Falhas no MARKETING

O perigo é ser motivado por nada mais nada menos que dinheiro. Não pela paixão. Qualquer empresa pode ter problemas, a “coisa” fica interessante quando você transforma esses problemas em oportunidades de melhoras, mudanças e crescimento tanto profissional quanto pessoal. E quando falo de oportunidades não falo apenas de promover pessoas falo de promover sim, mas com consciência. Antes de promover alguém, observe se essa pessoa é apenas alguém muito habilidoso, pessoas habilidosas são muito fáceis de encontrar, mas pessoas comprometidas e HABILIDOSAS isso é ainda mais difícil. Crescer com qualidade, não com quantidade. Preparar pessoas é à base de um crescimento saudável. Não adianta promover alguém pelo bom trabalho se não existe ninguém para substituir essa pessoa que foi promovida. Deve-se olhar muito além de um bom trabalho. Olhe o caráter, os valores, observe se aquela pessoa consegue além de ser muito boa no que faz levar também outras pessoas a ser tão boas quanto ela. O mercado hoje valoriza quem inspira quem se posiciona no cargo almejado antes mesmo de tê-lo. É uma pena que algumas empresas sem visão ainda não tenham compreendido isso de forma construtiva. Essas empresas estão na margem do valor financeiro e não dos valores do coração. Isso é bom para o bolso e ruim para a alma. Quando algum funcionário toma INICIATIVA, o seu líder, aquele que “MANDA” vê isso como INTROMETIMENTO, como “Nossa! Fulano quer roubar meu cargo preciso dar um freio nele.” O crescimento de todos vem com o crescimento de cada um dos membros pertencentes da equipe, você só vai crescer se ao invés de “ FREAR” SEU COLEGA, você dar a ele um “DIRECIONAMENTO” Sinceramente é triste uma empresa aonde os funcionários não se veem como funcionários e sim como possuidores de cargos. Ainda mais triste é uma empresa aonde as pessoas promovem desenfreadamente para simular um crescimento interno que na verdade não existe. Essas empresas estão por toda parte, essas empresas enganam o consumidor e não porque querem, ou porque são desonestas, mas porque não acreditam no próprio produto que vendem. Pior ainda que isso são empresas que mais parecem rodízios de funcionários. A cada semana um rosto novo, a cada dia uma regra diferente, a cada minuto uma ideia que de nada vale. São empresas oscilantes, que oscilam tanto interna como externamente. A imagem que o cliente tem de uma empresa vai muito além do produto que ela vende a imagem é formada através de várias sensações. Vamos citar um exemplo, imagine que você decidiu fazer um curso de informática. Então você, consumidor vai a uma escola buscar informações. Ao entrar na escola você percebe que ela possui um ambiente completamente temático, o ambiente está “VIVO”, na TV nada de programas de fofoca, mas vídeo aulas de informática, exemplo de profissionais que seguiram carreiras nas áreas de curso oferecidas. E por ai vai, eu poderia passar a tarde toda aqui descrevendo ideias criativas e até mesmo ÓBVIAS de vender algo antes mesmo de falar preços, antes mesmo de assinar contrato antes mesmo de qualquer contato com o vendedor, antes mesmo de vender curso, você já venderia experiências, você já causaria emoções, ou seja, antes mesmo de qualquer palavra sua venda estaria 50% garantida. As pessoas são levadas pela emoção, queiram elas ou não a todo tempo estão recebendo estímulos quase imperceptíveis para consumir algo. O que me fascina de verdade é quando esses estímulos vão além do produto, o que me encanta é quando esses estímulos vão além da marca, vão além do tempo de mercado, além da satisfação empresarial. O que me fascina é quando o cliente não é visto como um “cifrão ambulante”, como o seu “ganha pão”. Pessoas que trabalham assim precisam mudar sua visão se é que possuem uma! O entra e sai de funcionários enfraquece a ideia de fidelização se cada dia existe um rosto diferente na empresa, ao contrário do que muitos pensam isso não é inovação, o cliente mesmo que involuntariamente vai levar aquela informação como uma falta de compromisso e obviamente não vai querer cada dia ter um atendimento feito por uma pessoa diferente. Imagine uma turma em que cada semana um professor diferente dá aula. Imagine uma venda cativada por uma pessoa e simplesmente “COMPRADA” por outra. O nome disso é falta de investimento interno. Assim como o cliente externo busca emoções, o seu cliente interno também busca o mesmo, ou seja, seus funcionários também buscam isso. Até muito tempo atrás as pessoas trabalhavam por aposentadoria, num passado não muito distante, trabalhavam por estabilidade. Hoje as empresas de sucesso motivam os funcionários a trabalhar por valores, a trabalhar pelo coração a pensar no seu crescimento a ganhar experiência naquilo que faz, não falo de experiência em carteira, mas de experiência de vida. Viva o agora! Invista agora! E lembre-se a emoção determina a QUALIDADE. Foi-se o tempo em que as pessoas trabalhavam somente por dinheiro. Se você que está lendo não sabe um motivo para estar na empresa em que trabalha hoje que não seja o dinheiro, ou o famoso “esquentar carteira” está na hora de repensar sua vida profissional.