A EDUCAÇÃO PELO TRABALHO
Bastante oportuno o editorial do Diário do dia 7 de janeiro, que fala da importância dos serviços prestados pela AMOA. De fato, essa entidade tem sido uma benção na vida de milhares de jovens, que através dela tiveram sua entrada no mercado de trabalho formal facilitada e orientada. Posso falar da AMOA com conhecimento de causa porque fui seu fundador e primeiro presidente. Junto com Lilian Ranieri, Maria Amélia Rodrigues e Antonio Prieto Morilla nós implantamos em Mogi a primeira entidade filantrópica do Estado de São Paulo a aplicar, de pleno, as disposições da lei 10.097 de 19 de dezembro de 2000. Foi muito difícil, no início, convencer empresários a aderir ao novo modelo de educação pelo trabalho, e principalmente desfazer a desconfiança das autoridades, que viam nesse modelo uma porta aberta para a exploração do trabalho do menor. Mas nós provamos o contrário e em menos de dois anos as próprias autoridades estavam indicando o modelo AMOA para outras entidades que se propunham a trabalhar nesse sistema. Contamos, para isso, com importantes parcerias como a Associação Comercial de Mogi, através do Programa Degrau e da REBRAF, com o programa se tornou depois o Aprendiz do Futuro. Na época vinha gente de todo o Brasil conhecer o modelo AMOA para implantá-lo em suas cidades.
Hoje são centenas de entidades pelo Brasil que fazem esse tipo de trabalho. Mudaram um pouco as condições e a forma de fazê-lo. Mas o espírito continua o mesmo. É através dessas entidades que milhares de jovens entram no mercado formal de trabalho e se tornam cidadãos úteis, principalmente graças ao ensinamento lá recebido. Vale lembrar, em referência ao editorial, que a AMOA, nos seus primeiros cinco anos de vida tinha pólos de treinamento em dez bairros da periferia de Mogi, oferecendo treinamento e oportunidade de trabalho para mais de 500 jovens e adolescentes por ano. Na época, uma profícua parceria entre a Prefeitura de Mogi e a AMOA, através do Programa Agente Jovem, levava esse serviço aos bairros mais carentes da cidade.
Assim, a oportuna reivindicação feita no editorial do Diário já foi realidade no passado. Poderia sê-lo no presente e poderá ser no futuro. Principalmente nesta época em que o mercado de trabalho mais demite do que admite, experiências como essa não podem ser perdidas. Nem negligenciadas, mas sim ampliadas. Se está difícil até para profissionais bem preparados, como não estará para jovens e adolescentes que sequer tiveram a primeira experiência de emprego?
Resta lembrar que a vida tem que ser ganha de algum modo. Quem não aprende a fazê-lo por bem, forçosamente o fará por mal. Cada dia as organizações criminosas estão cooptando, com mais eficiência, a nossa juventude e adolescência para os seus quadros. A sociedade organizada está perdendo essa guerra e pouco estamos fazendo para reverter esse quadro.
A AMOA está fazendo a sua parte. Parabéns ao Diário pelo reconhecimento.
Bastante oportuno o editorial do Diário do dia 7 de janeiro, que fala da importância dos serviços prestados pela AMOA. De fato, essa entidade tem sido uma benção na vida de milhares de jovens, que através dela tiveram sua entrada no mercado de trabalho formal facilitada e orientada. Posso falar da AMOA com conhecimento de causa porque fui seu fundador e primeiro presidente. Junto com Lilian Ranieri, Maria Amélia Rodrigues e Antonio Prieto Morilla nós implantamos em Mogi a primeira entidade filantrópica do Estado de São Paulo a aplicar, de pleno, as disposições da lei 10.097 de 19 de dezembro de 2000. Foi muito difícil, no início, convencer empresários a aderir ao novo modelo de educação pelo trabalho, e principalmente desfazer a desconfiança das autoridades, que viam nesse modelo uma porta aberta para a exploração do trabalho do menor. Mas nós provamos o contrário e em menos de dois anos as próprias autoridades estavam indicando o modelo AMOA para outras entidades que se propunham a trabalhar nesse sistema. Contamos, para isso, com importantes parcerias como a Associação Comercial de Mogi, através do Programa Degrau e da REBRAF, com o programa se tornou depois o Aprendiz do Futuro. Na época vinha gente de todo o Brasil conhecer o modelo AMOA para implantá-lo em suas cidades.
Hoje são centenas de entidades pelo Brasil que fazem esse tipo de trabalho. Mudaram um pouco as condições e a forma de fazê-lo. Mas o espírito continua o mesmo. É através dessas entidades que milhares de jovens entram no mercado formal de trabalho e se tornam cidadãos úteis, principalmente graças ao ensinamento lá recebido. Vale lembrar, em referência ao editorial, que a AMOA, nos seus primeiros cinco anos de vida tinha pólos de treinamento em dez bairros da periferia de Mogi, oferecendo treinamento e oportunidade de trabalho para mais de 500 jovens e adolescentes por ano. Na época, uma profícua parceria entre a Prefeitura de Mogi e a AMOA, através do Programa Agente Jovem, levava esse serviço aos bairros mais carentes da cidade.
Assim, a oportuna reivindicação feita no editorial do Diário já foi realidade no passado. Poderia sê-lo no presente e poderá ser no futuro. Principalmente nesta época em que o mercado de trabalho mais demite do que admite, experiências como essa não podem ser perdidas. Nem negligenciadas, mas sim ampliadas. Se está difícil até para profissionais bem preparados, como não estará para jovens e adolescentes que sequer tiveram a primeira experiência de emprego?
Resta lembrar que a vida tem que ser ganha de algum modo. Quem não aprende a fazê-lo por bem, forçosamente o fará por mal. Cada dia as organizações criminosas estão cooptando, com mais eficiência, a nossa juventude e adolescência para os seus quadros. A sociedade organizada está perdendo essa guerra e pouco estamos fazendo para reverter esse quadro.
A AMOA está fazendo a sua parte. Parabéns ao Diário pelo reconhecimento.