” dos universos paralelos a este, - cada um dos seus “outros” já fizeram uma decisão, sendo assim, sua "alma cósmica" já experimentou todas as possíveis decisões deste leque infinito de escolhas do livre arbítrio. Por esta razão, o multiverso colhe tudo decide em um calculo divino, que eu chamo de “percentagem do equilíbrio dos multiversos”, seu destino final.

Por exemplo; se por acaso 51% dos seus vários “eus” destes vários universos praticarem algo que ultrapasse o bem ou o mal, no equilíbrio da decisão final, de vida ou de morte, e estas erros ou acertos tiverem a mesma semelhança, - nesta computação total das escolhas, está também o conhecimento de Deus da sua escolha solitária. Sendo assim, quando a maioria dos seus vários “eus” nestes outros universos tomam uma decisão errada ou certa, esta decisão dentro da maior porcentagem fica como sendo o querer de Deus.

Esta talvez seja a razão de questionarmos algumas coisas e acontecimentos na vida, como por exemplo; alguém nasce, vive uma vida praticando o bem, tem uma boa família, nunca fez o mal pra ninguém e repentinamente, acontece uma tragédia familiar que abala nossa compressão espiritual, ou até morre sem conhecer a salvação, e como na logica cristã a bondade sem Deus não leva ninguém a salvação, este homem bom foi aparentemente condenado ao sofrimento eterno por não ter o salvador como ancora pessoal, mas, a explicação estaria definida assim: Este que você pode conhecer aqui nesta realidade, pode ter praticado o bem, mais os seus múltiplos dos outros universos podem ter deito tanto mal que no calculo universal da porcentagem, este acabou em desvantagem solitária, e ao se tratar de uma única alma cósmica, este também teria as mesmas possibilidades de praticar o mal.

Sabemos que sociólogos e psicanalistas não compreendem certas diretrizes da maldade, como por exemplo: por vezes temos noticias de pessoas que foram criadas em lares extremamente violentos, tiveram todas as oportunidades de se envolver com drogas, foram até acometidas de traumas quando criança, e quando crescem são pessoas de bem, tendo a força de escolherem o caminho certo, onde tem outras que vivenciaram o contrario, tiveram todas as oportunidades sociais quando criança, foram bem educadas com muito amor, e ao crescerem se transformam em assassinos, - isso revela uma inclinação cósmica desta alma corrompida em todas as esferas do multiverso.

Entretanto, temos que considerar que, podemos também ser testemunhas aqui neste nosso universo de alguém que teve estas mesmas vivencias boas e se transformaram em assassinos, mas no decorrer de suas vidas elas também são transformadas para o bem, pela simples razão de existir uma maior porcentagem desta pessoa em outros universos que praticam o bem, por isso que julgar a partir desta constatação ainda é complicado, pois mesmo parecendo ruim, pode ser apenas uma faceta de uma pequena porcentagem de maldade desta pessoa.

É então que nos perguntamos, por que Deus deixou acontecer tal coisa com uma pessoa tão boa? Na verdade, não sabemos como foi o proceder dos vários “eus” habitantes dos vários universos paralelos desta pessoa que julgamos ser boa, se na “percentagem do equilíbrio dos multiversos” os outros dessa pessoa aparentemente boa, não foi semelhante a um psicopata assassino, ou até pode ter sido uma tragédia para evitar segundo os cálculos divinos, um mal ainda maior.

=Na sabedoria divina, tudo neste multiversos é calculado num verdadeiro “efeito borboleta”, cada coisa deve seguir seu rumo como realmente aconteceu, e só o Deus de infinita sabedoria enxerga as várias condutas e possíveis resultados infinitos das escolhas tomadas no futuro de cada uma dessa “alma cósmica” habitantes de vários outros “eus” desta pessoa aparentemente boa, pois Deus enxerga na 4° dimensão do atemporal , calcula o leque do livre arbítrio infinito, e ver o “quebra cabeças” que monta o quadro todo, razão essa que nos dá a oportunidade de não julgar a decisão de Deus.

A única forma de subverter um destino calculado e quase predestinado dentro deste livre arbítrio da “percentagem do equilíbrio dos multiversos” é a entrega deste mesmo livre arbítrio e vontade total a Deus, ao fazer isso as chances de proteção divina e salvação eterna potencializam-se consideravelmente para o bem, e para a salvação.

Uma das forças mais extremas e arrebatadoras que repercutem entre os universos paralelos ao ponto de mudar trajetórias e destinos em nuances repentinos de decisões, é o arrependimento sincero a Deus. O arrependimento tem o poder de voltar no tempo, no leque das escolhas já escolhidas de forma errada e tomar emprestado uma escolha certa de um dos seus outros “eus” e assim mudar a porcentagem do equilíbrio da decisão final de condenação do homem.

Em suma, esta teoria tem respaldo científico, mais principalmente tem um fator testemunhal em cada um de nós, pois temos esta impressão de vida, de premonição de algo que não vimos ainda, de déjà-vu, de inconsciente coletivo, de insight de sabedoria como um registro akáshico, que na verdade é uma comunicação, uma pequena e talvez falha na Matrix dos universos paralelos assim acessamos as experiências desses outros “eus” instantaneamente quando estes estão vivenciando aquela situação.

O que acontece já aconteceu em algum universo paralelo ao nosso, assim toda e qualquer decisão que você já quis tomar, o seu outro “eu” já tomou, todo e qualquer erro que você já decidiu cometer ou decidiu não cometer e suas consequências, já foi cometido em outro universo paralelo a este.

Na física quântica, a existência dos múltiplos universos está cada dia sendo confirmada pelos experimentos da fenda dupla, onde um fóton subatômico de luz é lançado em um determinado mecanismo contendo duas fendas, o fóton de luz tem o direito a fazer duas escolhas, se comportar como “ondas de luz” ou se comportar como “partículas de luz”, mas estranhamente, ele se comporta com as duas naturezas ao mesmo tempo.

O experimento chegou a conclusão que, quando alguém observa o fóton de luz, ela se comporta como partícula, e quando alguém não está observando, ela se comporta como onda de luz, isso é o "Princípio da incerteza de Heisenberg". Isso e outros experimentos corroboram para a afirmação da existência de universos paralelos ao nosso que tem outras escolhas e formas.

Portanto, existem vários de você, mais existe uma única alma que liga o leque das múltiplas escola do livre arbítrio, lhe dando a oportunidade de ter feito qualquer coisa, escolhas ou maldades ou bondades nas varias vidas vivenciadas neste exato momento cósmico. E o mais importante, cada um desses seus vários “eus” dessas múltiplas realidades já tomaram uma decisão, nisto não há destino, há escolhas.

Lililson
Enviado por Lililson em 26/06/2018
Reeditado em 28/05/2024
Código do texto: T6374069
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