Sobre o Indutivismo.
Durante muitos séculos, os gregos antigos usavam apenas as especulações na natureza para chegar a uma descoberta baseada nas observações. Não havia um conhecimento sistemático e científico nessa época até o Iluminismo.
Conhecimento científico é conhecimento provado. A ciência é baseada no que podemos ver, ouvir, tocar, etc. A partir de um ponto de vista mais popular, o conhecimento observado, sensitivo, faz parte do conhecimento indutivista. Daí podemos partir da explicação sobre o indutivismo ingênuo para mostrar que, antes de começar a observar um determinado fenômeno ou evidência científica, é preciso que nossos órgão dos sentidos estejam normais.
Qualquer observação precipitada pode fazer com que existam erros na interpretação sobre tais fenômenos observados, principiante quando fazemos com preconceitos.
Um bom exemplo de indutivismo ingênuo é quando um observador vê Marte, em um tempo específico, em um local específico do céu. Ao contrário do indutivismo, o conhecimento cientifico diria que Marte, assim como todos os planetas que conhecemos de nosso sistema solar se movem elipticamente ao redor do Sol. Dizer que os planetas giram ao redor do Sol, de forma elíptica, faz parte do conhecimento científico que pode ser generalizado objetivamente.
O indutivismo tem a sua lógica e é aceita, principalmente, entre os empiristas. Para os epistemólogos que dizem que o conhecimento científico não se baseia em observações, o indutivismo passa a ser visto como algo que não se sustenta logicamente, principalmente para Popper.
Outro problema da indução, para muitos epistemólogos, é que quanto maior o número de observadores, menos chance de se comprovar algo cientificamente - cada observador tem a sua interpretação um tanto particular; enxergar com os olhos não é mesmo que enxergar com o cérebro e isso nos traz um grande esclarecimento sobre o que pode ser interpretado.