Kuhn e o Método Científico.
Para Kuhn, atividade cientifica exige um acordo entre um grupo de pessoas que estão envolvidas a analisar diversas formas de paradigmas; os cientistas têm de estar de acordo sobre quais são os fatos relevantes que serão objeto do tratamento cientifico; Kuhn chama a atenção do paradigma que é um modelo de estudo que origina um conhecimento para o campo científico.
Um exemplo de paradigma é a Segunda Lei de Newton que um determinado grupo de estudo vai usar para estabelecer outras formas de teorias cientificas a partir do pensamento newtoniano da Segunda Lei.
Sobre o conhecimento normal que Kuhn vai chamar atenção no texto é que esse conhecimento tem como objetivo não trazer novas teorias cientificas, mas levantar uma questionamento coletivo sobre velhas teorias de outros paradigmas. Um determinado paradigma consegue montar o que Kuhn chama de "quebra cabeça", o qual vai mostrar as habilidades e engenhosidades que o cientista tem de ter diante do que está sendo estudado.
O que estou querendo dizer com esse "quebra cabeça" é que o método de estudo cientifico funciona como um jogo, onde você tem as peças e todo uma regra. Você não pode sobrepôr uma peça a outra, pois elas tem de se encaixar perfeitamente até montar todo o "quebra cabeça".
Kuhn faz uma abordagem sobre ciência anômala e ciência normal. O que é ciência anômala? É uma situação típica do conhecimento científico quando não há a formação, por exemplo, de como podemos resolver problemas científicos para encontrar uma determinada solução do que se é esperado. Com o conhecimento anômalo, não se tem a montagem de todo um "quebra cabeça", gerando anomalias.
A Revolução Cientifica começa quando surgem essas anomalias gerando uma crise na área de pesquisa. O fato é quando quando uma anomalia ocorre, há uma "quebra" de um determinado paradigma com o intuito de desenvolver um novo paradigma aberto para discursos entre grupos de estudos científicos.
Kuhn vê o ensino da Ciência em sala de aula como uma apresentação de anomalias, fazendo com que os alunos possam questionar velhas teorias e criar um novo modelo de conhecimento sobre o que está sendo comprovado cientificamente. O desafio maior do aprendizado é especular, criar grupos de estudos para entender o "quebra cabeça" posto em questão.