"A nova Gnose brasileira"
Em 1972, a Nova Gnose do V. M. Samael Aun Weor é trazida de São Paulo a Curitiba. Foi criada, na época, uma instituição chamada Movimento Gnóstico Cristão Universal do Brasil. E daqui, desta cidade de Curitiba, pela primeira vez a Nova Gnose do V. M. Samael Aun Weor ganha alcance e projeção nacionais, através da criação e do lançamento do primeiro curso por correspondência, estruturado num sistema de monografias semanais.
Em pouco tempo, mais de 3.000 (três mil) pessoas se inscreveram no curso, considerado um êxito enorme na época. Esse trabalho, inclusive, serviu de semeadura para o surgimento posterior de novos grupos gnósticos em diferentes partes do Brasil.
Foi dentro desse contexto que em 1973 o autor destas linhas históricas e, depois, idealizador da Escola Gnóstica, passou a ser, ao mesmo tempo, testemunha e personagem da pequena história gnóstica brasileira.
Jamais ia imaginar que, 30 anos depois, estaria, com mais alguns, dando continuidade à própria história da Gnose no Terceiro Milênio, aqui no Brasil.
Foi também durante esse mesmo período que surgiram outros estudantes em São Paulo, Minas, Paraná e Rio Grande do Sul que acabaram, depois, se convertendo em destacados líderes da gnose brasileira, alguns ainda trabalhando neste momento.
Embora muitos tenham desistido do caminho e da busca, são esses antigos estudantes que se tornaram responsáveis pelo desenvolvimento da Nova Gnose no Brasil. Pode-se dizer que esta foi a segunda fase, a qual perdurou até 1977, quando houve o desencarne do Mestre Samael.
Para aqueles que encabeçavam o Movimento Gnóstico no Brasil (incluindo a testemunha que escreve este texto) esta fase foi muito difícil e conturbada. A Nova Era ainda não era um modismo, nem havia ganho as páginas dos jornais e das revistas. Basta dizer que, nessa época, a Editora Três lançava no Brasil a revista PLANETA e, logo em seguida, a primeira coleção em fascículos de Homem, Mito & Magia.
De parte do grande público havia, de um lado, muita curiosidade e, de outro, muitos preconceitos e muito desprezo pelo esoterismo e pelo nosso trabalho em particular (visto como coisa do diabo). Para complicar, o país vivia a repressão da ditadura militar e, por causa disso, nossa mensagem política, não era divulgada para não sermos enquadrados como uma ameaça à segurança nacional.
Mas, havia agentes do DOI-CODI e do SNI (organismos de espionagem e repressão do governo militar da época) infiltrados em nosso meio, para saber de perto se aquele pequeno e "brancaleônico" grupo gnóstico tivesse a intenção e o poder de subverter a ordem do país ou representássemos algum perigo para a ordem vigente. Porém, o incrível aconteceu: vários desses agentes se converteram à gnose e um deles até hoje lidera um grupo aqui em Curitiba.
Já em meados e finais da década de 70 diversos grupos gnósticos novos haviam se formado no Brasil, somando-se às centenas que já atuavam em toda a América Latina.
Depois, veio a década de 80, com toda sorte de divisionismos e disputas institucionais – e o Brasil conheceu de perto o surgimento de inúmeros aventureiros estrangeiros que por aqui passaram semeando desordens, conflitos e disputas.
Atualmente, nós da Igreja Gnóstica do Brasil, preferimos ficar distantes de toda sorte de divisionismos e aventureiros. Por isso, até hoje somos vistos como uma instituição “diferente” – porque nunca fomos matriciados pelos costumes e hábitos tradicionais presentes naqueles grupos que se tornaram filiados e/ou dependentes de estranhos que por nosso país passavam.
A Igreja Gnóstica do Brasil tem uma história própria de autonomia e autodeterminação e uma tradição que nos remete diretamente (sem intermediários) às raízes da Nova Gnose e do Mestre Samael. Nossa história e iniciação institucionais são únicas e incomparáveis no Brasil; fomos agraciados e crescemos e alcançamos a maturidade trilhando um caminho muito próprio [que foi muito difícil] – e é isso o que temos a oferecer aos que batem às portas de nossa Escola. Nós vivemos em carne e osso tudo que hoje ensinamos.
