A LIBERDADE... (...). "O Que Significa DEÍSMO? - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo". + (CIÊNCIA - 5ª parte) - 28ª parte.

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e uma PANACEIA*.

Artigo Extra.

Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo.

+ (CIÊNCIA – 5ª parte).

28ª parte.

LIVRE-ARBÍTRIO – Filosofia. Faculdade do homem de determinar-se a si mesmo. Plural: livre-arbítrios. (página 1057).

LÓGICO – 1. Que se refere à lógica. 2. Conforme as regras da lógica. 3. Coerente, racional, consequente, discursivo, teórico. 4. O que resulta da ordem natural das coisas; natural: Consequência lógica. 5. Humorístico. Finório, manhoso. 6. Aquele que estuda lógica ou é versado nesta CIÊNCIA. 7. Função lógica.: A função crítica do pensamento; o adjetivo se opõe a ilógico ou irracional. 8. Plano lógico.: Plano de elaboração das ideias como formulação teórica; o adjetivo aí se opõe a EMPÍRICO. (páginas 1060 e 1061).

MATEMÁTICA e o MÉTODO CIENTÍFICO.

A MATEMÁTICA é essencial para muitas CIÊNCIAS. A função mais importante da MATEMÁTICA na CIÊNCIA é o papel que ela desempenha na expressão de MODELOS CIENTÍFICOS.

Colher dados a partir da OBSERVAÇÃO bem como HIPOTETIZAR e PREVER geralmente requerem MODELOS MATEMÁTICOS e um extensivo uso da MATEMÁTICA.

Apesar de todos os ramos da MATEMÁTICA terem suas aplicações em CIÊNCIA - mesmo áreas "puras" tais como a TEORIA NUMÉRICA e a TOPOLOGIA - há de se mencionar que os ramos matemáticos mais utilizados na CIÊNCIA incluem o CÁLCULO e a ESTATÍSTICA.

Em verdade, o cálculo foi desenvolvido por ISAAC NEWTON como uma ferramenta necessária para este resolver os problemas de FÍSICA com os quais se preocupava.

Uma análise rigorosa mostra que não é possível desvincularem-se a HISTÓRIA da MATEMÁTICA da HISTÓRIA da CIÊNCIA, principalmente no que concerne às CIÊNCIAS NATURAIS tais como a FÍSICA ou a QUÍMICA, onde esta prevalece como uma LINGUAGEM UNIVERSAL.

Embora certamente presente em menor nível em algumas CIÊNCIAS SOCIAIS, a Matemática encontra-se de alguma forma presente em todas as CIÊNCIAS visto que a LÓGICA é um ramo da MATEMÁTICA.

“Foto: Resultados da famosa Experiência de Michelson-Morley expressos via linguagem matemática adequada.”

A TEORIA da MEDIDA é fundamental à representação verossímil e correta dos resultados experimentais.

Alguns pensadores vêem os matemáticos como CIENTISTAS, considerando os experimentos físicos como não essenciais ou as provas matemáticas como equivalentes a experimentos.

Outros não vêem a Matemática como CIÊNCIA, já que ela não requer TESTE EXPERIMENTAL de suas TEORIAS e HIPÓTESES.

Embora a decisão sobre quem está certo ou errado recaia mais uma vez sobre os ombros da FILOSOFIA e seus FILÓSOFOS - é há uma área FILOSÓFICA especialmente dedicada à Matemática - em qualquer caso não é uma discussão FILOSÓFICA se a Matemática é ou não uma linguagem natural e universal, e por tal uma ferramenta extremamente útil na descrição do UNIVERSO, indispensável à CIÊNCIA.

Alvo dos FILÓSOFOS e demais personalidades, a definição de matemática, vez ou outra, passa pelos mesmos apertos que a definição de CIÊNCIA.

Richard Feynman disse "A Matemática não é real, mas se sente real. Onde é esse lugar?"

Enquanto que a definição favorita de Bertrand Russell sobre a Matemática é: "O assunto no qual nunca sabemos do que estamos falando nem se o que estamos dizendo está certo."

Em qualquer caso, não é uma discussão FILOSÓFICA se a Matemática é ou não uma ferramenta válida para a descrição do UNIVERSO.

A Matemática é uma linguagem natural, e por tal fundamentalmente necessária à CIÊNCIA.

É importante ressaltar que, em vista do MÉTODO CIENTÍFICO, a matemática, por si só, não é uma CIÊNCIA, contudo esta é certamente a linguagem da CIÊNCIA.

Dentre todas as possíveis linguagens que poderiam ser usadas para a descrição da NATUREZA em alternativa à matemática, a matemática é, em proporção similar à de um ÁTOMO para todo o UNIVERSO conhecido, a mais versátil, simples, e eficaz, e por tal, a unanimemente eleita: simplesmente indispensável.

