Os tentáculos da corrupção parece chegar á comunidade científica.

De acordo com a reportagem da Revista Veja desta semana, intitulada "A CIÊNCIA DE CAMARADAS, a comunidade científica revolta-se contra o projeto do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, - aquele que tentou fazer um tetraplégico andar com ajuda de um exoesqueleto mecânico comandado por estímulos de implantes neurais no paciente, na abertura da Copa do Mundo no Brasil, sem êxito, porque o paciente só conseguiu se erguer com ajuda de dois assistentes,- que recebeu 33milhões de reais do Ministério da Ciência e Tecnologia pelo espetáculo fracassado. E não fica só nisso, a ONG comandada por ele, o Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont, arrancou do Ministério da Educação, em julho deste ano, assombrosos 247,6 milhões de reais para terminar de construir até 2017 um centro de pesquisa na cidade de Macaíba no Rio Grande do Norte. Segundo a reportagem isso é mais que um terço do que custou o fenomenal robô Phillae que pousou no cometa 67P há um mês. Isso equivale a 50% da verba para auxílio a pesquisa do principal órgão brasileiro de fomento à ciência, a CNPq. Sabe qual o é retorno para nós contribuintes? Nenhum. Detalhe: todo cientista para receber verbas tem que submeter seus projetos a especialistas e apresentar garantias. Nada disso foi exigido de Niconelis. A presidente da SBPC ( Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência) enviou uma carta ao Ministério da Educação pedindo informações. O Ministério Público terá que investigar se esse favorecimento se deve apenas a sua amizade com o ex-presidente Lula e a cúpula do PT, conclui a reportagem de Leonardo Coutinho, de Natal.