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O planeta Terra que chamamos de nosso mundo (world) não é uma esfera perfeita. Uma teia (web) invisível cobre o planeta, que tem mais de 2/3 coberto por água (water). Um dia europeus impulsionados pelo vento (wind) e ao sabor das ondas (wave) navegaram para o Oeste (W), e acharam um caminho (way). Descobriram e ocuparam terras que chamaram de um mundo selvagem (wild world). Um escrivão (writer) da frota enviou um manuscrito (writing) anunciando uma descoberta, e o nome de uma madeira (wood) abundante. Auto declararam-se brancos (white). Estabeleceram armazéns (warehouse) para seus comércios, garantidos por um poder (warrant) em embarcações de grande capacidade (weight). E tentaram impor um trabalho (work) ao habitante nativo.

Viajar é investigar e descobrir, obter novos conhecimentos. Desbravaram um novo mundo e abriram janelas (windows) de conhecimento, lutando (war) contra vermes (worm) que desconheciam. Como magos (wizard) de um conhecimento, e com astucia de lobos e conquistadores (wolf) em alcateias combateram o conhecimento de caciques e pajés. A partir de seu mundo (world) no Hemisfério Norte (HN), o colonizador olhou para o Hemisfério Sul (HS) como um o mundo invertido e abaixo de suas visões e percepções.

Desde o início o mundo vive em contradições e oposições, com diferenças que tendem a se aprender e ensinar algo com uma convivência: dia e noite, o bem e o mal; homem e mulher, womam e mam (W/M); direita e esquerda, acima e abaixo; HN e HS; N (Norte) e S (Sul), L (Leste) e W (Oeste).

De acordo com o momento histórico, avanço do conhecimento ou avanço tecnológico, o nosso planeta pode ser visto de diferentes formas. Primeiro o homem achou que a Terra era plana e que o mar desabava no espaço, junto ao horizonte. Com a Astronomia e as observações astronômicas, chegou-se a novas conclusões. Com os eclipses e as fases da Lua chegou-se ao entendimento que a Terra era redonda, já que projetava uma sombra circular ou semicircular sobre a Lua. Com a navegação marítima foi possível observar que grandes construções e elevações iam diminuindo ao se distanciar do porto, e ocorria de forma contraria quando embarcações se aproximavam de terra firme. E surge em nossa mente a imagem de um marinheiro em uma gávea gritando: “terra á vista”. Juntando as informações marítimas e as observações celestes, enumeraram-se de modo científico as provas de redondeza da Terra.

Novas ondas (wave) de conhecimento surgiram. Com novas observações e novos cálculos, dados mais precisos e exatos foram se somando e aprimorando um conhecimento. Mais tarde chegou-se ao entendimento que a Terra era redonda com um achatamento nos polos. Daí a visão do planisfério com uma teia formada por latitudes e longitudes que mostra achatamentos, ao N e ao S. Com os fios da teia se

juntando no Polo Norte e no Polo Sul no globo terrestre. Em algum momento o planeta foi denominado ter uma forma peroidal, a forma de uma pera com um dos hemisférios mais destacado.

Primeiro o homem investigou o mundo a pé, depois usou cavalos e carroças. Investigou com embarcações e aviões. Cada vez mais uma nova visão da superfície terrestre ganha nova interpretações e novos conhecimentos. Quem observa primeiro e obtém novas informações, tem maiores chances de construir um conhecimento. Quem domina um conhecimento, determina um poder. Agora se coloca satélites no espaço para observar a Terra.

E o homem com a necessidade de olhar o planeta, a partir do espaço sideral lançou foguetes e naves espaciais. E cada vez o homem chega mais longe tentando encontrar a casa de Deus e confirmar suas teorias bíblicas da formação do mundo e do Universo.

Quem chega mais longe pode ter uma ideia melhor do comportamento celeste e terrestre. Daí a necessidade de satélites que possam observar os movimentos e a modificação do ambiente, e do homem, sobre a superfície terrestre. Uma base na Lua vai ser o ponto de melhor observação da Terra. E cada um terá que fazer o melhor com informações encontradas na internet: www – world wide web; transformando em What a Wonderful World, como disse Louis Armstrong.

Roberto Cardoso (Maracajá)
Enviado por Roberto Cardoso (Maracajá) em 18/11/2015
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