Em palavras simples: "A NATUREZA se escreve - ou seria escreve-se - em linguagem matemática!"

OBJETIVOS.

“Foto: A CIÊNCIA tem objetivos definidos, e embora nem sempre acerte na mosca, ela esforça-se ao máximo para fazê-lo, e mantém-se sob intenso e CONSTANTE TREINO.”

A CIÊNCIA não se considera dona da VERDADE ABSOLUTA e inquestionável.

A partir do RACIONALISMO CRÍTICO, todas as suas "VERDADES" podem ser quebradas, bastando apenas UM PINGO de EVIDÊNCIA.

A CIÊNCIA pois cria MODELOS e destes tira conclusões acerca da realidade intrínseca e inerente ao UNIVERSO NATURAL, valendo-se para tal de OBSERVAÇÕES cautelosas da NATUREZA, de EXPERIMENTAÇÃO, e dos FATOS destas resultantes.

A CIÊNCIA não é uma fonte de julgamentos de valores subjetivos, apesar de poder certamente tomar parte em casos de ÉTICA e POLÍTICA PÚBLICA ao enfatizar as prováveis consequências naturais das ações tomadas.

O que alguém projeta não apenas a partir de HIPÓTESES CIENTÍFICAS válidas mas também a partir de bases oriundas de outras áreas de CONHECIMENTO que não as CIENTÍFICAS não se configura em um tópico CIENTÍFICO, e o MÉTODO CIENTÍFICO não oferece qualquer assistência ou corroboração para quem deseja fazê-lo dessa maneira.

A JUSTIFICATIVA CIENTÍFICA - via refutação - para muitas coisas é, ao contrário, frequentemente exigida e, por questão de LÓGICA, espera-se que VÁLIDA, mesmo em áreas fora da CIÊNCIA.

Faz-se claro contudo que, nestes casos, os valores dos julgamentos sobre o que concerne à CIÊNCIA - tais como VERACIDADE e CIENTIFICIDADE da questão - são intrínsecos à CIÊNCIA.

O objetivo subjacente - o propósito da CIÊNCIA para a SOCIEDADE e indivíduos - é o de produzir MODELOS ÚTEIS da REALIDADE.

Tem-se dito que é virtualmente impossível fazerem-se inferências a partir dos SENTIDOS HUMANOS que realmente descrevam o que "é".

Por outro lado, como dito, a CIÊNCIA pode fazer PREDIÇÕES baseadas em TEORIAS oriundas das OBSERVAÇÕES, e é inegável que essas PREDIÇÕES geralmente beneficiam a sociedade ou indivíduos humanos que fazem uso delas.

Por exemplo, a FÍSICA NEWTONIANA, e em casos mais extremos a RELATIVIDADE, nos permitem COMPREENDER e PREDIZER desde a DINÂMICA de uma uma bola de bilhar e o efeito que terá em outras até trajetórias de SONDAS ESPACIAIS e SATÉLITES.

Do efeito em uma bola de futebol ao voo de um avião passando certamente pela construção de casas e edifícios, deve-se muito à MECÂNICA de NEWTON.

As CIÊNCIAS SOCIAIS nos permitem predizer (com acurácia limitada até agora) coisas como a turbulência econômica e também permitem melhor entender o comportamento humano, o que leva à produção de modelos úteis da sociedade e consequências como a elaboração de políticas governamentais mais adequadas visto que encontram-se empiricamente suportadas.

A FÍSICA, a QUÍMICA e a BIOLOGIA juntas têm transformado nossa vida diária ao fornecerem a estrutura TECNOLÓGICO-CIENTÍFICA necessária para se transferir o árduo labor antes diretamente posto pela NATUREZA sobre nossos ombros à maquinaria auxiliar que hoje nos cerca.

Nos tempos modernos, essas disciplinas CIENTÍFICAS segregadas estão cada vez mais sendo utilizadas conjuntamente a fim de produzirem-se modelos e ferramentas cada vez mais complexos.

Em resumo, a CIÊNCIA produz MODELOS ÚTEIS sobre o UNIVERSO NATURAL os quais nos permitem fazer PREDIÇÕES e construir equipamentos de apoio cada vez mais úteis.

A CIÊNCIA tenta descrever o que é e procura dizer o que pode ser, mas não é capaz de impor o que é ou o que será - o que é impossível de se fazer para razões NATURAIS.

Procura fazer com que a NATUREZA jogue a nosso favor, e não contra nós, sem contudo afrontá-la.

A CIÊNCIA é uma ferramenta útil… é um corpo crescente de entendimento que nos permite identificarmo-nos mais eficazmente com o meio ao nosso redor e nos permite decidir sobre a melhor forma de adaptarmo-nos e evoluirmos como uma sociedade unida, contudo independentemente.