Em 1972, a Nova Gnose do V. M. Samael Aun Weor é trazida de São Paulo a Curitiba. Foi criada, na época, uma instituição chamada Movimento Gnóstico Cristão Universal do Brasil. E daqui, desta cidade de Curitiba, pela primeira vez a Nova Gnose do V. M. Samael Aun Weor ganha alcance e projeção nacionais, através da criação e do lançamento do primeiro curso por correspondência, estruturado num sistema de monografias semanais.
Em pouco tempo, mais de 3.000 (três mil) pessoas se inscreveram no curso, considerado um êxito enorme na época. Esse trabalho, inclusive, serviu de semeadura para o surgimento posterior de novos grupos gnósticos em diferentes partes do Brasil.
Foi dentro desse contexto que em 1973 o autor destas linhas históricas e, depois, idealizador da Escola Gnóstica, passou a ser, ao mesmo tempo, testemunha e personagem da pequena história gnóstica brasileira.
Jamais ia imaginar que, 30 anos depois, estaria, com mais alguns, dando continuidade à própria história da Gnose no Terceiro Milênio, aqui no Brasil.
Foi também durante esse mesmo período que surgiram outros estudantes em São Paulo, Minas, Paraná e Rio Grande do Sul que acabaram, depois, se convertendo em destacados líderes da gnose brasileira, alguns ainda trabalhando neste momento.
Embora muitos tenham desistido do caminho e da busca, são esses antigos estudantes que se tornaram responsáveis pelo desenvolvimento da Nova Gnose no Brasil. Pode-se dizer que esta foi a segunda fase, a qual perdurou até 1977, quando houve o desencarne do Mestre Samael.
Para aqueles que encabeçavam o Movimento Gnóstico no Brasil (incluindo a testemunha que escreve este texto) esta fase foi muito difícil e conturbada. A Nova Era ainda não era um modismo, nem havia ganho as páginas dos jornais e das revistas. Basta dizer que, nessa época, a Editora Três lançava no Brasil a revista PLANETA e, logo em seguida, a primeira coleção em fascículos de Homem, Mito & Magia.
De parte do grande público havia, de um lado, muita curiosidade e, de outro, muitos preconceitos e muito desprezo pelo esoterismo e pelo nosso trabalho em particular (visto como coisa do diabo). Para complicar, o país vivia a repressão da ditadura militar e, por causa disso, nossa mensagem política, não era divulgada para não sermos enquadrados como uma ameaça à segurança nacional.
Mas, havia agentes do DOI-CODI e do SNI (organismos de espionagem e repressão do governo militar da época) infiltrados em nosso meio, para saber de perto se aquele pequeno e "brancaleônico" grupo gnóstico tivesse a intenção e o poder de subverter a ordem do país ou representássemos algum perigo para a ordem vigente. Porém, o incrível aconteceu: vários desses agentes se converteram à gnose e um deles até hoje lidera um grupo aqui em Curitiba.
Já em meados e finais da década de 70 diversos grupos gnósticos novos haviam se formado no Brasil, somando-se às centenas que já atuavam em toda a América Latina.
Depois, veio a década de 80, com toda sorte de divisionismos e disputas institucionais – e o Brasil conheceu de perto o surgimento de inúmeros aventureiros estrangeiros que por aqui passaram semeando desordens, conflitos e disputas.
Atualmente, nós da Igreja Gnóstica do Brasil, preferimos ficar distantes de toda sorte de divisionismos e aventureiros. Por isso, até hoje somos vistos como uma instituição “diferente” – porque nunca fomos matriciados pelos costumes e hábitos tradicionais presentes naqueles grupos que se tornaram filiados e/ou dependentes de estranhos que por nosso país passavam.
A Igreja Gnóstica do Brasil tem uma história própria de autonomia e autodeterminação e uma tradição que nos remete diretamente (sem intermediários) às raízes da Nova Gnose e do Mestre Samael. Nossa história e iniciação institucionais são únicas e incomparáveis no Brasil; fomos agraciados e crescemos e alcançamos a maturidade trilhando um caminho muito próprio [que foi muito difícil] – e é isso o que temos a oferecer aos que batem às portas de nossa Escola. Nós vivemos em carne e osso tudo que hoje ensinamos.