O MUNDO DAS DUALIDADES
Tudo o que encontramos no mundo possui uma característica dual, mas isso não é por acaso, pois tudo deriva dos conceitos alimentados há séculos desde o estudo do começo da vida: no conceito cristão encontramos Adão e Eva, nas filosofias chinesas encontramos o Yin e Yang, para os hindus o conceito se resume à Shiva e Shakti, na ciência era o Próton e o Elétron.
Enfim, partindo dessa cosmo-gênese dualista, acabamos por rotular tudo o que nos cerca: o certo e o errado, o bonito e o feio, o positivo e o negativo, o macho e a fêmea, etc. E partindo dessa rotulação tendemos a julgar e a classificar tudo o que nos cerca e ainda entendemos que todos devem usar os mesmos critérios e julgar da mesma forma, caso contrário, novamente vamos rotular a outra pessoa. Esquecemos que também pode haver posições intermediarias e não podemos aceitar o que não estiver no mesmo polo de percepção que o nosso.
No campo etéreo onde habitam os sentimentos e as emoções, é mais difícil separar as coisas. As virtudes e inclinações são mais sutis e avaliar-se nesse estado é confuso, pois temos necessidade de criar nomes para os sentimentos.
Ora, talvez um dos grandes segredos da existência seja a busca do equilíbrio, e não pode haver equilíbrio tachando tudo e todos. A vida vai muito além disso, ninguém tem o direito de limitar a experiência humana à mera conceituação de certo/errado, bem/mau, deus/demônio.
A transcendência desse conceito pode proporcionar uma compreensão além de qualquer coisa que já experimentamos.
A compreensão da magnitude da vida não nos dá ordens, nós passaremos a aceitar o fluxo e teremos a possibilidade de expressarmos a vida em nós mesmos ao invés de vivermos em conflito com ela.
Tomaremos determinadas atitudes muitas vezes sem perceber, pois é a própria se expressando em nosso ser. Nós já não tomaremos tantas decisões, é a vida quem decidirá por nós e essa é talvez a ultima e maior decisão que poderemos tomar.
Quando a vida se expressa pelo nosso ser nós já não agiremos por impulso, por medo ou para formar uma moralidade. Nesse oceano sagrado chamado vida as atitudes exteriores não contam, o que importa realmente é o que vem de dentro. Pouco importa o que te disseram sobre Deus, pouco importa se você crê nele ou não, tampouco importa o que as religiões fizeram você acreditar. Enquanto você pratica superficialidades externas a vida vai passando.
Sim, eu tenho minhas crenças, mas não me apego a elas. Eu creio em algumas coisas, mas não ajo como se fossem as verdades absolutas. Talvez tudo seja diferente do que eu realmente penso, mas quer saber? Pouco importa! Quando chegar a minha hora eu terei a paz de saber que vivi a vida em sua plenitude e não deixei de espalhar amor por onde passei...
Leandro Servegnini
"Dizem que e o bem e mal andam juntos, são parceiros, são partes do mesmo, são os lados da moeda. Acredito que neste mundo tudo tem um equilíbrio. Luz e escuridão, Bem e mal, Certo e errado, Alegria e tristeza. Acredito que exista essa dualidade para reconhecermos que existem diferenças, que existem caminhos e que escolhemos o que queremos." (Solbarreto)
"O Mundo não é composto apenas de luz e nem tão somente de trevas, mas de ambas. Quanto maior for a luz, maior será a sombra que ela projeta. Bem e mal são conceitos extremamente relativos dependendo do ponto de vista de cada um." (Marcos Torrigo)
Tudo o que encontramos no mundo possui uma característica dual, mas isso não é por acaso, pois tudo deriva dos conceitos alimentados há séculos desde o estudo do começo da vida: no conceito cristão encontramos Adão e Eva, nas filosofias chinesas encontramos o Yin e Yang, para os hindus o conceito se resume à Shiva e Shakti, na ciência era o Próton e o Elétron.
Enfim, partindo dessa cosmo-gênese dualista, acabamos por rotular tudo o que nos cerca: o certo e o errado, o bonito e o feio, o positivo e o negativo, o macho e a fêmea, etc. E partindo dessa rotulação tendemos a julgar e a classificar tudo o que nos cerca e ainda entendemos que todos devem usar os mesmos critérios e julgar da mesma forma, caso contrário, novamente vamos rotular a outra pessoa. Esquecemos que também pode haver posições intermediarias e não podemos aceitar o que não estiver no mesmo polo de percepção que o nosso.
No campo etéreo onde habitam os sentimentos e as emoções, é mais difícil separar as coisas. As virtudes e inclinações são mais sutis e avaliar-se nesse estado é confuso, pois temos necessidade de criar nomes para os sentimentos.
Ora, talvez um dos grandes segredos da existência seja a busca do equilíbrio, e não pode haver equilíbrio tachando tudo e todos. A vida vai muito além disso, ninguém tem o direito de limitar a experiência humana à mera conceituação de certo/errado, bem/mau, deus/demônio.
A transcendência desse conceito pode proporcionar uma compreensão além de qualquer coisa que já experimentamos.
A compreensão da magnitude da vida não nos dá ordens, nós passaremos a aceitar o fluxo e teremos a possibilidade de expressarmos a vida em nós mesmos ao invés de vivermos em conflito com ela.
Tomaremos determinadas atitudes muitas vezes sem perceber, pois é a própria se expressando em nosso ser. Nós já não tomaremos tantas decisões, é a vida quem decidirá por nós e essa é talvez a ultima e maior decisão que poderemos tomar.
Quando a vida se expressa pelo nosso ser nós já não agiremos por impulso, por medo ou para formar uma moralidade. Nesse oceano sagrado chamado vida as atitudes exteriores não contam, o que importa realmente é o que vem de dentro. Pouco importa o que te disseram sobre Deus, pouco importa se você crê nele ou não, tampouco importa o que as religiões fizeram você acreditar. Enquanto você pratica superficialidades externas a vida vai passando.
Sim, eu tenho minhas crenças, mas não me apego a elas. Eu creio em algumas coisas, mas não ajo como se fossem as verdades absolutas. Talvez tudo seja diferente do que eu realmente penso, mas quer saber? Pouco importa! Quando chegar a minha hora eu terei a paz de saber que vivi a vida em sua plenitude e não deixei de espalhar amor por onde passei...
Leandro Servegnini
"Dizem que e o bem e mal andam juntos, são parceiros, são partes do mesmo, são os lados da moeda. Acredito que neste mundo tudo tem um equilíbrio. Luz e escuridão, Bem e mal, Certo e errado, Alegria e tristeza. Acredito que exista essa dualidade para reconhecermos que existem diferenças, que existem caminhos e que escolhemos o que queremos." (Solbarreto)
"O Mundo não é composto apenas de luz e nem tão somente de trevas, mas de ambas. Quanto maior for a luz, maior será a sombra que ela projeta. Bem e mal são conceitos extremamente relativos dependendo do ponto de vista de cada um." (Marcos Torrigo)