“Foto: A CIÊNCIA é uma atividade coletiva, por razões práticas, e por definição. Na foto, Niels Bohr, Werner Heisenberg, Wolfgang Pauli, Otto Stern, Lise Meitnere outros, em um colóquio com o ganhador do Prêmio Nobel de Física, em 1937”.

O INDIVIDUALISMO é uma suposição tácita subjacente a muitas bases empíricas da CIÊNCIA que trata a CIÊNCIA como se ela fosse puramente uma forma de um único indivíduo confrontar a NATUREZA, TESTANDO e PREDIZENDO HIPÓTESES.

Ao rigor da análise, contudo, a CIÊNCIA é sempre uma atividade coletiva conduzida por uma COMUNIDADE CIENTÍFICA.

Isso pode ser demonstrado de várias maneiras. Mesmo o resultado mais básico e trivial proveniente da CIÊNCIA é comunicado com uma LINGUAGEM.

É por tal de se esperar que os valores das COMUNIDADES CIENTÍFICAS permeiem a CIÊNCIA que elas produzam.

FILOSOFIA da CIÊNCIA.

Ver também: Lista de FILÓSOFOS da CIÊNCIA.

A EFICÁCIA da CIÊNCIA a tornou assunto de questionamento FILOSÓFICO.

A FILOSOFIA da CIÊNCIA busca entender a natureza e a justificação do CONHECIMENTO CIENTÍFICO e suas implicações ÉTICAS.

Tem sido difícil fornecer uma explicação do MÉTODO CIENTÍFICO definitiva que possa servir para distinguir a CIÊNCIA da NÃO-CIÊNCIA, e, mesmo que para um CIENTISTA a fronteira mostre-se precisa e clara, há em princípio argumentos FILOSÓFICOS legítimos sobre exatamente onde estão os limites da CIÊNCIA, e tais são traduzidos no que é conhecido como problema da demarcação.

Há, no entanto, um conjunto de preceitos principais que possuem um consenso entre os FILÓSOFOS da CIÊNCIA e dentro da COMUNIDADE CIENTÍFICA.

Por exemplo, é universalmente aceito que deve ser possível testar independentemente as HIPÓTESES e TESES CIENTÍFICAS de outros CIENTISTAS para que sejam aceitas pela COMUNIDADE CIENTÍFICA.

Há diferentes escolas do pensamento na FILOSOFIA do MÉTODO CIENTÍFICO.

O NATURALISMO METODOLÓGICO mantém que a investigação CIENTÍFICA deve aderir aos ESTUDOS EMPÍRICOS e verificação independente como processo para desenvolver e avaliar apropriadamente as explicações naturais de FENÔMENOS OBSERVÁVEIS.

Desse modo o NATURALISMO METODOLÓGICO rejeita explicações SOBRENATURAIS, ARGUMENTOS de AUTORIDADES e ESTUDOS OBSERVACIONAIS TENDENCIOSOS.

O RACIONALISMO CRÍTICO por outro lado afirma que a observação não tendenciosa não é possível, e que a demarcação entre explicações classificadas como "naturais" e "sobrenaturais" é arbitrária.

No lugar deste critério ela propõe a FALSEABILIDADE como o limite para as TEORIAS EMPÍRICAS (CIENTÍFICAS) e falsificação como o método empírico universal.

O RACIONALISMO CRÍTICO, uma corrente do racionalismo em princípio definida pelo FILÓSOFO austro-britânico Karl Popper rejeita a maneira como o EMPIRISMO descreve a conexão entre TEORIA e OBSERVAÇÃO.

É afirmado que as TEORIAS não derivam das OBSERVAÇÕES, mas que as OBSERVAÇÕES são feitas à luz das TEORIAS, e o único jeito que uma TEORIA pode ser afetada pela OBSERVAÇÃO é quando esta entra em conflito com aquela.

Ele propõe que a CIÊNCIA deveria se contentar com a eliminação racional dos erros em suas TEORIAS, não em buscar a sua verificação (como afirmar certeza, ou PROVA, e CONTRAPROVA provável.

Tanto a proposta como a falsificação de uma TEORIA são apenas um caráter metodológico, conjectural e tentador no racionalismo crítico).

O INSTRUMENTALISMO rejeita o conceito de verdade e enfatiza apenas a utilização das TEORIAS como instrumentos para explicar e predizer fenômenos.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.

PANACEIA* - Uma ORDEM SUPERIOR determinou a substituição do vocábulo.

Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), terça-feira, 03 de maio de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Recanto das Letras – Transcrição parcial do artigo “O Que Significa DEÍSMO”, de autoria do Príncipe da Soledade, publicado no dia 02 de fevereiro de 2016. (2) – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Encyclopaedia Britannica do Brasil – Companhia de Melhoramentos de São Paulo – Indústrias de Papel - 11ª EDIÇÃO – 1989 – páginas 1057, 1060 e 1061 – (II volume). (3) – Wikipédia. (4) – Outras fontes.