DEMOCRATIZAÇÃO DA PEDAGOGIA DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA DE INSTRUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL

Dar aos nossos indivíduos a possibilidade de promoção à tecnologia é pô-los em intrínseca contextualização com o meio. Não obstante a necessidade de se reeducar, especialmente aos mais tardios em conhecimento, o uso pedagógico da tecnologia como ferramenta de moldagem e aprendizagem oferece-nos a possibilidade de re-introduzir o indivíduo no pensamento coletivo, no que tange às possibilidades de acesso ao saber e à conformação enquanto cidadão, cujo meio exige, tenha respostas ao estímulo social, ao grupo em que pertence.

Nisso está a tecnologia plenamente apta, proposta e efetivamente disponível a equipar o indivíduo para o progresso pessoal; Claro que não é tarefa das mais fáceis, visto que ainda hoje muitos saem de suas escolas com alto déficit de aprendizagem e certamente isso produzirá os seus efeitos no conhecer e manejar a tecnologia; Outrossim, é que o acesso à todo o leque tecnológico ainda é prerrogativa dos mais abastados, exceto por uns poucos que de fato se esforçam para obter o maior número possível de aparelhamento tecnológico; Caso mais comum entre profissionais especificamente voltados para a área em questão.

O tema é ainda mais complexo quando o observamos a partir da sala de aula, da interação acadêmica entre o tradicional e o ensino digitalizado. Ainda há inúmeros indivíduos que pouco ou nunca se sentem no domínio da situação; É preciso uma análise individual do discente para entender essas discrepâncias observadas em salas de aula? Certamente que a resposta seria sim. Penso que seja uma das possibilidades, mas antes, acredito que é função do Estado se condicionar a oferecer estrutura tecnológica desde os primeiros passos escolares. Não seja isso utopia, mas que realmente estimule não apenas o discente, mas seus progenitores, exatamente aqueles cuja educação não foi subordinada a um contexto tecnológico;

Reeducar os tardios de conhecimento é fomentar nos pais o mesmo estimulo dado aos filhos. Não basta termos acesso à informação, mas é preciso mediar à relação tecnologia-homem, pois de outra forma, serão sempre dois estranhos que nunca se entendem; Urge um olhar no pretérito e outro com vislumbre futuro, fazem-se urgente uma crítica da educação e a partir dessa, acurar-se o quão imperioso se faz reeducar, promover tecnologia, desenvolver capacidades. E que não sejamos pais, tutores e professores “aplicadores”, sim mediadores, maestros de uma nova doutrina pedagógica, não tão nova, mas com roupagem de tecnologia.

Que seja a partir de nossas poltronas, a partir de nossos jogos com os filhos, enfim, de dentro do lar para a escola e dessa para o mundo, assim seja a tecnologia a ferramenta que dará a essa geração mais que conhecimento, mas possibilidade de transferir e, essencialmente, produzir conhecimento. Por tecnologia entendemos não apenas computadores e internet, mas também, e claro, celulares, televisão, (especialmente essas modernas, de alta resolução, com HDMI, conversores digitais, telas de LCD, Plasma, etc..;), leitores digitais, tablets, games, uma infinidade de outras coisas mais.

Poder levar ao indivíduo os bastidores da tecnologia é ampliar seus horizontes; Saber como se dá a seqüência de um game, de um filme, como se cria, desenvolve e se produz tecnologia é horizontar perspectivas e instigar a possibilidade de ser estes os criadores de amanhã. Sou contra a ditadura da tecnologia, todavia, um defensor da democratização e da pedagogia da tecnologia como ferramenta de instrução, desenvolvimento e inclusão social.

FidelisF
Enviado por FidelisF em 11/10/2013
Código do texto: T4520157
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