O Fundamento do Desenvolvimento Humano em uma Perspectiva Evolucionista e Econômica.
O Fundamento do Desenvolvimento Humano em uma Perspectiva Evolucionista e Econômica.
O processo de humanização desenvolveu-se sob a teoria da evolução formulada por Darwin, compreendida através da ideia central do trabalho, como determinante na formação do homem, por uma perspectiva marxista da análise.
Sendo o mesmo responsável pela produção de todas as formas de riquezas, por outro lado, é também fundamental para transformar o caminho da evolução de símio para o ser humano, a formulação do desenvolvimento da linguagem construída.
O que é indispensável no entendimento de tal formulação? A compreensão da trajetória do lastro dialético substanciado no materialismo histórico, na evolução e humanização, Marx e Darwin.
A pergunta importante é: como foi possível tal mecanismo, a ideia fundamental a qual precisamos compreender diz a respeito da concepção materialista e dialética em relação ao trabalho humano.
O conceito desenvolvido é que o homem interfere na natureza, transformando- a por intermédio do trabalho, modificando, objetivando suprir as necessidades dos homens na mecanicidade evolutiva em todos os aspectos da vida real.
Obviamente, a mudança radical foi desenvolvida há milhões de anos. Qual a ideia da tese evolucionista de Darwin em relação a Marx?
Primatas com certas características não estariam aptos para sobreviver humanamente, diferentemente do homem, sem o aperfeiçoamento da linguagem e sua sociabilidade. Portanto, a evolução antes de ser um fato biológico é essencialmente político.
As transformações das características e habilidades ao longo dos anos na modificação superando elos intermediários, anteriores ao desenvolvimento humano. Quais seriam essas características?
O surgimento da bipedia, o uso manual dos objetos na transformação de instrumentos práticos, a encefalização, o aumento do cérebro, o domínio do fogo e o mecanismo do surgimento da linguagem.
Sem tais acontecimentos, o homo sapiens, jamais deixaria de ser um símio,
sendo que o processo de humanização é histórico e globalizante, ocorrendo com toda espécie, ao longo do tempo e, letamente os símios, uma parte deles foi mudando para transformar-se em hominídeos, posteriormente em humanos.
Desse modo, não tem sentido falar de humanização sem levar em consideração o materialismo dialético, fruto do materialismo histórico marxista, o que significa compreender a contradição entre o corpo e a alma, do ponto de vista da acepção metafísica.
O ser humano é uma composição avançada, não tem como falar de uma separação inexistente a proposição anterior, como se fossem duas realidades, sem a compreensão de sua relação física.
O corpo humano produz as determinações econômicas, a mente, as representações como produto químico do cérebro em uma relação precípua, Marx e Antônio Damásio, neurocientista.
O homem é uma unidade entre corpo e alma como todos os demais membros que formam sua realidade, na perspectiva da replicação biológica da vida, Darwin.
O primata transformou-se em Homo Sapiens. Ao reconhecer tal existencialidade, levou-o à humanização, superando estágios inferiores em ambos os aspectos.
O homem biológico e econômico, Darwin e Marx, estudos comparativos da genética e do DNA, fundamentados nos neodarwinistas, modelos sociais, sedimentados em desenvolvimento econômico com o desenvolvimento humano, os neomarxistas.
As transformações do corpo que ocorreram no processo de evolução levaram naturalmente também às mudanças do cérebro, funções de cognição melhor elaboradas no mecanismo do desenvolvimento humano.
O fundamento desse entendimento possibilitou a numerosos estudiosos no campo da psicogenética, aplicados ao desenvolvimento intelectual na definição da Pedagogia construtivista e outras formas de Ciências como a Biologia evolucionista e a Filosofia do materialismo histórico, Piaget e Vygotsky, entre outros.
O que é notório nesse processo de humanização é o reconhecimento de que o homem não é um fator isolado, necessita da sociedade e das formas políticas para sua sobrevivência, no desenvolvimento da sua evolução biológica, Marx.
No entanto, a articulação da linguagem, produção do bem estar social da ética e moral, na construção dos estágios do desenvolvimento político econômico.
O homem é, com efeito, o desenvolvimento da linguagem e a produção das ideologias diversas, contraditórias ao próprio modo de vida na sociedade produtiva inseridas em seus tempos históricos.
Portanto, sob essa ótica, o Homo Sapiens deve ser encarado interdisciplinarmente, no que tange suas variáveis e, não tão somente no seu aspecto biológico, como também compreendido na sua complexidade como reflete Edgar Morin.
Autor: Edjar Dias de Vasconcelos...