A LIBERDADE... (...). "O Que Significa DEÍSMO? - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo". + (CIÊNCIA - 8ª parte) - 31ª parte.

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e uma PANACEIA*.

Artigo Extra.

Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo.

+ (CIÊNCIA – 8ª parte).

31ª parte.

MONOTEÍSMO – Doutrina que admite um só DEUS. (página 1166).

MONOTEÍSTA – (mono + teísta). 1. Sequaz do monoteísmo. 2. Que se refere ao monoteísmo. (página 1166).

NATURALISMO – (natural + ismo). 1. Estado do que é produzido pela NATUREZA, 2. Doutrina FILOSÓFICA e RELIGIOSA dos que reconhecem em tudo apenas obra da NATUREZA, independente de qualquer intervenção sobrenatural. 3. Belas-artes e Literatura. Reprodução fiel da NATUREZA. 4. Opinião dos que atribuem à NATUREZA o poder de curar todas as doenças. (página 1193).

NATURALISTA – (natural + ista). 1. Que diz respeito ao naturalismo. 2. Baseado na NATUREZA. 3. Pessoa que se ocupa das CIÊNCIAS NATURAIS. 3. Pessoa partidária no naturalismo na literatura, em arte ou filosofia. (página 1193).

Ciências DURAS e MOLES.

As ÁREAS ou CADEIRAS de estudo CIENTÍFICOS podem ser distinguidos em CIÊNCIAS DURAS e CIÊNCIAS MOLES, e esses termos às vezes são considerados sinônimos dos termos CIÊNCIA NATURAL e SOCIAL, respectivamente.

Os proponentes dessa divisão argumentam que as "CIÊNCIAS MOLES " não usam o MÉTODO CIENTÍFICO, admitem EVIDÊNCIAS anedotais ou NÃO SÃO MATEMÁTICAS, ainda somando-se a todas uma "falta de rigor" em seus métodos.

Os oponentes dessa divisão das CIÊNCIAS respondem que as "CIÊNCIAS SOCIAIS " geralmente fazem sistemáticos estudos estatísticos em ambientes estritamente controlados, ou que essas condições não são aderidas nem sequer pelas CIÊNCIAS NATURAIS, a citar-se que a BIOLOGIA COMPORTAMENTAL depende do trabalho de campo em ambientes não controlados, e que a ASTRONOMIA não pode realizar EXPERIMENTOS, apenas observar condições limitadas.

Os oponentes dessa divisão também enfatizam que cada uma das atuais "CIÊNCIAS DURAS" sofreram uma similar "falta de rigor" em seus primórdios.

O fato é que para uma TEORIA classificar-se como CIENTÍFICA a mesma têm de obedecer a todos os rigores do MÉTODO CIENTÍFICO sem contudo transcendê-lo.

Ao tomarem-se para comparação as "CIÊNCIAS SOCIAIS " e as "CIÊNCIAS EMPÍRICAS ", há certamente um número muito maior de TEORIAS à beira do "abismo" que separa as TEORIAS CIENTÍFICAS das não CIENTÍFICAS no primeiro caso.

O leitor deve sempre verificar por si mesmo, ao lidar com as TEORIAS encontradas nas CIÊNCIAS SOCIAIS, se estas realmente são TEORIAS CIENTÍFICAS, ou não.

CIÊNCIAS NOMOTÉTICAS e IDEOGRÁFICAS.

“Foto: Wilhelm Windelband, primeiro a esboçar a distinção entre CIÊNCIA NOMOTÉTICA e IDEOGRÁFICA”.

Uma outra classificação das CIÊNCIAS se apoia nos métodos empregados.

O primeiro esboço desta distinção é atribuído ao FILÓSOFO alemão do século XIX, Wilhelm Windelband.

Uma primeira distinção desta ordem pode ser feita entre as CIÊNCIAS NOMOTÉTICAS e as CIÊNCIAS IDEOGRÁFICAS.

As “CIÊNCIAS nomotéticas” são baseadas no coletivismo metodológico, e se preocupam em estabelecer leis gerais para fenômenos susceptíveis de serem reproduzidos, com o objetivo final de se conhecer o UNIVERSO.

Fazem parte destas CIÊNCIAS a FÍSICA e a BIOLOGIA, e também algumas CIÊNCIAS SOCIAIS como a Economia, a Psicologia ou mesmo a Sociologia.

As “CIÊNCIAS ideográficas” são baseadas no individualismo metodológico, e se preocupam em estudar o singular, o único, as coisas que não são recorrentes.

Quer seja um fato ou uma série de fatos, a VIDA ou a NATUREZA de um ser humano, ou de um povo, a natureza e o desenvolvimento de uma língua, de uma RELIGIÃO, de uma ordem jurídica ou de uma qualquer produção literária, artística ou CIENTÍFICA.

O exemplo da História mostra que não é absurdo considerar que o singular possa constituir-se em um objeto para abordagem CIENTÍFICA.

Campos Interdisciplinares.

O termo "CIÊNCIA" é às vezes usado de forma não usual - ou seja, em sentido lato - junto a áreas de estudo que guardam interdisciplinaridade com áreas verdadeiramente CIENTÍFICAS e que por tal também fazem uso dos MÉTODOS CIENTÍFICOS - ao menos em parte - ou ainda junto a quaisquer estudos que aspirem ser explorações cuidadosas e sistemáticas dos objetos com os quais lidam.

Incluem-se como exemplos a CIÊNCIA da computação, a CIÊNCIA da informação e a CIÊNCIA ambiental.

Tais áreas acabam até mesmo por serem inclusas nas classificações acima mencionadas.

É importante contudo ressaltar que a definição de CIÊNCIA em acepção ESTRITA permanece inviolada, e ao se lidar com tais CIÊNCIAS, devem-se tomar os devidos cuidados.

COMUNIDADE CIENTÍFICA.

“Foto: Fachada da Royal Society, em Londres, Inglaterra”.

A COMUNIDADE CIENTÍFICA consiste no corpo de CIENTISTAS, suas relações e interações, e nos meios necessários à manutenção destas.

Ela é normalmente dividida em "SUB-COMUNIDADES ", cada uma trabalhando em um campo particular dentro da CIÊNCIA.

Contudo, assim como a CIÊNCIA é única, também o é a COMUNIDADE CIENTÍFICA.

INSTITUIÇÕES.

As SOCIEDADES CIENTÍFICAS para a comunicação e para a promoção de ideias e EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS existem desde o período da RENASCENÇA.

A mais antiga instituição que ainda existe atualmente, é a Accademia dei Lincei, na Itália.

As ACADEMIAS de CIÊNCIA NACIONAIS são instituições especiais - geralmente atreladas e apoiadas pelos GOVERNOS - que existem em vários países.

As primeiras de que se tem notícia são a Royal Society, inglesa, fundada em 1660 e a Académie des Sciences, francesa, esta fundada em 1666.

Outras organizações nacionais incluem a National Scientific and Technical Research Council na Argentina, CSIRO na Austrália, Centre national de la recherche scientifique na França, Deutsche Forschungsgemeinschaft na Alemanha, CSIC na Espanha e Academia de CIÊNCIAS da Rússia.

Organizações CIENTÍFICAS internacionais, como International Council for Science, tem sido formadas para promover a cooperação entre as COMUNIDADES CIENTÍFICAS de diferentes países.

Recentemente, agências governamentais influentes tem sido criadas para dar suporte à PESQUISA CIENTÍFICA, incluindo a National Science Foundation nos Estados Unidos.

Literatura.

“Foto: Os LIVROS CIENTÍFICOS podem destinar-se tanto ao pessoal LEIGO quanto ao ESPECIALIZADO, sendo recorrentes na formação de pessoal qualificado. Na figura, "The Feynman Lectures on Physics" - uma coleção de livros que todo FÍSICO ou interessado por FÍSICA conhece”.

São publicadas literaturas CIENTÍFICAS de vários tipos. As REVISTAS CIENTÍFICAS comunicam e documentam os resultados de PESQUISAS feitas em UNIVERSIDADES e nas várias INSTITUIÇÕES de PESQUISA, servindo como um arquivo de registro da CIÊNCIA.

A primeira REVISTA CIENTÍFICA, Journal des Sçavans, a qual seguiu-se a Philosophical Transactions, teve sua primeira edição publicada em 1665.

Desde essa época o número total de periódicos ativos tem aumentado constantemente.

Em 1981, uma estimativa do número de REVISTAS CIENTÍFICAS e TÉCNICAS sendo publicadas resultou em 11.500 periódicos distintos.

Atualmente o Pubmed lista quase 4.000 PERIÓDICOS apenas sobre as CIÊNCIAS MÉDICAS.

A maioria das REVISTAS CIENTÍFICAS cobre um único campo CIENTÍFICO e publica as PESQUISAS dentro desse campo, mostrando-se geralmente de interesse apenas ao pessoal pertinente à área dada a especificidade da linguagem e profundidade do conteúdo.

Contudo a CIÊNCIA tem se tornado tão penetrante na sociedade moderna que normalmente é considerado necessário comunicar os feitos, notícias e ambições dos CIENTISTAS para um número maior de pessoas e não apenas aos ESPECIALISTAS.

As revistas como a New Scientist, Science & Vie e Scientific American são dirigidas ao público LEIGO.

São feitas para um grupo maior de leitores e provêem um SUMÁRIO NÃO-TÉCNICO de áreas populares de PESQUISA, incluindo descobertas e avanços notáveis em certos campos de PESQUISA como FÍSICA, BIOLOGIA,QUÍMICA, GEOLOGIA, ASTRONOMIA, e diversos outros.

Os LIVROS CIENTÍFICOS figuram como um divisor de águas no que se refere ao público alvo, estando presentes de forma rotineira não apenas nas ACADEMIAS de CIÊNCIAS - ao serem usados como material de apoio nas etapas de formação de pessoal - como também em bibliotecas ou acervos pessoais de um grande número de cidadãos interessados por CIÊNCIAS, sendo acessíveis em princípio ao público leigo bem como aos profissionais da área.

Os livros educacionais destinados ao ensino médio relativos às disciplinas CIENTÍFICAS são exemplos de LIVROS CIENTÍFICOS, assim o sendo também livros destinados aos cursos mais avançados em áreas afins.

Contudo, qualquer que seja o público alvo, um LIVRO CIENTÍFICO mantém-se sempre fiel aos pressupostos da CIÊNCIA buscando divulgar de forma correta as TEORIAS que encerram, bem como as relações entre estas.

Do outro lado, o gênero literário da FICÇÃO CIENTÍFICA - fantástica por princípio - trabalha com a imaginação do público ao DISTORCER as IDEIAS CIENTÍFICAS, e às vezes os MÉTODOS da CIÊNCIA.

Embora a FICÇÃO CIENTÍFICA de HOJE possa tornar-se REALIDADE AMANHÃ - sendo a BOMBA NUCLEAR um CLÁSSICO EXEMPLO - os LIVROS CIENTÍFICOS e de FICÇÃO CIENTÍFICA certamente têm naturezas muito distintas.

Esforços recentes para intensificar ou desenvolver ligações entre disciplinas CIENTÍFICAS e NÃO-CIENTÍFICAS como a Literatura ou, mais especificamente, a Poesia, incluem a pesquisa CIÊNCIA da Escrita Criativa desenvolvida pelo Royal Literary Fund.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.

PANACEIA* - Uma ORDEM SUPERIOR determinou a substituição do vocábulo.

Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), terça-feira, 03 de maio de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Recanto das Letras – Transcrição parcial do artigo “O Que Significa DEÍSMO”, de autoria do Príncipe da Soledade, publicado no dia 02 de fevereiro de 2016. (2) – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Encyclopaedia Britannica do Brasil – Companhia de Melhoramentos de São Paulo – Indústrias de Papel - 11ª EDIÇÃO – 1989 – páginas 1166 e 1193 – (II volume). (3) – Wikipédia. (4) – Outras fontes.